sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Falsidade Natalina *Please! Deixe seu comentário*



Só porque é Natal, tem muita gente, aliás...tem milhões de pessoas que se transformam em seres piores do que já são. Conseguem fazer do Natal algo sujo e podre. São seres que, aproveitam do Natal para mostrarem o que tem de pior: o lado da falsa solidariedade, do embuste da caridade e da hipocrisia. Pessoas que se utilizam da data tão singela ou para penitenciarem-se pelos seus pecados ou para "crescerem" a custa de "migalhas" que tão "gentilmente" distribuem aos incautos. Creia, existe por aí doces "velhinhos" que se fossem despidos das suas fantasias e que se fosse possível ver suas almas, assustariam até os mais valentes de tão monstruosas que são as suas "faces do mal". Parece um assunto muito forte para o Dia de Natal, né? Mas pior do que falar sobre isso é saber que essas pessoas existem e estão no nosso meio. Eu gosto mesmo dos "papais noeis" das lojas. Tão doces... tão meigos... tão "pagos". Ótimo. Pelo menos você sabe que eles receberão seus salários por serem o "bom velhinho" e não virão depois bater na sua porta e pedir seu voto para sí ou para algum político que nem coragem de colocar uma fantasia e distribuir presentes tem. Outra coisa que acho ridículo do Natal é a falsidade! Affff... me enoja ver pessoas que se "detestam" trocarem presentinhos de "amigo oculto", beijinhos e abracinhos que todo mundo sabe que não são verdadeiros. Deveria existir no Natal algo chamado Amigo Oculto ou Inimigo Declarado, seria mais ou menos assim: Se você tirasse o nome de alguém que você realmente gosta, você daria um presente e se fosse aquela pessoa que te sacaneou o ano todo, que falou mal da sua vida, que tentou "puxar seu tapete" várias vezes, que fez sua "caveira" pro chefe... sabe, aquele FDP mesmo, você simplesmente lhe daria uma banana. Uma física, quem sabe até podre, dentro de uma caixa bem bonita e uma gestual, de preferência bem performática. Fico "passada" com aqueles sujeitos que tem a cara de pau de chegar em você e te dar um abraço com a maior desfaçatez e dizer com a "vozinha embargada": Feliz Natal, sendo que você sabe que a criatura abominável passou o ano todo com uma faca invisível na mão tentando te furar e ter o prazer de ver suas vísceras morais expostas. Dá vontade de mandar tomar bem naquele lugar mesmo. Pronto! Desabafei! Agora sim: Feliz Natal pra você. Isso é, se nos gostamos, agora, se você fizer parte do time que "me detesta" e só ta aqui xeretando pra ver se tem erros ou saber se vou escrever algo sobre você, perdeu seu tempo, não desperdiçaria meu tempo chutando cachorro morto e os votos de Feliz Natal, ah... esses não te pertencem, pelo menos saídos da minha boca, desculpe a sinceridade, mas isso faz parte de uma postura que adotei há alguns anos: abaixo à falsidade natalina. Beijos lindos da Feia.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Nossas Escolhas


Eu conversava com a Zete, que, aliás, tem sido a minha coadjuvante nos textos, sobre os resultados das escolhas que fazemos. Eu falava pra ela que, somos responsáveis pelas nossas escolhas e pelos resultados que elas produzem. Às vezes ficamos com “pena” ao ver a situação em que se encontram determinadas pessoas, mas se pararmos para analisar o porquê dele ou dela estar naquela “roubada” verificamos que, seu sofrimento é fruto de algo pelo qual a própria pessoa optou. Fazemos coisas sem pensar, falamos sem refletir, damos passos maiores que nossas pernas, metemos os pés pelas mãos. Assim somos. Não conseguimos ser racionais o tempo todo. Por mais que sempre peçamos aos céus sabedoria para conduzir nossa vida, nem sempre conseguimos utilizá-la quando necessário. Eu sempre me predisponho a contar até dez, mas nem sempre chego ao final da contagem e quando vejo, lá fui eu, já fiz minha escolha e nem sempre ela é a mais acertada, mas dentro do possível, tenho tentando não correr tantos riscos, ou pelo menos não me colocar em situação de risco. Tenho visto amigos que tem caído em profundo sofrimento por fazer coisas sem refletir, por "dar passo em falso", por "trocar o certo pelo duvidoso". Depois da conversa com a Zete na copa, fiz uma viagem ao passado e lembrei-me de algumas decisões erradas que tomei e que me prejudicaram e me marcaram pra sempre. Algumas experiências foram proveitosas, pois me fizeram amadurecer e me mostraram a necessidade da prudência e da cautela. É assim... aprendemos com os erros. Aprendi que o que não mata, fortalece e no meu caso, ensina. Perdi emprego na adolescência, perdi amigos, perdi bens, mas também ganhei... Ganhei experiência. Experiência suficiente para estar escrevendo sobre o assunto e poder dizer que, é importante na vida uma dose de loucura, mas é importante também uma dose maior ainda de sanidade e de consciência para entender que, do nosso presente depende o nosso futuro. Eu por exemplo, não quero nem pensar em comprometer meu futuro com escolhas mal feitas, com escolhas que me garantam satisfação momentânea. Minha escolha está feita: Ser feliz com segurança.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Balança do Querer

Já faz algum tempo, eu e uma amiga falávamos sobre a proporcionalidade do amor. Voltei a pensar nesse assunto, não só no quantitativo do amor, mas de outros sentimentos também. Freqüentemente ouvimos alguém falar: Ah.. mas eu amo fulano mais do que ele me ama, e se você perguntar porque a pessoa diz isso, é capaz dela não saber o porque da afirmação ou soltar uma resposta evasiva. Na verdade, sempre queremos ser amados na mesma medida com que amamos, ou pensamos que amamos. Como não é possível quantificar sentimentos, achamos que eles podem ser medidos em ações. Será? Será que todas as pessoas demonstram da mesma maneira? Claro que não! Tem pessoas que adoram ser servis, gentis e atenciosas quando gostam e, sobretudo quando amam, mas tem pessoas que tem dificuldade de demonstrar, ficam com vergonha de falar que gostam, que amam, que sofrem e que podem em determinado momento chorar de saudade, de tanto querer. Tem gente que não deixa aflorar seus sentimentos. Essas pessoas acham que essa atitude poderia ser interpretada como sinônimo de fraqueza, de fragilidade. Os machões de plantão que o digam... morrem de medo de serem pegos “amando” e assim, serem chamados de “sentimentalóides”. Adoro homem que chora. Acho lindo homem que diz: Te adoro. Homem que não tem vergonha de dizer que está “morto de paixão”. Ai ai... Bom... Voltemos a proporcionalidade do amor, que bom seria se houvesse uma balança específica para emoções, se os sentimentos pudessem ser medidos ou pesados. Pense bem: poderíamos trocar um quilo de amor por um quilo de carinho, ou um metro de saudade por um metro de alegria. Talvez todos os problemas do mundo pudessem ser resolvidos, ou não... Sempre existem os desonestos, aqueles que querem levar vantagem em tudo e esses certamente iriam querer trocar “sentimentos de primeira” por ‘falsas emoções’, por um “amor do Paraguai”. Sempre haveriam os prejudicados na balança do querer. É assim. Mas as coisas geralmente não são intencionais, ou são? Conheço pessoas que sabem que são amadas e se aproveitam disso para tirar proveito do outro. Sabem que se “fingirem” um afeto qualquer serão beneficiadas e assim o fazem. Aliás... conheço várias pessoas assim. Mas não as culpo. Quem é enganado sabe e aceita, muitas vezes inconscientemente. Isso porque muitas vezes preferimos um falso amor a ficar só. Optamos pelas falsas amizades à solidão. Queremos ser elogiados mesmo que isso nos custe alguma coisa. São pessoas que não se incomodam com o amor comprado, com o amor interesseiro, com o amor “egoísta”. Sempre falo isso, me incluo nesse grupo, até porque, é muito difícil saber quando somos amados ou queridos verdadeiramente... Os falsos são “experts” em ludibriar, mentir, fingir. Usam verdadeiras “camuflagens emocionais”. Infelizmente, tenho um imã gigantesco para seres assim. Bom... voltando a proporcionalidade... tenho quilos e quilos de amor e carinho pra trocar, mas já fique sabendo que quero numa medida razoável, ou pelo menos que se aproxime daquilo que te ofereço. Desejo que você possa trocar sentimentos em razões que não sejam “desarmonicamente desequilibradas” para você e lembre-se: se é impossível "quantificar"... pelo menos fique de olho na balança usando a sua intuição. Beijos.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Não Gostou? Coma Menos!!!

