quinta-feira, 24 de novembro de 2011

As Três Coroas de Juliana

Olha que coisa mais linda mais cheia de graça... !!!!

Minha linda amiga Juliana, Ju ou “Jujuba”, como gosto de chamá-la, após muita vontade e perseverança, engravidou. Minha mãe sempre fala que cada filho representa uma coroa no céu, mas precisava ser três de uma vez?!? Você só tem uma cabeça!!! (risos). Sei que com três bebês, às vezes, vai parecer que te falta “cabeça”, mas te conhecendo bem, sobrará paciência, carinho e dedicação. Você é meiga, paciente, determinada e inteligente, qualidades que juntadas às do Alexandre, farão de seus filhos pessoas dignas, queridas, obstinadas e bem sucedidas. Você, minha querida, está literalmente cheia de vida e luz! Não importa se seus “babies” terão nomes de anjos, santas, guerreiros, reis ou rainhas... eles já são seres iluminados e de muita sorte por poderem contar com pais que venceram obstáculos para trazê-los ao mundo e que certamente, não medirão esforços para os fazerem felizes. Ju e Alexandre, desejo, do fundo do coração, que vocês tenham sabedoria, discernimento e muita saúde para criarem e educarem seus filhos. Desejo ainda que eles lhes tragam muitas alegrias e que, um dia, ao olharem para trás, juntos possam refletir e chegarem à seguinte conclusão: fizemos a nossa parte e fizemos bem feito! Vocês, assim como eu e como a maioria dos pais, vão olhar o que passou e dizer que tudo, absolutamente tudo valeu a pena, que a missão fora cumprida e que podem, finalmente contar com as “tais” coroas no céu.

Vida longa para vocês e para o TPD (Trio Parada Dura).

Beijos carinhosos da Feia.

domingo, 6 de novembro de 2011

Parar de fumar é difícil mas não é impossível. Eu parei!

Comecei a fumar aos dezesseis anos. Eu achava isso lindo. Encarava o vício como um sinal de independência, maturidade um charme a mais. Essa é uma das coisas do meu passado da qual eu me arrependo profundamente. Fui fumante inveterada até os 38 anos. Fumei muito na minha primeira gravidez e o Thiago nasceu muito doente. Era um bebê pequeno e teve muitos problemas respiratórios. Na gravidez do Paulo eu reduzi bastante, fumava dois ou três cigarros por dia. Eu sei que meus bebês sofriam de abstinência quando nasciam, pois eles choravam muito. Minha cunhada Regina morreu prematuramente e uma das causas foi o vício, ela teve um aneurisma e não foi possível realizar a cirurgia para retirar o coágulo já que ela não respirava sem a ajuda de aparelho. Seu pulmão estava fraco e ela muito debilitada. Teve parada respiratória. Confesso que tentei várias vezes durante minha vida de fumante. Comprei remédios pelos Correios, fiz simpatia e comprei fórmulas “mágicas” em farmácias. Fiquei dias, semanas e consegui me abster por dois meses, mas não resisti e lá estava eu de novo nos braços do meu algoz. Eu tinha uma relação de amor e ódio com o cigarro, ao mesmo tempo em que o odiava por saber que ele estava me fazendo mal, eu o amava por seu meu companheiro nos momentos de solidão, de tristeza e de alegria. Eu consumia dois maços por dia, nem imagino o quanto gastei com o vício, comprava pacotes e pacotes de cigarros e sempre que pude fumei dos melhores. Eu fumava o dia inteiro e creiam: acordava de madrugada para “pitar” meu cigarrinho. Quando engravidei do Marcos, o caçula, decidi abandonar de vez o fumo. Comecei contando para todos que eu encontrava na rua que estava parando de fumar. Eu pensava que se eu fizesse isso, não teria coragem de “quebrar” minha palavra. Mais do que vontade eu tinha um desejo real de parar de fumar porque não queria que meu filho nascesse doente. Não tomava café e nem chá. Quando encontrava amigos já ia pedindo: Estou parando de fumar, por favor, ore por mim. Para mim não importava se a pessoa era evangélica, espírita, católica ou de qualquer outra religião, eu queria ter uma corrente positiva para parar e deu certo. Eu parei de fumar com uma carteira de cigarros dentro de casa, não quis me livrar dela, queria vencer o vício enfrentando ele de frente. Estou me sentindo muito bem, estou feliz por ter parado, meu filho vai completar 12 anos em novembro, faz então doze anos e nove meses que me livrei da prisão do vício. Meu marido fumava pouco e o fez por pouco tempo, parou há quase 24 anos. Tenho resquícios do mal hábito de fumar: meus dentes são horríveis e acho que minha pele seria melhor e meus cabelos também se não fossem os malefícios da nicotina. Agradeço a Deus por meus filhos estarem saudáveis e não sofrerem mais os danos causados pela minha irresponsabilidade, e agradeço mais ainda por não terem vícios. Sempre que posso  aconselho os fumantes que conheço a pararem, conto minha história, dou meu testemunho e sempre digo que, parar não é fácil, mas não é impossível. Estou liberta! Antes tarde do que nunca.

