quarta-feira, 16 de maio de 2012

Coragem de dizer não.


Ana comprou uma blusa nova. Azul com rendas, no estilo romântico, com lacinhos e tudo mais. Realmente linda. Peça única de uma grife conceituada a blusa custou “os olhos da cara”, segundo Ana. No mesmo dia Suzana, sua amiga, foi visitá-la e encantada com a aquisição, não resistiu e soltou aquela tão temida frase: _Me empresta? Uso uma vez e te devolvo. Ana ficou até constrangida com a surpresa do pedido mas não conseguiu dizer não. __ Empresto né.... disse meio sem graça. Suzana levou a blusa e no dia seguinte usou-a num almoço com o namorado. Como prometera devolução após uma única usada, providenciou que a sua empregada lavasse a blusa para devolver. A moça, desacostumada com tecidos finos, ao passá-la abriu um enorme buraco na peça. Na hora da devolução, eis que Ana ouve um simples e meigo pedido de desculpas acompanhado de um “sinto muito”. _Quanto custou? Compro outra. Como comprar outra se a peça era única? Como remediar a tristeza de Ana que sequer chegou a estrear a blusa? A amizade a essas alturas ficou estremecida. Pudera! Tudo isso poderia facilmente ser evitado se Ana tivesse apenas dito NÃO.   A verdade é que temos dificuldade em aceitar o não, mas temos mais dificuldade ainda em pronunciá-lo. Nem sei quantas vezes já sofri por não ter coragem de negar um pedido. Horas de trabalho a mais, mentirinhas contadas para acobertar pequenos deslizes, empréstimos que me custaram mais que dinheiro, me custaram amizades inteiras, como no caso de Ana. Mas passou... ainda tenho um pouco de receio de negar coisas, mas felizmente a idade traz sabedoria e hoje, consigo dizer não e explicar o porque da negativa. Acho que quando você é sincero, até a outra pessoa sente-se menos mal. Foi-se o tempo em que eu até chorava depois de dizer um sim, isso porque meu coração gritava em alto e bom som dentro de mim a palavra não. Se alguém se magoar hoje, a primeira coisa que penso é que, a pessoa não merece minha amizade e minha sinceridade. Não piso mais em ovos. Tento ser delicada, mas se não for compreendida, não me martirizo... toco em frente e pronto. Acho que essa postagem funciona muito bem para as pessoas jovens que ainda têm muito a aprender, sei que quando somos "tenros" temos medo de ferir, perder amigos, magoar e muitas vezes nos ferimos e nos “violentamos” por isso.
Fica o conselho: Aprenda a dizer não. Não se machuque para querer agradar. Não se iluda com pedidos doces e "meigos".
Não é NÃO e ponto.
Beijos da Feia.

* Os nomes são fictícios.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Quem entende???