Estava conversando comigo mesma ontem, às vezes faço isso, mas sou normal (...) e falávamos justamente da dificuldade de ser uma pessoa autêntica e verdadeira nos dia de hoje. Confabulamos ainda das agruras de se assumir posturas, de ter um ponto de vista e defendê-lo, principalmente, se o julgamos imutável, mesmo sabendo que não existe nada “imutável”, já que estamos em constante transformação, seja física, psíquica ou emocional. É até inconcebível a idéia de que exista alguém que não aceite mudar, rever conceitos, avaliar situações e tentar, dentro do possível, adequar as mudanças ao seu entendimento. Precisamos estar sempre abertos quanto à questão de aceitar determinados fatos, isso hoje se torna vital, mas devemos estar também conscientes de que, existem aqueles conceitos que não devemos, em hipótese nenhuma, mudar. Quando alguém me pede para fazer algo que eu considero imoral, antiético ou que simplesmente eu convencionei que não é correto, eu não faço! Pode ficar com raiva, com ódio, pode “me limar” do rol de amigos, pode falar mal de mim, xingar, espraguejar, pode fazer o que fizer, não faço mesmo e ponto final. Graças a Deus, estou em uma situação que me permite essa escolha. Não preciso fazer "patifarias", nem me calar diante daquilo que eu considero "escroto" para manter meu emprego. Acho deplorável que pessoas por quase nada se prestem a fazer determinadas coisas ou se calem quando são as únicas que poderiam falar. As pessoas que me conhecem de verdade, sabem que não adianta me pedir pra fazer “maracutaias" que eu não faço. EU NÃO FAÇO!!! Sou imperfeita e cheia de falhas, mas no meu dia a dia, eu busco ser honesta. O mundo já está bastante “torto” sem a minha ajuda. Se cada um de nós fizesse a sua parte nesse sentido, o mundo seria menos desonesto e não teríamos tantas falcatruas e corrupção. Mas será que é possível um mundo mais limpo? Acredito que sim. Eu sei que isso parece utopia. Sonhos de quimera. Sei também que esse mundo parece só existir na minha cabeça, mas eu sei que ele existe na cabeça de outros milhões de pessoas e que se eu e esses outros milhões fizermos o que nos cabe, o mundo pode ser melhor. Não me arrependo de ser honesta e nem de fazer o bem, apesar de que, às vezes me cansa ver os desonestos, mentirosos, canalhas e cafajestes se dando bem. Acho um absurdo que os que não prestam, muitas vezes sejam “premiados” por seus maus atos. Mas esse julgamento e principalmente a punição não cabem a mim. Sei que eu tenho sido muito bem recompensada por ser como sou: Tenho recebido recompensas de onde menos espero. É... a roda da vida é simplesmente fantástica mesmo! Pra fechar essa postagem, deixando bem claro que não vou deixar de ser verdadeira e autêntica, ME DOA O QUANTO DOER, vou contar uma historinha da minha infância que se repetiu até o início da minha fase adulta: Ainda ecoam nos meus ouvidos as palavras da minha mãe quando ela dizia ou fazia algo que não me agrada. Eu resistia, “fechava a cara”, “amarrava o burro” "chorava" e ela ignorando a minha birra, placidamente dizia: “Não gostou? Coma menos.” Então é isso. Beijos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Eu Só Sei Gostar Muito!

Vivo tendo problemas com essa minha intensidade. Para minha sorte ou azar, não sei gostar pouco. Não aprendi a dosar sentimentos. Acho que a culpa é da minha mãe. Ela nunca chegou pra mim e disse: Filha, você tem que gostar só um pouquinho das pessoas ou você pode sofrer, “se machucar”. Desculpe-me mãe, mas como tenho que jogar a culpa em alguém e como sei também que a senhora não vai ler meu blog, a culpa é sua...*risos* Aliás... os filhos sempre culpam os pais pelo que lhes acontece de ruim, então, não quero ser exceção à regra. A Zete, minha amiga me disse um dia desses: “Seu coração é vagabundo!”. Zetinha, não diga isso do “probrezinho”...ele não é assim... eu o conheço bem. Juro! Ele só não aprendeu a gostar pouco, é meio destemperado e não tem critérios de seleção, vai logo gostando de qualquer um. Esse coraçãozinho ingênuo é receptivo a todo mundo e o pior: Gosta muito, muito... e muito. Sou do tipo que se “apaixona” pelas pessoas com facilidade. Me apego fácil. Constantemente sofro com isso. Nem sempre a pessoa me gosta com a mesma intensidade e o pior, nem sempre a pessoa quer “ser gostada” tanto assim. Às vezes, ela só quer uma amizade descompromissada e desinteressada e daí venho eu, com toda essa minha impulsividade e “amor” desmedido e estrago tudo. Quero ser gentil, amável, quero agradar, quero ficar perto, quero conversar, quero acarinhar, ou seja: eu quero “gostar muito” e não raro, afugento os pobres seres que acham que eu tenho “segundas” ou “terceiras” e até “quartas” intenções. Isso acontece porque hoje em dia as pessoas se previnem deste tipo de “comportamento”. Buscam isolamento e quando aparece um novo amigo, elas ficam “de orelhas em pé”. Ficam atentas, precavidas, de sobre aviso. Mas eu não sei fazer issooooooo... Alguém pode me ajudar? Indique-me um “remedinho”, pode ser uma poção, injeção, ungüento, pílulas, qualquer coisa! Se você me disser que tem uma escola que ensina a “gostar menos”, ela pode focar na Sibéria, Groelândia, Noruega e até na Patagônia, eu irei e serei a aluna mais aplicada e dedicada da turma. Será que tenho futuro como uma pessoa que não gosta tanto? Você conhece algum caso semelhante ao meu e que teve tratamento bem sucedido? Sabe, eu sou do tipo que chora de saudade da família, dos velhos e novos amigos, dos que já partiram, dos que viajaram, dos que nos esquecem, daqueles que muitas vezes nem lembram que existimos, daqueles que nunca vi. Viu? Gostar muito parece uma doença e enquanto a cura não chega, vou continuar assim: Gostando exageradamente. E naturalmente sofrendo até a exaustão. Beijos carregados de “bem querer”.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Zona de Conforto

Nos últimos dias tenho tido um comportamento que parece um pouco estranho à minha pessoa. Tenho feito uma transferência de responsabilidades, não sei se seria bem essa palavra... Exemplo: Se deixo de ir a uma festa, coloco culpa na “coleguinha” que não me ligou 300 vezes e nem veio me buscar pessoalmente me carregando no colo. Se não vou pra casa, coloco a culpa no apego dos meninos ao computador, então me faço de vítima, de abandonada, de rejeitada e tudo mais, quem me conhece bem, sabe desse meu lado melodramática de ser. Então... tenho pensado muito nisso. Incrível não é? Logo eu que sempre tenho uma boa palavra pra dar, agora me vejo um tanto “perdida”. Quero colo!!!! Não... isso não é anormal, afinal, não diz o velho ditado: Casa de ferreiro, espeto de pau? Pois é. Tenho tentado aplicar à minha vida as coisas que escrevo, os conselhos que dou, mas vejo que é bem mais fácil dar “palpite” quando o problema não é nosso. É mais fácil olhar a coisa de uma perspectiva mais crítica. Olhar o “furacão” do lado de fora sempre é mais seguro e sempre a nossa primeira opção. Tenho me sentido um pouco confortável demais. Tenho me sentido meio apática e desligada de coisas que antes eu achava serem cruciais para a minha sobrevivência. Não tenho pensado nos meus projetos sociais. Não tenho pensado nos meus projetos pessoais. Acho que todo mundo tem essa fase de “estagnação”. Deve ser o cansaço. Cansaço físico. Cansaço mental. Cansaço emocional, que considero o pior. Às vezes acho que isso é bom... sabe aquela historinha do passarinho que caiu no coco da vaca e é aconselhado a ficar lá quietinho, quentinho, sem se mexer? Pois é...estou me sentindo assim. Acho que estou preferindo ficar imóvel, estática, aproveitando o calorzinho das fétidas fezes a me estressar e correr o risco de ser devorada por algum predador que me espreita. Às vezes olho ao redor e vejo tantas pessoas “estranhas” que me entristeço só de pensar. Pessoas egoístas, egocêntricas, maldosas e venenosas... isso me deixa estafada. Às vezes sou mesmo imatura para lidar com sentimentos tão pérfidos. Daí fico assim... como estou hoje: Me sentindo acuada e na eminência de a qualquer momento ser atacada e devorada por esses seres detestáveis. Talvez não devesse colocar a culpa nelas pela minha tristeza. Viu? Já estou transferindo a culpa da minha tristeza para as “pobres pessoas” horrendas.*rindo muito aqui* Aliás... Ninguém tem culpa por eu estar triste, ou será que alguém tem? Será que você tem? Mas como já disse outras vezes: A tristeza é necessária e sempre que me sinto assim, eu agradeço, porque sei que da tristeza virá alguma grande reflexão e até uma grande idéia, mas enquanto elas não vêem... deixa eu ficar "paradinha" na minha zona de conforto. Beijos.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

