terça-feira, 29 de setembro de 2009

Queremos, mas... Podemos?????


Sou adepta do pensamento positivo. Se eu quero, eu posso! Sou determinada e obstinada, quem me conhece, sabe disso. Quando me foco em um alvo, vou em direção a ele e não me desvio nem pra direita nem pra esquerda. Mas aqui, não vou falar desse tipo de “querer” e “poder”. Estive pensando muito na questão do que “queremos” e do que “podemos”. Oras, parece muito descomplicado o raciocínio de que, nós pessoas tidas como livres, morando em um país democraticamente liberal como o nosso, podemos fazer tudo o que queremos desde que isso não prejudique ninguém, claro. É... a idéia parece simples, mas na prática o “buraco é mais embaixo”. Se de um lado temos UM desejo de fazer, de outro lado temos CEM motivos para conter, e somos privados de muitas coisas em nome da moralidade, da ética, do respeito, da decência, do senso de responsabilidade e de mais um monte de coisas que nos limitam. Às vezes, aquilo que queremos fazer, aos nossos olhos parece simples, mas aos olhos dos outros parece uma coisa extremamente “errada”, digna de um possível julgamento e de uma condenação certa. Existem coisas que, nós mulheres, principalmente as casadas, fazemos e que nos parecem absolutamente inocentes, normais e digamos até saudáveis, mas que são condenadas veementemente por aquelas “senhoras” que não têm coragem de ir à esquina comprar pão sem o consentimento dos seus respectivos “donos”. Então... de novo os dois lados da questão: Se de um lado a mulher tem a vontade de praticar esportes, de trabalhar fora, de ter uma “certa” liberdade, de outro lado tem a maledicência das línguas ferinas e a possessividade do companheiro, que acha que tolhendo, proibindo e castrando, estará mantendo-a consigo não percebendo que, quem ama deixa livre, porque sabe que se a pessoa sair e voltar, volta porque ama e se ama, sabe muito bem o que “quer” e o que “pode” fazer. Mas voltando à questão do que queremos e podemos, deduzo que: todos querem ser livres! Nós gostaríamos de ir trabalhar com roupas leves, principalmente agora que o calor chega às raias do insuportável. Isso é querer. Mas não podemos. Somos obrigados a manter e a seguir determinadas regras que exigem que, em alguns ambientes o decoro deve ser mantido e assim, temos que ir trabalhar de terno gravata, blazer, calças compridas, saias longas e coisas assim. Eu concordo que temos que ter regras e segui-las... imagine um mundo sem regras, possivelmente andaríamos nus ainda, sem contar que ainda viveríamos num planeta com pouquíssimo desenvolvimento em todos os sentidos. Ontem, conversava com meu filho adolescente exatamente sobre isso. Falava a ele que, na vida, temos regras e leis e são essas regras que fazem com que tenhamos hora pra tudo. Temos horário para o trabalho, para a escola, para o médico e por aí vai. Nosso corpo nos regula e estabelece horários programados para ele mesmo. As regras e imposições, infeliz ou felizmente são necessárias, porque a maioria dos seres humanos não tem responsabilidade para fazer as coisas sem que alguém esteja cobrando, sem que haja um relógio ponto marcando a sua chegada e a sua saída, ou um chefe determinando o que precisa ser executado. Assim, queremos ser livres e fazer o que “der na telha”, mas não podemos, temos contas pra pagar, temos que garantir o nosso “pão de cada dia”, temos que crescer profissionalmente e isso só se faz com determinação, estudo e disciplina, ou seja, com o cumprimento das regras e horários a nós impostos. Aquela história de woodstok, de hipies que fazem o que querem, na hora que querem e do jeito que querem e que dizem poder tudo, não existe. Esse foi um sonho ou um pesadelo, a história e os dados estatísticos provam isso, já que temos inúmeros filhos do movimento jogados por aí. Ou seja, seus pais podiam tanto, podiam tudo, inclusive fazê-los sem um pingo de responsabilidade. Isso prova que, querer não é poder. Não podemos e não devemos fazer tudo o que queremos e o que nos “dá na telha” essa é a verdade, mas não porque a nossa vizinha fofoqueira e mal amada está de plantão, ou porque nossos colegas que são infelizes podem nos criticar, ou porque aquela “amiga” invejosa, mal humorada e “feia” está sempre pronta para comentar nossas atitudes e jogar a primeira pedra bem na nossa cabeça, mas porque somos conscientes que todo ato gera uma conseqüência, toda ação uma reação e que se optarmos por fazer qualquer coisa, temos que estar preparados para suportarmos o peso do ato, ou, conviver tranquilamente com a nossa consciência que, se não nos acusa, também não nos condena. Lembrando que, muitas vezes deixamos de fazer e nos arrependemos também. É um risco que sempre vamos correr. Importante mesmo é que podemos escolher ser bons, ser honestos, sobretudo conosco mesmos, podemos ser íntegros, podemos ser otimistas, generosos, podemos ser caridosos. Em minha opinião, eu posso me permitir, se eu quiser, fazer coisas que pareçam estranhas aos outros: posso acordar um dia mais tarde sem dar explicação a ninguém, posso aceitar doce de quem eu não conheço, conversar com estranhos na rua, posso me divertir fazendo coisas que parecem ridículas, posso contar piada na copa, posso gargalhar quando me aprouver, posso me colocar em sintonia com as minhas outras possibilidades de ser. Posso fazer tudo isso e dormir tranquilamente, usando para os que me criticam a “Filosofia da Vaca”, ou seja: estou cagando e andando para o que você pensa. Sabe por quê? Porque isso eu posso: posso ser feliz, independente das pessoas permitirem ou não.