Meus mortos estão vivos!!


Esperei passar o dia de finados para escrever sobre os meus mortos. Nunca liguei a lembrança deles ao dia convencionado para isso. Acho meio estranho que as pessoas visitem e cuidem do cemitério apenas uma vez no ano, mais estranho ainda que algumas pessoas se lembrem dos seus antepassados apenas um dia. Meus mortos estão vivos. Não consigo me lembrar, ou pensar neles mortos, deitados em um caixão e enterrados para sempre. Minha cunhada e amiga Regina partiu cedo, com 38 anos. Até hoje lembro do sorriso dela, do seu jeito delicado, da sua maneira carinhosa de tratar meus filhos e da maneira como ela me protegia quando eu era menina. Sua amizade deixou uma lacuna que nunca foi preenchida por ninguém! A Dione, que era minha vizinha e amiga, pessoa generosa, doce, sincera, excelente mãe, dona de casa exemplar e um ser humano digno de ser chamada de especial. Distribuía bens materiais e espirituais na mesma proporção. Sua missão era fazer o bem e ela cumpria muito bem sua jornada. Jhony, meu amigo de adolescência e juventude, era  um músico feliz, encantador e pacificador. Espalhava alegria e amor por onde passava. A Jerônima, Jê, como era conhecida era espontânea, feliz, vivia todos os momentos intensamente, como se a morte não existisse. Ainda tenho na lembrança o sorriso doce da minha tia Clara, segunda mulher do meu avô, ela não gostava que a chamasse de “vó”, ela nunca tivera filhos e às vezes parecia ranzinza, mas eu sei, no fundo do meu coração que ela gostava de mim. Meu avô, partiu sem que eu pudesse dizer que o amava, infelizmente, não convivi muito com ele, mas o pouco foi marcante e inesquecível. É assim que me lembro dos meus mortos, vivos. Cada um com suas qualidades e defeitos mas que certamente foram importantes para mim, deixaram saudades e momentos especiais, únicos. Luciana, D. Zulmira, “seu” Ivo, Tãozinho, Vivi, Conceição e tantos outros que já nos deixaram... obrigada por terem existido e terem deixado suas marcas indeléveis na minha vida. Sempre que lembro de todos vocês, os relaciono com momentos felizes da minha existência e sei que, se não lhes fiz bem, também não lhes causei mal. Isso me conforta. Pior que a saudade, é o remorso. Então... no dia dos “mortos”, não fiz nada... Não fui ao cemitério, não fiz iluminação nem acendi velas. Não comprei flores e nem chorei. Lembro-me dos meus queridos sempre. Consigo recordar como eles eram, seus sorrisos, seus gestos e os carinho que tinham por mim. Eles estão para sempre vivos na minha cabeça e no meu coração. Deus sabe o quanto eu os amo! Beijos da Feia.