0rgasmo? Não. Simplesmente... Prazer


Ouvi numa discussão em um programa de tv, um homem, talvez de 40 anos, não mais que isso, falando sobre as formas de prazer. Ele dizia que “ter orgasmo” e “ter prazer” são coisas absolutamente distintas. Na opinião dele, o homem não precisa necessariamente ejacular para ter prazer. Pensei muito sobre tudo isso, concordei. Juntei pensamentos meus e traduzi as palavras dele assim: “ Prazer quer dizer: Gostar de estar junto. Pode ser simplesmente tocar as mãos, afagar os cabelos, olhar meigamente nos olhos, trocar um ou vários abraços apertados.
Prazer é mais que "trocar fluídos”. Prazer é cuidado, preocupação. Prazer é atenção. Se prazer fosse simplesmente “gozar”, qualquer ato solitário seria suficiente. Sendo assim, todos os atos poderiam ser solitários. Uma “moça de matéria plástica” ou os “heróis” de todos os tamanhos e medidas, encontrados nas lojas de “brinquedinhos” seriam a realização plena e a solução ideal para a noites vazias, fossem quentes ou frias. Mas eles são gélidos. Eles não respiram. Não falam e nem ouvem. Podem atenuar, mas não resolvem. São paliativos. Prazer é muito mais: É trocar beijinhos antes, durante e depois. É perguntar se foi bom. É pedir desculpas se não foi tão bom. É perguntar: Posso tentar de novo? Quer tentar comigo? Prazer é dormir abraçado, mesmo sem fazer nada. É acordar e dar bom dia. É perguntar se você dormiu bem. É mandar uma mensagem no celular, no email ou nos sinais de fumaça apenas dizendo: Estou com saudade! Prazer é conversar. Falar de coisas úteis, fúteis e inúteis. Isso tudo dá prazer. Você deve dizer: Mas isso é carinho. E carinho não dá prazer? Seria um sexo tântrico? Não compliquemos. A vida pode ser bem mais simples com simples explicações. Sem tantas teorias. Sem tantas elucubrações cerebrinas.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Vou Te Tirar Pra Dançar


Para que duas pessoas possam dançar é necessário mais que desejo. É necessária uma vontade de estar junto. De ser par. Parceiro. É necessário um entrosamento. Um combinar de passos. Para se dançar de qualquer jeito, tudo é válido. Mas para dançar bem... Ah.. daí a coisa é diferente. O homem tem que conduzir a mulher, mas conduzi-la com doçura. Não impondo, apenas “guiando”. A mulher tem que fazer-se submissa. Terna. Receptiva ao comando. Os movimentos devem ser cadenciados. Ritmados. Se houver uma penumbra, melhor. Mas nada que enegreça demais o ambiente. Nada que torne o ato pesado. Devem existir cheiros agradáveis nos ar. Quem sabe prenuncio de mistura de odores. De líquidos. Não muito apressado. Não muito lento. Na cabeça: Nada. No coração: Tudo. Como na canção do Roberto: “braços que se abraçam. Bocas que murmuram. Palavras de amor. Enquanto se procuram”. Não se pode dançar com qualquer um. Não se pode eleger qualquer “partner”. O par tem que ser escolhido a dedo. Detalhe: Não pode ser o “dedo podre”. Não me diga que não sei dançar. Não me diga que não sabe dançar. Não me deixe sozinha no salão. Não me deixe dançar com qualquer um. Não pise no meu pé. Não pise em mim. E principalmente: Não diga que não quer dançar comigo!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Por Favor Me Ame


Nem sei quantas vezes pensei em cursar psicologia. No início eu deduzia que, talvez fosse por eu ter muito jeito para conversar, para dar “pitaco” na vida alheia e pela experiência filosófica aprendida nas “tantas e quantas” que a vida já me pregou e nos inúmeros livros e almanaques de banca de revista que já li. Mas hoje eu tenho uma nova resposta para essa necessidade de engendrar pelas áreas analíticas do comportamento humano. Na verdade, minha busca é de conhecimento interior, acho que gostaria de ser a minha própria analista, conversar sozinha deitada num divã bem confortável, olhando nos meus olhos em frente a um grande espelho e dizer, com um bloquinho nas mãos: Me fale tudo. Não esconda nada! Gostaria de falar e ouvir tantas coisas, que eu marcaria várias horas de sessão somente para mim. Tenho visto que preciso mais de ajuda do que sonha a minha vã filosofia. Tenho me sentido triste... Tristinha! Lembrei da música do Zeca Baleiro: “Ando tão a flor da pele que qualquer beijo de novela me faz chorar”. Mando sinais de fumaça, emito sons, faço ruídos, envio mensagens através de gestos que as pessoas parece que fazem questão absoluta e completa de ignorar. Minha infância, emocionalmente foi complicada. Sempre me senti “rejeitadadinha” e preterida aos meus irmãos que são filhos do segundo casamento da minha mãe. Fomos criados juntos, mas eu sempre sentia a predileção deles em relação a mim. E pra piorar, eu sempre dava motivos para que eles me “detestassem” ainda mais. Eu era teimosa, curiosa, geniosa, rebelde e desafiadora. Aliás, conservo esse jeito “meigo” de ser até hoje. Mas eu juro que eu tentava ser melhor. Eu fazia, servia, agradava. Eu queria ser amada do jeito que eu era. Não queria mudar. Hoje eu vejo que eu não podia mudar. E não mudei. Eu sou assim. A mesma estratégia que eu usava, eu continuo usando até hoje: Me dou muito mais do que o necessário para que as pessoas assim me amem. Verdade! Falei sobre isso com alguém na semana passada. Quando eu faço o bem, nem sempre é uma bondade exacerbada vinda de um coração extremamente generoso, às vezes, é simplesmente uma maneira de dizer: Por favor me ame! Não sou hipócrita. Não sou do tipo que se “ilude”. Sou realista. Então... aceite o que eu te faço. Aceite o meu carinho. Aceite os meus presentes. Mas por favor: ME AME. Estou gritando. Quem tiver ouvidos que ouça! E tem mais: Não me importo de ser um amor “comprado”, “mendigado”, “suplicado”. Só não me fale que seu amor não é verdadeiro, que você está me amando por “pena”, quero preferir a doce mentira à amarga realidade. Me importa é que seja amor. Até porque o amor é tão ou mais relativo que a própria relatividade. Só quero estar inserida dentro de uma das várias modalidades de amar, ou melhor... de ser amada. Porque estou cansada de jogar a modalidade “amar sozinha”. Que jogo chato. Sem graça.Que jogo exaustivo. Um jogo que eu tenho que jogar a bola, correr pra pegar, marcar os pontos, torcer pra “mim” mesma e ainda por cima, fazer a massagem e colocar gelo quando eu me machuco. Não quero mais brincar disso. Quer jogar comigo? Estou montando um time novo. Mas esse é um time de voluntários. Os jogadores não serão remunerados. O pagamento será na base da permuta, do “escambo”. Quer? Beijos da F,P&B

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A Paixão Mortal de Maria Alice




Maria Alice estava um dia sem nada para fazer. Sua vida estava tranqüila e sem preocupações. Maria Alice trabalhava, estudava, ria, brincava. Tinha amigos. Tinha família. Tinha um urso de pelúcia e uma bicicleta. Maria Alice saía. Maria Alice ia à praia.

Um dia, ela pensou: Ah... que vida monótona, “perfeitinha”, “chatinha”!

Quero emoção.

Quero chorar.

Quero sentir meu coração “quase” sair do peito.

Quero sentir que estou viva.

E Maria Alice teve uma grande idéia:

Ah! Já sei: Vou me apaixonar!

E assim ela o fez! Apaixonou-se perdidamente.

Viveu a paixão intensamente. Uma estranha paixão.

Mas a moça apaixonou-se sozinha.

O moço a esnobou. Zombou do seu querer.

E nunca mais ela teve paz.

Perdeu o viço.

Perdeu a cor.

Conheceu a dor.

Mesmo viva Maria Alice morreu. Feliz.

Reviveu e aprendeu: Paixões: Nunca Mais!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A face da Ingratidão.