Isso é querer e poder!

*** Achei tão importante o comentário da Tami em 01/10, que ele saiu de lá e veio pra cá. Obrigada "menina prodígio". Bjos.
Tami disse: "Eu sempre reflito sobre isso. No ensino médio tinha um professor irreverente que sempre dizia "vcs se axam livres?" e a maioria se considerava (escola particular...cada playboyzinhu com sua vida meticulosamente bem ajustada, lojas por herdar e dinheiro pra balada, e mesmo assim fazendo merda só pra sentirem-se livres do que lhes era dado. u.u)

esse mesmo professor nos questionava o quão livre eramos. e o quão aprisionados nos pareciamos. Existem leis que nos regem. E ao contrario das transcritas, impressas e violadas de nossa constituição, as leis naturais nos impõe uma ditadura que não podemos contestar. Não voamos (vlw ae lei da gravidade! xP), e morremos. Entre outras coisas mais.

Leis invisiveis porem palpaveis tb nos implicam decisões q ñ tomariamos sendo realmente livres, como o seu exemplo da roupa a rigor. Eu qse fui expulsa daquele colegio particular, pq pintava meus uniformes e gostava de havaianas. Alegavam dizer q a padronização não incentivava consumismo e indisciplina. Mas me recusava a padronizar-me àqueles tennis da nike de R$200 que diziam ser otimos na hr de pular o muro. U.U eu batia continencia ao autoritarismo exacerbado do comércio da educação td vez q passava pela diretora. Não a culpo por tentar "me convidar a sair". U.U'

ahhh as leis. oq seriam os homens sem elas? o que somos com elas?
hipocritas? falsos? criticos? civilizados? cultos? dependentes? viciados? letrados? registrados? marcados com numeros e ordenados em fila... Vestindo uniformes q ñ nos deixam transpirar, citando anedotas q não nos fazem pensar, Vendendo votos q pagamos, e comprando coisas que não usamos, sentando em frente a tv e pensando o q mais poderiamos qrer alem de um robó que trouxesse o controle e nos desse algo pra beber. U.U

o q eu puder fazer eu faço. Para os apáticos e mal acostumados eu sempre digo: vc ñ eh livre. só tem espaço. *-*

PS: u.u Mais grande logo. Postei praticamente no teu blog um post meu. rsrs /dsculpaEusempremeEmpolgo. xD
PS2: *-* eu tb sou feliz e fodaci oq tão axando.
PS3: ótimo-ótimo txt. *0*

*-* bjs."

7 comentários:

____ disse...

Esse teu texto remeteu uma palavra linda: LIBERDADE.

Mas de tão linda é inacessível.

Isso é exatamente o que eu penso assiduamente, todos os dias: a capacidade de mudar....e a possibilidade de fazê-lo.

Bom saber que sempre tem gente que pensa "por que não?"

Melhor ainda saber que tem gente que demora mais um pouco e responde "...por causa disso".