Quanto mais me esforço, menos entendo as pessoas. Quem dera que isso acontecesse só comigo, né? Eita coisinha complicada esse tal de “ser humano”! Quando pensamos que estamos agradando alguém, a pessoa vem e demonstra que além de você não estar agradando, ainda por cima pode estar “enchendo o saco”. Isso nunca aconteceu com você? Ta bom... vou até fingir que acredito. Comigo já e inúmeras vezes. Eu falo mesmo! Não tenho vergonha de assumir minhas fraquezas, falar dos meus “micos”, reconhecer meus erros e por aí vai. Nem imagino quantas vezes já me senti ridícula, sem chão mesmo, por estar fazendo alguma coisa achando que estava “abafando” e depois... quando eu parava para refletir, estava na verdade, pagando o maior King Kong. Esse é o preço da espontaneidade. Eu estava pensando que às vezes, chego a ser até meio “inconveniente” com meu exacerbado senso de humor. Sabe aquele lance de “perco o amigo mas não perco a piada?” Pois é... o problema é que nem sempre os amigos estão a fim de aguentarem uma pessoa que, milagrosamente, está quase sempre de bom humor. Às vezes, eu chego a ficar com raiva de mim. Falo bem dentro do meu pensamento: Lu: TRISTE! Lembrei até daquela postagem: os benefícios da tristeza, se você ainda não leu, eu recomendo. Quando vejo alguém muito triste ou mal humorado, chego a sentir um pouquinho de 
culpa por estar esbanjando alegria e claro, tento me conter ao máximo. Isso quer dizer que não tenho problemas? Absolutamente NÃO. Tenho problemas e das mais diversas naturezas, mas não vejo porque deixá-los aflorar e transbordar. Não existe necessidade de contaminar as pessoas com coisas que são só minhas. Odeio quando percebo que alguém quer descontar “no mundo” 
as suas frustrações. Incrível, mas seres assim fazem questão de pisar, humilhar e mostrar,inconscientemente o quanto invejam as pessoas “normalmente” felizes. Não sei nem quantas vezes já falei desse “tipinho”, né? Mas fazer o que se essas pessoas se multiplicam tal qual ratos? O que eu posso fazer se “quanto mais a gente reza, mais assombração aparece?” *risos* Sobre o que eu falava mesmo? Ah lembrei... sobre meu jeito de ser “expansiva” demais! Juro que não é maldade... tem “danadices” que quando percebo, já fiz! Vivo dando “foras”... Olha esse: Uma noite quando cheguei em casa de viagem, minha vizinha estava dando uma festa e fui recebida com gritos esfuziantes pelos convidados dela... Quando avistei seu filho, fui logo perguntando, e aí “fulano”... tudo bem? Cade a namorada bonitona? Se deu bem, heim??? Nesse momento todo mundo ficou calado... ele com um “sorriso amarelo” falou baixinho: Não sei, a “cicrana” tá lá dentro. A “cicrana” era a ex-mulher com quem ele havia reatado. Além de tudo... ainda sou desinformada...*rindo muito aqui* O amigo dele ainda falou... a gente que bebe e ela que fica “porre”... Me senti com “cara de tacho”, mas sem perder o rebolado retruquei: “Fazer o que se ele separa na segunda, arruma namorada na terça e na quarta já volta com a ex? A culpa não é minha... ele que distribui a senha rápido demais. Todos concordaram e tudo acabou em uma grande gargalhada. Ainda bem que a "falecida" estava na cozinha e lá permaneceu, senão o tempo ia fechar no “pedaço”. Fechei o assunto com um: “Eu e minha boca grande!!!!” Beijos da Feia.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Mal entendido que dói.


Não adianta prometer... Escrevi várias crônicas mas postar mesmo que é bom... só quando dá vontade e só sobre o que me dá vontade. Irreverente para postar assim como para viver! Hoje vi no face algo que achei interessante e digno de virar tema: Uma frase sobre mal entendidos... Nem sei quantas vezes fui mal interpretada na minha vida. Às vezes queria dizer uma coisa que acabava virando outra que me comprometia e não raro me trazia problemas. Hoje entendo que nem sempre a culpa era minha... penso que muitas vezes a pessoa que estava do outro lado queria exatamente isso mesmo: Distorcer as minhas palavras e me complicar e como sempre, colocar outras pessoas contra mim. Por isso que hoje tenho muito cuidado ao interpretar determinadas situações, principalmente se as palavras saem da boca de alguém com quem eu não tenha muita afeição ou tenha tido algum desentendimento justamente para não cometer o erro que muitas vezes cometeram comigo. Falo demais... ou melhor...muito e às vezes falo até sem pensar, como diz minha mãe: falo até pelos cotovelos e esse meu "falar muito" já me causou inúmeros transtornos. Portanto, você que me lê....seu eu falar algo que você não entendeu, por favor pergunte de novo... esclareça, tire as dúvidas, não me interprete mal e nem queira fazer de uma palavrinha uma "tempestade num copo d'água". Nunca esqueça que meu coração é bom. Ah... Estou tentando mudar e falar menos... Se é que isso é possível...Huahuahuahuahauuhauauha....  Beijos da Feia.