Vou te mostrar uma das faces da ingratidão: No mês passado ocorreu um crime bárbaro aqui no Amapá. Um senhor de uns 78 anos aproximadamente, foi morto com várias facadas. Motivo: Latrocínio, roubo seguido de morte. O homem havia ido ao banco retirar dinheiro para efetuar o pagamento dos funcionários da sua empresa. Após uma semana de investigações, descobriram que o autor do assassinato era um “amigo” e funcionário da vítima. Preso, confessou ter cometido o delito. O que me chamou a atenção nesse caso, foi que, ao ser entrevistado por uma emissora local, ele confessou o crime e pediu “desculpas” ao morto. Disse que o homem era boníssimo, generoso e que o ajudou desde que aqui chegou, já que passava pelo momento mais difícil da sua vida, tendo sido o único que lhe estendera a mão. Pasmem, esse monstro teve coragem de ir ao velório, acompanhar o enterro e pior: chorar na cova do bom homem. Quando vi essa matéria, chorei copiosamente, fiquei chocada e muito triste. Pensei: Como pode? Você estende a mão a uma "criatura" e quando menos se espera, essa pessoa, se é que “isso” pode ser chamado de pessoa, te "enfia a faca", pelas costas e pelo corpo todo. E por quê? Por dinheiro. Por cobiça. Por inveja! Olha só a ironia da situação: O idoso, temendo ser assaltado, chamou o “conhecido” para acompanhá-lo, ele imaginou, inocentemente que, estando acompanhado por alguém de sua "confiança" estaria protegido. Acabou trucidado. Alimentou um monstro. Quantas pessoas ingratas não estão à nossa volta? Quantas vezes ajudamos alguém e somos “apunhalados” pela pessoa. Não sabemos que tipo de "mosntro" se esconde dentro de cada um, afinal, coração de gente é terra que ninguém vai. Já fui vítima de ingratidão algumas vezes e por isso considero a ingratidão um dos maiores defeitos ou um dos mais horrendos pecados que uma pessoa possa ter. Até mesmo Cristo foi vítima e abominou a ingratidão no episódio dos leprosos, onde 10 foram curados e somente um voltou para agradecer. Não estou querendo dizer com isso que faço o bem esperando retribuição ou agradecimento, mas já aconteceu de eu fazer o bem e receber o mal em troca. Acho que essa é a pior ingratidão: você é generoso, acolhe, dá amor, carinho e a “pessoinha pequena” ainda consegue sentir inveja e ficar até com raiva, por você estar em condições de ajudá-la. Martinho Lutero sabiamente disse: “Existem três cachorros perigosos: a ingratidão, a soberba e a inveja e quando mordem sempre deixam uma ferida profunda”, acho que na verdade, as três são irmãs e filhas do mesmo pai. Miguel de Cervantes, dizia que a ingratidão é filha da soberba. Não quero me eximir de fazer o bem, nem de usar a ingratidão como desculpa para me omitir de ser solidária e caridosa com quem quer que seja, estou apenas num momento de desabafo, já que até hoje meu coração sangra e meus olhos marejam quando me lembro das palavras do cruel matador e pior... Quando penso no sofrimento do homem nas mãos do seu algoz. Ele deve ter sentido o coração transpassado. Penso que a dor da decepção deve ter sido maior que a própria dor física. É difícil encontrar um homem de valor que seja ingrato, porque a ingratidão é também uma forma de fraqueza. Não sei onde o ser humano vai parar com tanta ganância, inveja, maldade e claro: ingratidão. Dá para se desfiar um rosário de virtudes do ser humano, mas não caberiam contas se fosse preciso acrescentar no mesmo colar os defeitos, tamanha a lista de males a que o homem está predisposto. Essa triste história, do gentil homem morto pela ingratidão, nos ensina uma lição muito importante: Devemos estar atentos, confiar desconfiando, analisar sempre quem nós acolhemos e colocamos no convívio da nossa família e principalmente ter um olhar mais criterioso quando se tratar de segurança. A estatística comprova que em inúmeros casos, os malfeitores são pessoas que comem na mesa das suas vítimas e muitas vezes praticam seus atos por vingança, inveja e ingratidão. Infelizmente convivemos com a falta de gratidão dos filhos, que só sabem cobrar e nunca levam em conta qualquer coisa que se faça por eles, acreditam que nós pais, não fazemos mais que nossa obrigação. Convivemos com a ingratidão dos maridos, que mesmo a mulher tendo uma dupla jornada, pensa que ela não faz mais do que cumprir com seu dever quando se mata para conciliar casa, trabalho e filhos. Tem os patrões, que não reconhecem o esforço dos seus empregados e por mais que eles façam, o empregador sempre visa o lucro. Tem o empregado que por mais que o patrão seja generoso, ele acha que tudo que ele faz é em nome do capitalismo selvagem, e por aí vai... ingratidão dos amigos, dos colegas de trabalho, dos vizinhos. Vivemos em um mundo cheio de ingratos, inclusive nós mesmos que certamente, em determinado momento, apresentamos sintomas de ingratidão também. Diante de tudo que foi dito, só posso pedir que Deus nos defenda dos ingratos malignos, psicopatas e vingativos que andam por aí. Deus nos defenda das inúmeras faces da ingratidão. Lindos beijos da Feia.

sábado, 10 de outubro de 2009

Amo o Amapá e sou bairrista sim, e daí?

Vista aérea da Fortaleza de São José de Macapá
Por do Sol no Monumento Marco Zero do Equador
Quando cheguei a Macapá e visitei pela primeira vez o trapiche da Beira Rio, nessa noite eu disse a mim mesma: É aqui que eu quero “fincar minhas raízes”. Sempre digo que fui "enfeitiçada" pelo Rio Amazonas! Quando fiz amizades e passei a conhecer as coisas daqui, me apaixonei definitivamente pelo Amapá. As cores, os sabores, a música, a cultura... tudo... TUDO me fascinou! Aqui, meu filho que era menino virou homem. Os outros cresceram e se conheceram por gente aqui, em meio a vatapás, camarões, “açaís” e aos sons das músicas regionais. Eu aprendi a fazer algumas delicias do norte, aprendi a dançar o brega, “mal”, e até a arriscar alguns passinhos do marabaixo. Não posso me esquecer que me encantei pelo Museu Sacaca e pelas noites na UNA, (União dos Negros do Amapá), com o melhor da música amapaense, na companhia de amigos e do sabor da gengibirra. Os pratos regionais me instigam a memória olfativa. A maniçoba, o tacacá, o pato no tucupi, o risoto... São sabores e aromas que sempre me remetem às lembranças de situações e posso facilmente aliar uma delícia a momentos felizes ou não.
E as pessoas então? Amo as pessoas daqui! Gente humilde. Gente simples. Gente guerreira. Gente!
Hoje me sinto mais amapaense que muitos nativos daqui. Conheço inúmeras pessoas, inclusives amapaenses que criticam, blasfemam e só sabem reclamar desse lugar. Ver um amapaense falar mal da sua terra é uma coisa que me irrita profundamente, assim como me revolta pessoas que, assim como eu vieram de fora, ganham seus salários aqui e falam aos quatro ventos que odeiam esse lugar. Oras... Porque não vão embora então? Vão procurar os horizontes da sua terra natal, no seu habitat natural. Vão para Curitiba deliciarem-se com aquela terra fria de pessoas geladas, ou andar de terno e gravata no infernal metrô lotado de Sampa ou quem sabe, desviarem-se de bala “perdida” nos morros do Rio, ou ainda, perder-se em meio a arranha céus nas grandes cidades completamente poluídas. Nota-se que quem mais fala mal daqui são pessoas que vieram para cá "com uma mão na frente e outra atrás", e que nas suas cidades, não puderam desfrutar do melhor que ela tem a oferecer. Sim porque Curitiba é linda, limpa, tem parques maravilhosos e lugares incríveis para se passear, São Paulo com seus arranha céus, tem concentrada no seu território a cultura do mundo todo e o Rio... Ah o Rio, que espetáculo de tudo, uma das maravilhas do mundo com aquele Cristo o abraçando! Mas muitas pessoas que aqui estão, não conseguiram seu espaço por lá e chegaram aqui, fizeram a vida, ganharam dinheiro e hoje, fazem questão de levarem essas “divisas” para seus estados de origem, se negando na maioria das vezes, a pagar até o IPTU que serve para melhorar o lugar onde vivem. Pessoas que não conseguem e nem querem apreciar os lugares lindos que temos, não enxergam que moramos em um dos lugares mais preservados do planeta e que somos ricos daquilo que o resto do mundo sente falta. Pessoas que nunca foram à Cachoeira de Santo Antonio, nunca pescaram nos nossos rios, nunca pisaram em nenhuma cidade do interior, porque estão muito ocupadas em trabalhar para poderem viajar para os “seus” lugares, seus estados, suas terras tão “gentis” que sequer lhes pode oferecer um emprego vantajoso e condições de vida digna. Não defendo só o Amapá, morei em vários estados e sempre defendi com "unhas e dentes" o lugar onde estava morando e de onde era tirado o nosso sustento. Acredito que esse é o nosso dever, enquanto pessoas moradoras de qualquer lugar. Temos que cuidar proteger e zelar pelo pedaço de chão que estamos pisando. Penso também, que temos a obrigação de nos envolvermos em projetos sociais, na vida da comunidade, ser parte de um todo. Voto no estado em que vivo e na cidade em que moro porque quero ter o direito de reclamar e reivindicar quando os políticos não fizerem aquilo a que se dispuseram. Pago meus impostos. Posso cobrar direitos, porque sou uma cumpridora dos meus deveres. Não importa o lugar onde estamos, somos residentes do planeta Terra e onde quer que coloquemos a planta do nosso pé, devemos considerar um lugar sagrado. Se você conseguir pensar dessa maneira, irá agradecer ao Grande Criador pela oportunidade de estar onde você está e certamente vai poder dizer como eu: Sou bairrista sim e daí?
Se você tiver interesse em saber mais sobre o Amapá, nossas belezas e nossa tranquilidade, deixe seu comentário com suas perguntas, bem como seu email e terei o maior prazer em te falar sobre as coisas daqui.
Conheça mais sobre o Amapá e conheça nossas belezas:

sábado, 3 de outubro de 2009

Eu Por Mim: Decifra-me ou Devoro-te!