Fora isso, belo blog, ótimos textos.

Parabéns

Tami Martins disse...

eu sempre reflito sobre isso. No ensino médio tinha um professor irreverente que sempre dizia "vcs se axam livres?" e a maioria se considerava (escola particular...cada playboyzinhu com sua vida meticulosamente bem ajustada, lojas por herdar e dinheiro pra balada, e mesmo assim fazendo merda só pra sentirem-se livres do que lhes era dado. u.u)

esse mesmo professor nos questionava o quão livre eramos. e o quão aprisionados nos pareciamos. Existem leis que nos regem. E ao contrario das transcritas, impressas e violadas de nossa constituição, as leis naturais nos impõe uma ditadura que não podemos contestar. Não voamos (vlw ae lei da gravidade! xP), e morremos. Entre outras coisas mais.

Leis invisiveis porem palpaveis tb nos implicam decisões q ñ tomariamos sendo realmente livres, como o seu exemplo da roupa a rigor. Eu qse fui expulsa daquele colegio particular, pq pintava meus uniformes e gostava de havaianas. Alegavam dizer q a padronização não incentivava consumismo e indisciplina. Mas me recusava a padronizar-me àqueles tennis da nike de R$200 que diziam ser otimos na hr de pular o muro. U.U eu batia continencia ao autoritarismo exacerbado do comércio da educação td vez q passava pela diretora. Não a culpo por tentar "me convidar a sair". U.U'

ahhh as leis. oq seriam os homens sem elas? o que somos com elas?
hipocritas? falsos? criticos? civilizados? cultos? dependentes? viciados? letrados? registrados? marcados com numeros e ordenados em fila... Vestindo uniformes q ñ nos deixam transpirar, citando anedotas q não nos fazem pensar, Vendendo votos q pagamos, e comprando coisas que não usamos, sentando em frente a tv e pensando o q mais poderiamos qrer alem de um robó que trouxesse o controle e nos desse algo pra beber. U.U

o q eu puder fazer eu faço. Para os apáticos e mal acostumados eu sempre digo: vc ñ eh livre. só tem espaço. *-*

PS: u.u Mais grande logo. Postei praticamente no teu blog um post meu. rsrs /dsculpaEusempremeEmpolgo. xD
PS2: *-* eu tb sou feliz e fodaci oq tão axando.
PS3: ótimo-ótimo txt. *0*

*-* bjs.

Lu Oliveira disse...

Caraca! Como a coisa é simples e ao mesmo tempo complexa. O "SÍMBOLO" acha que devemos ser e "agir" mas acha bom que existam as pessoas que ponderem a situação contendo-se. Visitei seu blog moço símbolo e te achei uma tremenda "incognita". Não consegui te associar ao comentário que você deixou aqui. *fikei confusa...affff....*

Já Tami,a menina prodígio, inteligentemente coloca uma série de posicioamentos não só sociais mas também morais e éticos.

Tami... Adorei seu comentário e achei tão significativo, que vai para a postagem, confira lá... Bjus.

Bruno Arrais disse...

fiquei com ciume da tami e da lu ¬¬
quero aparecer no post tambem T.T
(sem criatividade de escrever coisas complexas ou talvez eu nao saiba escrver esse tipo de coisa xDDD)
obs: fui eu q fiz propaganda do blog pra tami!! hehehehe $.$

Lu Oliveira disse...

Simininoooooooooooooo.... Vc tem banquinho cativo no blog, na casa e no meu coração! E vc escreve bem sim que eu sei, viu? Manda bala que eu faço um post de tudim... tudim!
Bjssssssssssssssssssss

Tami Martins disse...

:D sibruno eh mto ciumento msm. *0*

ti amo bixinhu.

*0* Luuuu. *-* q droga de coisa linda postar meu "comentário-semi-post" no seu post. *0* WAAAAHHH! 'vou fazer uma coisa bunitinha tb! *0* (u.u não vou mais te mandar bonbons que eu suspeito q o thiago e o paulo comem tudo..¬¬).

aaah. Choray aki. *0*

bjs bjs.

Lu Oliveira disse...

hummmm... *pensando aki*, dói, mas penso assim mesmo....hauhauhauauuhaaaa... Manda mais chocolatinhu não.. eles comem tudu mesmuuuuuuuu (entreguei afffff....)Bjus