Tenho me perguntado com muita freqüência quem sou eu. E com a mesma freqüência tenho respondido que não sei. Não consigo me definir e sempre fico babélica quando reflito sobre o assunto. Não consigo encontrar um paralelo que me ajude a desvendar esse enigma apelidado de Lu, só sei que sou uma mixórdia de sentimentos. Sou Alegre e Triste. Nem tão triste. Nada triste. Às vezes preciso ficar triste e não consigo. ORGANIZADA, não: desorganizada. Minha vida às vezes é uma desordem. Uma bagunça que só eu sei arrumar. Choro sem motivo. GARGALHO de coisas sem graça. Faço-me de centrada. Faço-me de PERDIDA. Alimento-me se fico saciada: Arrependo-me. Não o faço. Arrependo-me da mesma maneira. Quero dormir sem roupa. Sinto FRIO. Coloco roupa. Sinto CALOR. Se estou em casa, sinto-me entediada. Se estou fora, sinto SAUDADE. Quando sozinha, quero ver gente. Quando acompanhada, grito pela solidão. Tomo remédios que não preciso. Tenho sapatos que só olho. Tenho roupas que nunca usei. Desperdício. Não. NECESSIDADE. Sou cafona. Sou eclética. Gabola. Quando santa. SANTA. Quando pecadora sou uma santa também. MENTIROSA. Sincera. Sou um vácuo. Sou REPLETA. Sou inquieta. RUIDOSA. Silenciosa. Um silêncio que grita. Que geme. Silêncio que não IGNORO. Quando ignoro: Mato! Quero chuva quando está fazendo sol. Sou um ser da chuva. Quero a noite. Sou noturna. NOTÍVAGA. Taciturna. HIPERATIVA. Solitária na multidão. Acompanhada na solidão. Insatisfeita. Verdadeira. Falsa. Hipócrita. SUTIL. Gentil. Generosa. Egoísta. DOCE. Azeda. Amarga, isso não. Melancólica. Esperançosa. JOCOSA. Desdenhosa. Rancorosa, um pouco. Orgulhosa. HUMILDE. Servil. Cordial. EXPLOSIVA. Sou condescendente, às vezes. Afetuosa, quase sempre. CARINHOSA. Rude. BRUTA.
Simples assim... Assim sou eu.
Até que não foi difícil de me definir, de me "especificar".
Quase consegui esclarecer finalmente como eu sou, ou como acho que sou.
Foi mais fácil do que eu imaginava... Ou não.
Ainda faltam coisas, ainda tenho defeitos e qualidades que não listei ou por pudor ou por querer preservar algum mistério ainda a respeito da minha pessoa. O lado devasso e sórdido que me permito esconder, talvez seja o que realmente as pessoas mais gostariam de conhecer. Dizem que nunca podemos nos desvendar por inteiro, então, deixemos esse meu lado “pervertido” de fora. Não coloquei os sentimentos em ordem porque não somos seres ordeiros quando se fala de emoções e não podemos viver em “listas” de prioridades quando se deixa de lado o ser racional e evidencia-se o ser emocional..
E você que está me lendo, que pôde assim me conhecer um pouco mais, não me critique, não me julgue mal.
Não sou a única a ser assim, olhe bem para dentro você...
Quem sabe você se descobre igual a mim!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Queremos, mas... Podemos?????


Sou adepta do pensamento positivo. Se eu quero, eu posso! Sou determinada e obstinada, quem me conhece, sabe disso. Quando me foco em um alvo, vou em direção a ele e não me desvio nem pra direita nem pra esquerda. Mas aqui, não vou falar desse tipo de “querer” e “poder”. Estive pensando muito na questão do que “queremos” e do que “podemos”. Oras, parece muito descomplicado o raciocínio de que, nós pessoas tidas como livres, morando em um país democraticamente liberal como o nosso, podemos fazer tudo o que queremos desde que isso não prejudique ninguém, claro. É... a idéia parece simples, mas na prática o “buraco é mais embaixo”. Se de um lado temos UM desejo de fazer, de outro lado temos CEM motivos para conter, e somos privados de muitas coisas em nome da moralidade, da ética, do respeito, da decência, do senso de responsabilidade e de mais um monte de coisas que nos limitam. Às vezes, aquilo que queremos fazer, aos nossos olhos parece simples, mas aos olhos dos outros parece uma coisa extremamente “errada”, digna de um possível julgamento e de uma condenação certa. Existem coisas que, nós mulheres, principalmente as casadas, fazemos e que nos parecem absolutamente inocentes, normais e digamos até saudáveis, mas que são condenadas veementemente por aquelas “senhoras” que não têm coragem de ir à esquina comprar pão sem o consentimento dos seus respectivos “donos”. Então... de novo os dois lados da questão: Se de um lado a mulher tem a vontade de praticar esportes, de trabalhar fora, de ter uma “certa” liberdade, de outro lado tem a maledicência das línguas ferinas e a possessividade do companheiro, que acha que tolhendo, proibindo e castrando, estará mantendo-a consigo não percebendo que, quem ama deixa livre, porque sabe que se a pessoa sair e voltar, volta porque ama e se ama, sabe muito bem o que “quer” e o que “pode” fazer. Mas voltando à questão do que queremos e podemos, deduzo que: todos querem ser livres! Nós gostaríamos de ir trabalhar com roupas leves, principalmente agora que o calor chega às raias do insuportável. Isso é querer. Mas não podemos. Somos obrigados a manter e a seguir determinadas regras que exigem que, em alguns ambientes o decoro deve ser mantido e assim, temos que ir trabalhar de terno gravata, blazer, calças compridas, saias longas e coisas assim. Eu concordo que temos que ter regras e segui-las... imagine um mundo sem regras, possivelmente andaríamos nus ainda, sem contar que ainda viveríamos num planeta com pouquíssimo desenvolvimento em todos os sentidos. Ontem, conversava com meu filho adolescente exatamente sobre isso. Falava a ele que, na vida, temos regras e leis e são essas regras que fazem com que tenhamos hora pra tudo. Temos horário para o trabalho, para a escola, para o médico e por aí vai. Nosso corpo nos regula e estabelece horários programados para ele mesmo. As regras e imposições, infeliz ou felizmente são necessárias, porque a maioria dos seres humanos não tem responsabilidade para fazer as coisas sem que alguém esteja cobrando, sem que haja um relógio ponto marcando a sua chegada e a sua saída, ou um chefe determinando o que precisa ser executado. Assim, queremos ser livres e fazer o que “der na telha”, mas não podemos, temos contas pra pagar, temos que garantir o nosso “pão de cada dia”, temos que crescer profissionalmente e isso só se faz com determinação, estudo e disciplina, ou seja, com o cumprimento das regras e horários a nós impostos. Aquela história de woodstok, de hipies que fazem o que querem, na hora que querem e do jeito que querem e que dizem poder tudo, não existe. Esse foi um sonho ou um pesadelo, a história e os dados estatísticos provam isso, já que temos inúmeros filhos do movimento jogados por aí. Ou seja, seus pais podiam tanto, podiam tudo, inclusive fazê-los sem um pingo de responsabilidade. Isso prova que, querer não é poder. Não podemos e não devemos fazer tudo o que queremos e o que nos “dá na telha” essa é a verdade, mas não porque a nossa vizinha fofoqueira e mal amada está de plantão, ou porque nossos colegas que são infelizes podem nos criticar, ou porque aquela “amiga” invejosa, mal humorada e “feia” está sempre pronta para comentar nossas atitudes e jogar a primeira pedra bem na nossa cabeça, mas porque somos conscientes que todo ato gera uma conseqüência, toda ação uma reação e que se optarmos por fazer qualquer coisa, temos que estar preparados para suportarmos o peso do ato, ou, conviver tranquilamente com a nossa consciência que, se não nos acusa, também não nos condena. Lembrando que, muitas vezes deixamos de fazer e nos arrependemos também. É um risco que sempre vamos correr. Importante mesmo é que podemos escolher ser bons, ser honestos, sobretudo conosco mesmos, podemos ser íntegros, podemos ser otimistas, generosos, podemos ser caridosos. Em minha opinião, eu posso me permitir, se eu quiser, fazer coisas que pareçam estranhas aos outros: posso acordar um dia mais tarde sem dar explicação a ninguém, posso aceitar doce de quem eu não conheço, conversar com estranhos na rua, posso me divertir fazendo coisas que parecem ridículas, posso contar piada na copa, posso gargalhar quando me aprouver, posso me colocar em sintonia com as minhas outras possibilidades de ser. Posso fazer tudo isso e dormir tranquilamente, usando para os que me criticam a “Filosofia da Vaca”, ou seja: estou cagando e andando para o que você pensa. Sabe por quê? Porque isso eu posso: posso ser feliz, independente das pessoas permitirem ou não.

Isso é querer e poder!

*** Achei tão importante o comentário da Tami em 01/10, que ele saiu de lá e veio pra cá. Obrigada "menina prodígio". Bjos.
Tami disse: "Eu sempre reflito sobre isso. No ensino médio tinha um professor irreverente que sempre dizia "vcs se axam livres?" e a maioria se considerava (escola particular...cada playboyzinhu com sua vida meticulosamente bem ajustada, lojas por herdar e dinheiro pra balada, e mesmo assim fazendo merda só pra sentirem-se livres do que lhes era dado. u.u)

esse mesmo professor nos questionava o quão livre eramos. e o quão aprisionados nos pareciamos. Existem leis que nos regem. E ao contrario das transcritas, impressas e violadas de nossa constituição, as leis naturais nos impõe uma ditadura que não podemos contestar. Não voamos (vlw ae lei da gravidade! xP), e morremos. Entre outras coisas mais.

Leis invisiveis porem palpaveis tb nos implicam decisões q ñ tomariamos sendo realmente livres, como o seu exemplo da roupa a rigor. Eu qse fui expulsa daquele colegio particular, pq pintava meus uniformes e gostava de havaianas. Alegavam dizer q a padronização não incentivava consumismo e indisciplina. Mas me recusava a padronizar-me àqueles tennis da nike de R$200 que diziam ser otimos na hr de pular o muro. U.U eu batia continencia ao autoritarismo exacerbado do comércio da educação td vez q passava pela diretora. Não a culpo por tentar "me convidar a sair". U.U'

ahhh as leis. oq seriam os homens sem elas? o que somos com elas?
hipocritas? falsos? criticos? civilizados? cultos? dependentes? viciados? letrados? registrados? marcados com numeros e ordenados em fila... Vestindo uniformes q ñ nos deixam transpirar, citando anedotas q não nos fazem pensar, Vendendo votos q pagamos, e comprando coisas que não usamos, sentando em frente a tv e pensando o q mais poderiamos qrer alem de um robó que trouxesse o controle e nos desse algo pra beber. U.U

o q eu puder fazer eu faço. Para os apáticos e mal acostumados eu sempre digo: vc ñ eh livre. só tem espaço. *-*

PS: u.u Mais grande logo. Postei praticamente no teu blog um post meu. rsrs /dsculpaEusempremeEmpolgo. xD
PS2: *-* eu tb sou feliz e fodaci oq tão axando.
PS3: ótimo-ótimo txt. *0*

*-* bjs."

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Deu Pra Mim: Cotas Esgotadas


Sempre que nos reunimos, eu e um grupinho muito animado elaboramos uma lista que parece não ter fim: A lista de “Cotas Esgotadas”. Eu explico: Sabe aquelas situações que você não suporta mais? Aquelas atitudes de determinadas pessoas que te aborrecem e que você não está mais a fim de suportar? Ou aquele comportamento seu mesmo que você acha que deve mudar? Pois é... essas e outras “cositas mas” são as nossas “Cotas Esgotadas”. O bom da maturidade é justamente isso: Poder dizer o que não dá mais pra você. Sinceramente, algumas coisas pra mim não dão mais! Quando falei a um amigo sobre o assunto, ele me disse que nos tornamos intolerantes quando aplicamos esse modo de ver as coisas. Desculpe amiguinho, mas não posso concordar com você. Acho que lutamos, trabalhamos e até sofremos muitas privações pra que possamos dizer aquilo que não nos agrada, e se precisar, dar um basta àquilo que nos aborrece. O excesso de sinceridade machuca, eu sei disso, mas a falta dela é bem pior. François de La Rochefoucaud disse que “as pessoas fracas não podem ser sinceras”, sou obrigada a concordar com ele. Quando somos sinceros corremos o risco de sermos aceitos ou execrados sumariamente da vida das pessoas. E não adianta dizer que a sinceridade foi com a melhores das intenções... que o único objetivo era ajudar: As pessoas simplesmente não estão preparadas para viver a dureza das palavras sinceras, e lhes digo mais: se elas forem muito duras, me incluo no rol dos despreparados. Veja bem: Não quero dizer com isso que para usar o nosso Sistema de Cotas Esgotadas, você tenha que se transformar em uma pessoa chata, irritada e critica tudo e todos a todo momento. De jeito nenhum! A idéia é que aprendamos a sinalizar para as pessoas ou para nós mesmos que precisamos efetivamente de constantes mudanças, que somos seres que sofrem e devem sofrer constantes alterações mesmo e que, o que gostamos hoje, pode nos desagradar e muito amanhã. Abaixo listei algumas das nossas Cotas Esgotadas, garantia de boas risadas, e gostaria que você também fizesse a sua lista. Você pode guardá-la só pra você ou você pode divulgá-la aqui. Adoraria que você colocasse pelo menos um item no comentário. Quem sabe a sua “Cota Esgotada” também não é a minha, ou melhor... quem sabe não faço parte da sua cota e sabendo disso, posso melhorar minha postura quanto a você, rever alguns conceitos e consequentemente, me tornar uma pessoa mais agradável ao seu convívio.

Beijos da Feia.

Relação das Cotas Esgotadas

01- Ser simpática com pessoas insuportáveis. (Lu)
02- Tomar xula¹ de açaí. (Zete)
03- Tomar refri. (Hanna)
04- Banana passada. (Zete)
05- Ter apenas um par de sapatos. (Lu)
06- Comer pão dormido. (Zete)
07- Não usar o que se quer esperando uma ocasião especial. (Hanna)
08- Sofrer por amor. (Hanna)
09- Ter um ninho de desamor². (Hanna)
10- Ouvir tecnobrega³ e melody (Moni, Marcelo e Lu)
11- Cantar no luau músicas do passado que foram exaustivamente executadas a ponto de não se agüentar ouvir. (Moni)
12- Fazer audiência de "Maria da Penha". (Rosane e uma outra "menina")
13- Emprestar dinheiro para os outros. (Ribamar)
14- Ter que ceder pela harmonia do grupo, do relacionamento, da família, do bem comum. Querer chutar o balde e ter que ser “a conciliadora”. (Moni, Hanna e Lu)
15- Me importar com gente que não gosta de mim. (Lu)
16- Ter minha solteirice criticada por mulher casada e infeliz. (Moni e Hanna)
17- Importar-me com o que pensam/falam de mim. (Moni e Lu)
18- Importar-me com a minha posição na lista de amizade da Zete. Importante é estar na lista. (Lu)
19- Aceitar piadinhas sem graça que me ofendem. (Moni)
20- Deixar de realizar meus sonhos. (Lu e todos)
21- Superficialidades na amizade. (Moni e Lu)
22- Achar engraçado quando me chamam de Hanna Montana. (Hanna)
23- Ter que explicar que não gosto que me chamem de Hanna Montana. (Hanna)
24- Que me chamem pela primeira metade do meu nome (Moni)
25- Homem ruim (Moni)
26- Estabelecer longo diálogo com interlocutor desinteressante e mesmo entediada ter que demonstrar interesse. (Moni)
27- Ter que recorrer a história da arte para explicar/justificar minha produção artística. (Moni)
28- A programação da TV aberta. (Moni e Lu)
29- Ouvir a Moni e o Jeferson filosofando sobre o Show de Trumam. (Todos, menos a Moni e o Jeferson)
30- Homem que me dá “toquinho”. (amiga anônima do Flávio)
31- Cumplicidade masculina: homens unidos jamais serão vencidos! (Lu)
32- Esperar séculos para dar a “segunda”. (Cristina, Hanna e Lu)
33- Rir quando o amigo conta piada sem graça só para agradar. (Sírley)
34- Quando sugerem soluções ineficientes para problemas já solucionados. (Moni e Lu)
35- Pessoas que não se dispõe a fazer ou não sabem fazer e dão palpites infundados. (Moni, Lu e Hanna)
36- Ouvir a pergunta: é Sírley ou Sirley? (Sírley)
37- Não valorizarem a eficiência do maçarico para fazer o fogo do churrasco. (Moni)
38- Ter que fazer outra coisa totalmente contrária a que você ta com vontade naquele momento. (Sírley)
39- Ter que ver os amigos tomarem uma gelada quando você ta tomando remédio (Sírley)
40- Pessoas que insistem em perguntar o meu nome e não aceitam que é LU para os íntimos e para todos. (Lu)
41- Gente que vive cansada. (Lu)
42- Gente sem esperança que não acredita no futuro. (Moni)
43- Gente que força ser simpática só pra agradar todo mundo. (Lu)
44- Pessoas de camisa de bloco, bermuda e chinelo na boate. (Lu e Ribamar)
45- Ser procurada em festas por pessoas que querem falar de trabalho. (Lu, Ribamar, Hanna e Jeferson)
46- Pessoas que descontam nos outros os seus problemas, sobretudos amorosos. (Lu)
Olha quem postou na lista:
47- Fingir que está tudo bem para que os filhos sejam felizes enquanto eu me "lasco" emocionalmente. (Kedma - Comentário em 18/09/2009)
48- Fingir que não vejo minha amiga dar em cima do meu namorado e fingir que não vejo ele dar bola pra ela. (Ana Lúcia - Curitiba - PR - Cometário em 18/09/2009)
49- Mãe que finge que acredita que a filha é virgem e não deixa a coisa "rolar". (Tuca - Botucatu - Comentário em 19/09/2009)
50- Comprar faca e mangueira para a casa - Moni - Comentário em 20/09/2009 - * Você precisa ler o comentário porque esse deveria ser o primeiro item da lista* (4)
51- Para o maldito cigarro *Livrou-se do vício*. (Um menino lerdo de Santa Catarina - comentário em 22/09/2009)
52- Para a D. Maria, apelido da esposa do cara, que fica enchendo o saco e chamando o pobre de XATO. Detalhe: Ele diz: "Não gosta, manda embora". (Comentário em 22/09/2009)
53- Não poder ultrapassar quem dirige a 20km/h 0uvindo brega rachado e nem é velho suficiente para ter a desculpa por dirigir como um velho.
54- Trabalhar duro num projeto, pra que perto do fim seu chefe desconsidere tudo que você fez, contrate alguém de fora a quem ele paga melhor do que a você, para fazer algo que você faz bem melhor. (Comentário postado em 29/09/2009, pela Tami que mora aqui em Macapá).
55- Me éstressar para conciliar dívidas que não posso pagar e fazer mais dívidas para desestressar. Tami e Lu (Tami comentou em 01/10 e eu me icluí nessa)
56- Ouvir gente de fora falar mal de macapá. E pior ainda: ouvir macapaense falar mal de macapá. Ame-a ou deixe-a, meu filho. E se ganha seu dinheirinhu aqui pelo menos respeite os 'nativos' que pagam impostos pra cidade ser melhor... temculpaeu se roubam metade pra sua cidade natal? Tami e Lu (Tami comentou em 01/10)
*CONCORDO EM GÊNERO, NÚMERO E GRAU!
Glossário:

1- Xula de açaí – Última água o açaí, quando a maior parte do sabor já saiu e a polpa está muito rala. É realmente muito ruim!

2- Ninho de desamor – Criei essa palavra para criar um paralelo ao Ninho do amor, já que um ninho de amor tem que estar sempre ocupado e o meu está na maioria das vezes vazio.

3- Variação do brega, ritmo apreciado na região e que é exaustivamente tocado em qualquer lugar que se respire em Laranjal do Jari.


4 - * Comentário da Moni na íntegra: Lú, pior é q a lista toda começou com uma cota q ñ está incluída. Zete e eu estávamos fazendo a salada de abacaxi p almoço, qdo eu disse q ñ tinha outra faca pq isso era minha cota esgotada, assim como mangueira p regar planta, já q roubam todas q eu compro. Então a 1ª cota deveria ser: "Comprar faca e mangueira p minha casa". O que aconteceu foi q eu fiquei tão comovida com a xula de açaí, banana passada e pão dormido da Zete q ñ deu p competir. Inclui aí, gêmea. Bjs.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Passeio na Cachoeira * Com Fotos*

Como é bom ter coisas para contar. Sejam elas alegres ou tristes. Como diria o Rei Roberto: “O importante é que emoções eu vivi...” Então... O passeio na Cachoeira de Santo Antonio (06/09), foi simplesmente maravilhoso! Estava tudo muito perfeito: o meu dono, os filhos TPM (Thiago, Paulo e Marcos), a “futura (??) nora Jessica”, os amiguinhos Ted e Ribamar, as amiguinhas Cris, o gato Jeferson, a Sirley com o maridão e as 3 meninas mais gatas do barco e a minha irmã gêmea Moni, tão idêntica a mim que até nós duas nos confundimos sobre quem é quem. Fizemos tudo que foi possível para que o passeio fosse bem tradicional ou muito especial. A Moni levou o livro da Danuza Leão, dizendo ela que seria necessário para que tivéssemos etiqueta durante o passeio. Não sei de onde ela tirou que alguém poderia precisar de etiqueta e regras no nosso passeio, resumindo... abandonamos o tal livro que foi imediatamente adotado pelo Ted que se descobriu amigo de infância da Danuza. Eu preparei uma deliciosa e “típica farofa de frango”, item indispensável nesse tipo de passeio. A Moni achou que a “coisa” tinha que ser o mais real possível, então levou uma lata de Leite Ninho, porque segundo ela, farofeiro que se preza, carrega a farofa na lata de leite e bem prensada. *risos*. Penso eu que devia ser uma tática de provocação dos antigos que consiste em, abrir a lata quando as pessoas menos esperam e espalhar o aroma da iguaria pelo ar, deixando todos com água na boca. Na verdade, levamos nosso “farnel” porque a cachoeira, felizmente, ainda é um local rústico e inexplorado comercialmente. Graças a Deus ainda não tem por lá aquelas barracas de cachorro quente, das malditas batatas fritas, hambúrgueres gordurosos ou “espetinhos de gato”. No barco tinha até um DJ, que tocava do famigerado brega ao insuportável funk do créu, na verdade, quando as pessoas estão bebendo e dançando, o ritmo e a letra é o que menos importa, nada como umas latas de cerveja para entorpecer ouvidos e mentes. Moni disse que Paulo Freire reviraria no caixão se a visse rebolando ao som do tecno brega, ora irmã, talvez até o pobre do Paulo Freire, se vivo fosse e estivesse no barco, se juntaria a essa turma de professores, pedagogos, anônimos, conhecidos, e a essa humilde servidora do judiciário e se arriscaria balançar seu corpo ao som do carimbó, que tocou algumas vezes, bom, pelo menos esse, é um ritmo típico e cultural da região. Vi muitas quedas de água e de corpos. Muitas pessoas caíram e se machucaram, inclusive essa que vos escreve, na verdade eu nem caí, “enfiei” o pé entre duas pedras: no meio do caminho tinha uma pedra, uma não... duas! Não houve ferimento externo, mas meu joelho deu sinal de vida de novo e me lembrou que existe, juntamente com todos os ligamentos que o acompanham. Vim para Macapá no dia 07, feriado, e fui à Unimed, o ortopedista, Dr. Rassi, na hora mandou “engessar” minha “linda” perna da altura da coxa até canela. Hum. Não gostei! Ou melhor: ODIEI! Mas como é para o meu bem... Ta bom, eu aceito! Fiquei triste porque esse incidente me deixa fora da minha rotina, ta... você vai dizer: mas a rotina é estressante e eu imediatamente retruco: a rotina é um mal necessário! Mas voltemos ao passeio: Não vejo a hora de estar bem, totalmente recuperada para voltar àquele lugar maravilhoso. Fiquei encantada, inebriada, extasiada com o que vi!! Hoje estava relembrando toda aquela beleza e imediatamente lembrei-me de agradecer a Deus. Como somos pequenos, além de não sermos reconhecedores da benignidade de Deus em nos conceder a natureza, ainda fazemos o “desfavor” de não preservar, a maior prova disso tive por lá mesmo ao ver que, a maioria das pessoas jogava seu lixo no meio de toda aquela exuberância sem se incomodar com o meio ambiente. Aos poucos, latas de cerveja, garrafas pets, embalagens de alimentos e sacolas plásticas, iam se integrando à paisagem, deixando tudo com uma cara de “O Homem Passou Aqui”, e, a julgar pelo tempo que esses resíduos levarão para se decompor, por muitos e muitos anos a passagem dessas “personas non gratas” ficará registrada naquele local. Lembrando que, a natureza fica muda, mas no momento oportuno ela dá sua resposta.
Falemos novamente do barco: eu nunca havia feito uma viagem nos moldes do povo amazônida, adorei as redes penduradas lado a lado, as pessoas todas “juntas e misturadas” num único local. A pessoa que prende e o que é preso, os que ensinam e os que são ensinados, os evangélicos “santos” e os mundanos “pecadores”, as boas esposas e as amantes mais que boas: todos dividindo o mesmo espaço democraticamente. Isso sim é Fantástico!
Quero que você veja as fotos da minha família, dos meus amigos, na natureza, do barco, enfim... do passeio e depois me diga se você não ficou morrendo de inveja. Vou aproveitar os dias “de molho” para, ler, pintar e escrever mais pra você. Na próxima postagem fotos da pernoca engessada, do Balneário Sombra da Mata e mais fotos da cachoeira. Um grande beijo da Feia.
Saindo de Laranjal do Jari

Monte Dourado
Paisagem pelo caminho
Olha que maravilha de solidão!

Sirley, Cris, Moni, Ted e euzinha

Eu, Ribamar, Ted (com a Danuza nas mãos) e Jeferson

Olha a família aí... "norinha", Thiago, o dono da Feia, a própria, Marcos e Paulo

Euzinha, Moni e Cris com a "latinha" abrindo os trabalhos
Moni, eu, Ted, Cris e no fundão o dono da Lu e o Rapinha

Olha as redes: que espetáculo de cores

Provando da farofa (hummmm.....tava uma "diliça")

Achei linda essa casinha perdida no meio da natureza

Vilarejo Vila Nova
Olha essa aparência de paz e tranquilidade

Vila Nova

Finalmente: Chegamos na Cachoeira Santo Antonio







Na próxima postagem tem mais... Beijosssss

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Adeus Jê. Boa viagem amiga!

Jê, veja como Deus faz as coisas: Ele fez com que eu machucasse minha perna e viesse para Macapá para que, quando você partisse, eu estivesse aqui para te dar meu último adeus. E assim foi: Machuquei-me no domingo e cheguei na segunda, soube da sua passagem na terça-feira bem cedo e pude estar com você para te prestar minha homenagem. Jê, não vou esquecer-me de você nunca! Amiga alegre, que sempre me falava da necessidade de ser feliz. Lembra que você sempre dizia que não estava nem aí para a opinião das pessoas? Amava isso em você. A sinceridade, honestidade e autenticidade sempre foram suas qualidades mais marcantes. É impossível não lembrar as tardes de sexta no Jet’s Bar. Você cantando Doce Vampiro no videokê. Você cantava bem! Nossas idas às festas dançantes. Você dançava bem! Nossos almoços, os encontros com a Eliane e com o Verê. Você amava bem! Nunca... nunca mesmo te vi fazer mal a alguém. Sabe Jê, eu admirava a sua coragem de ser feliz, a sua despreocupação com as hipócritas de plantão, a sua maneira única de ser. As festas não serão mais as mesmas sem você. Quanta energia, quanta disposição, quanta pressa de aproveitar o tempo. Não tem como não lembrar a sua predileção pela cor rosa, o quadro que pintei pra você retratava bem isso. Você adorava combinar tudo. Estar sempre bem vestida e bem arrumada pra você era fundamental. Mulher vaidosa, cheirosa. Mulher de muitas bolsas, de muitos sapatos e bijuterias. Espere... você que está me lendo não pense que a Jê era só isso... Minha amiga Jê era mulher guerreira, funcionária dedicada, mãe amorosa e amiga verdadeira. Mulher que não fugia da luta, que não levava desaforo pra casa, que não tinha medo e nem vergonha de assumir suas posturas diante de determinadas situações, que não tinha papas na língua, que tinha coragem de dizer: EU SOU ASSIM E DAÍ? Essa era a Jê. Jê fashion. Jê Coragem. Jê amor! Sabe amiga, uma coisa me deixa bem tranqüila na nossa amizade: todas as vezes que nos encontrávamos ou nos falávamos pelo telefone, nós sempre dizíamos uma à outra: EU TE AMO! Hoje eu vi o quanto é importante falar eu te amo para as pessoas enquanto elas estão conosco. Amiga, eu sei que você adorou tudo hoje na capela, viu quanta gente? Você lotou aquele lugar menina. Foi tudo muito lindo. E a homenagem do Coral do TJAP? Eles foram lá só pra cantar pra você. Aposto que você estava vendo tudo e pensando: Parei o Tribunal! Olha, fazia tempo que eu não via tanto carro junto para um mesmo evento... Até os microônibus do TRE estavam lá pra levar o pessoal. Viu como você é importante amiga? Ninguém vai te esquecer minha linda. Você estará sempre presente em nossas lembranças, aliás, nas nossas melhores lembranças. Não vou chorar mais e nem ficar extremamente triste. Sei que você não gostaria disso. Você é sinônimo de alegria. Você é sinônimo de sorriso. Você é sinônimo de amor.


Vai com Deus querida amiga! BOA VIAGEM!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

*** FELICIDADE EM 45 LIÇÕES ***

Hoje vou postar sobre um email interessante que recebi do meu amigo Jaco Reis: Trata-se de uma lista que uma senhora americana, REGINA BRETT, CLEAVELAND, OHIO, que deve ser uma velhinha adorável, de 90 anos publicou. Começa assim:

"Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que eu já escrevi. Meu taxímetro chegou aos 90 em agosto, então, aqui está a coluna, mais uma vez."


Vou publicar a lista na íntegra. Os comentários em rosa são meus. Gostaria que você lesse atentamente e quem sabe, postasse um comentário sobre algum ítem da lista. Acho que eu incluiria aqui mais um ítem: Realize seus sonhos. Ainda vou postar sobre os sonhos e a necessidade de realizá-los. Aliás, estou preparando algumas coisas bem "gostosinhas" para nós: Já está pronta uma crônica sobre as Cotas Esgotadas - Deu pra mim, (fala da falta de paciência com determinadas coisas que nos aborrecem), só estou esperando a Zete voltar do PI para incluir a cota esgotada dela. Estou preparando outra sobre Hedonismo. Interessantíssima! Tenho certeza que você vai adorar. Estou escrevendo ainda uma crônica que já tem título: Prazer Solitário - o ápice da maturidade. Essa vai dar o que falar! Me aguardem!

Então... eis a lista das 45 lições. Leia e comente.

Muitas beijokas da Feia.


1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

Deus sabe como tenho visto injustiças... e Ele sabe que não são poucas!

2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.

Tenho feito isso e às vezes quebro a cara, às vezes na dúvida, prefiro esperar.

3. A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.

É o que sempre digo e você que me odeia, pense nisso! (hehehe...)

4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.

Preciso pensar mais nisso e falar isso pro meu chefe!

5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.

Tenho honrado com esse compromisso. Preciso deixar de ter um cartão!

6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar. *Hum*

7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.

Preciso de companhia pra chorar...Buaaaaaaaá! Quer chorar comigo???

8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele agüenta.

Ainda bem que me avisaram disso!

9. Poupe para a aposentadoria, começando com seu primeiro salário.

Pago horrores de previdência... não consigo poupar.... Afff.....

10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.

Será que isso serve só para o chocolate??

11. Sele a paz com seu passado, para que ele não estrague seu presente. Estou me monitorando para isso diariamente, principalmente quando o passado bate a minha porta.

12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.

Choro mesmo... abro as comportas e humildemente aceito o afago deles.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que se trata a jornada deles.

É mas às vezes, eles não teêm noção da minha!

*Oh... dia. Oh... céus. Oh... vida - Hard*

14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.

E como fica àquele papo de que as coisas proibidas ou escondidas são as mais gostosas??

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.

Me preocupo sim. Ele não pisca, mas eu pisco, meus "amigos" piscam, os motoristas bêbados piscam...

16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.

Em momentos de necessidade extrema estou aprendendo: Respiro e conto até dez antes de soltar os cachorros.

17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.

Ara... Não posso jogar pessoas no lixo!

18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.

Concordo plenamente e inclusive tenho evitado alguns tipos de comidas!

19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz. Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.

Estou vivendo esse momento na minha vida! Ebaaaaaaaaaaaa....

20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite "não" como resposta.

Quando tenho que aceitar, é como se engolisse um sapo gigante! Sou do tipo que chora! Bato o pé! Brigo. Faço birra mesmo e daí???

21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.

Todos os meus dias hoje são especiais!

22. Se prepare bastante; depois, se deixe levar pela maré.

Prefiro correr e procurar a maré ou a correnteza mais apropriada. Barco parado não ganha frete!

23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.

Estou sendo: Quero. Uso. Faço. Ponto

24. O órgão sexual mais importante é o cérebro. Hum *de novo*

25. Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você.

Pena que existem algumas pessoas responsáveis pela nossa infelicidade.

26. Encare cada "chamado" desastre com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?

Acho que na maioria dos casos, dá pra diminuir esse número de anos.

27. Sempre escolha a vida. Correto.

28. Perdoe tudo de todos.

Perfeito! Só falta eu alcançar a perfeição.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta. Maravilhoso. Tô nem aí para o que pensam nem para o que falam!

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.

O tempo é o senhor de todas as coisas.

31. Indepedentemente de a situação ser boa ou ruim, irá mudar.

Ainda bem que nada é para sempre.

32. Não se leve tão a sério. Ninguém mais leva.

É verdade. Por isso me levo na esportiva.

33. Acredite em milagres. EU ACREDITO! Eu sou um!

34. Deus te ama por causa de quem Ele é, não pelo que vc fez ou deixou de fazer. Coitada de mim se Ele me amasse pelo que eu sou!

35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.Gosto de fazer pequenos balanços.

36. Envelhecer é melhor do que morrer jovem. Nem sempre se envelhece com dignidade.

37. Seus filhos só têm uma infância. Ainda bem! Não sei se as mães teriam pique pra aguentar se fosse mais de uma.

38. Tudo o que realmente importa, no final, é que você amou.

Ah.. como eu amei! (Benito de Paula)

39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares. Adoro a rua, principalmente para correr! Correr para mim já é um milagre.

40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta. Há controvérsias, porque tem pessoas que tem a pilha bem menor que a minha!

41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

Tenho tudo o que preciso, mas não tudo o que quero. Mas ainda assim, não invejo ninguém!

42. O melhor está por vir. Tomara!

43. Não importa como vc se sinta, levante, se vista e apareça.

Às vezes só quero fechar a janela, apagar o sol e dormir! Posso?

44. Produza. Adoro produzir. Tudo.

45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente.

Estou apaixonada pelo meu presentinho e cuidando dele com muito carinho!