domingo, 9 de outubro de 2011

Eu e Minha Hiperatividade


Hoje no almoço, eu, a Socorro, Rosane e o Dr. Menezes, falávamos sobre a hiperatividade e sobre as pessoas que conhecemos que são assim. Incrível... elas têm o mesmo perfil, inclusive eu. Comentei que eu era uma criança hiper irrequieta. Nem sei quantas vezes fui colocada para fora a sala por “importunar” os coleguinhas. Tirava a professora do sério. Fazia minha tarefa e queria fazer a dos outros, eu queria que eles acabassem rápido para brincarmos. Eu terminava os exercícios de uma matéria e já ia fazendo de outra. Fazia todas as lições de casa na própria escola. Comia a merenda na sala.  Naquela época, não se falava em hiperatividade e eu era tida como uma “criança problema”. Minha mãe era chamada na escola e eu levava surras homéricas. Eu vivia com o uniforme sujo. Subia em árvores, muros e só participava de brincadeiras de "correr". Geralmente eu brincava com os meninos. Não me concentrava em nada. Era dispersa. Eu era a “bagunceira”, a “inquieta” e a “desordeira” a “tudo de ruim”. Eu não era nada disso. Eu juro! Eu só era hiperativa!! Na verdade, eu não conseguia ficar parada por muito tempo. Não conseguia me concentrar em uma coisa só. Sempre queria fazer várias coisas ao mesmo tempo. Fui uma adolescente questionadora, curiosa e falante. Sempre fui muito comunicativa e queria mais que tudo, correr o mundo. Viajar. Conhecer pessoas. Trabalhar. Dormia pouco. Sempre achei que dormir demais é perder tempo demais. Desde sempre durmo pouquíssimo. Nem sei quantas vezes tive que ser “parada” por medicamentos. Já tive 3 empregos ao mesmo  tempo e isso mais de uma vez. Já fiz vários cursos juntos. Já passei noites e noites sem dormir fazendo um “milhão” de coisas e quando via, lá estava eu, estafada, estressada, com crises de ansiedade, síndrome de pânico, angústia e outras “cositas” mais. Às vezes as pessoas me diziam: você tem que mudar, tem que ser mais calma. Até parece que isso depende de mim... Creio que não. Acho que é meu “jeito meigo de ser”. Quando estou “controlada” pelos remedinhos que meu médico me passa, consigo ficar mais “sossegadinha”, mas basta parar os “sossega-leão” e minha “loucura” volta. Sinto como se tivesse necessidade de viver rápido. Parece que o tempo vai passar e não vou fazer tudo que tenho que fazer. E não tenho feito. O tempo passa, faço coisas e coisas e não me realizo. Algumas coisas ficaram no meio do caminho, outras ficaram pela metade mesmo e eu continuo, correndo de um lado para o outro como uma formiga no formigueiro. Tenho um “furacão” rodando dentro de mim o tempo todo. Sinto como se eu estivesse em constante ebulição. A sensação que tenho é que nada me preenche completamente, me sinto sempre pela metade. Estou sempre “incomodada” com algo e nisso, me meto em confusões que não são minhas, me irrito extremamente quando alguém fura a fila, não me calo quando vejo injustiças e saio metendo os pés pelas mãos. Mas vou ficar bem... estou “lutando” para reencontrar meu equilíbrio e sei que vou conseguir. Já fiz isso antes... estou “acostumadinha” comigo mesma e com o meu “jeitinho” de ser. *risos* Beijos da Feia Controlada.

sábado, 24 de setembro de 2011

*Carta ao Meu Médico*


Sempre tive muita dificuldade com consultas médicas. Na hora "H" me dá um “branco”, fico tímida e não sei porque, mas me sinto desprotegida e vulnerável. às vezes sinto pavor mesmo. Então pensei: E se ao invés da consulta tradicional meu médico me “consultasse” de maneira diferente? Pensei que poderia ser no MSN, Facebook ou até mesmo no Skype. Mas será que meu médico aceitaria ficar de “bate papo” comigo em um chat qualquer? Pensei então que poderia escrever-lhe uma carta, e que seria mais ou menos assim:

Prezado Doutor,

Estou lhe escrevendo para dizer o que estou sentindo. Me ajude por favor! Estou deprimida e quando estou assim, sinto dificuldade para respirar, sinto dificuldade para comer ou parar de comer. Me locomovo com dificuldade. Sinto que meus músculos se contraem e relutam em obedecerem as ordens do meu cérebro. Sinto muitas dores. Sinto dificuldade em viver! Fazer coisas aparentemente normais torna-se um suplício. Falta-me vontade para o banho. Vejo o mundo cinza, literalmente falando. Olho para as coisas e elas me parecem menos coloridas que o normal, é como se tudo tivesse passado por um desbotamento. Quando estou deprimida, não quero olhar para as pessoas com “olhos de amor”. Simplesmente não quero vê-las. Meu pensamento mais constante é que, as pessoas, todas as pessoas do mundo não gostam de mim. Quando estou deprimida, buscar ajuda é difícil, quero um remédio, felicidade em pílulas? Um flit paralisante qualquer, mas como, se o senhor quer que eu lhe abra a minha “caixa de Pandora”? Quer ouvir da minha boca que estou mal, que estou “doente” e que quero sua ajuda. O senhor não está vendo que estou pedindo socorro? O senhor já me conhece. Quero pouco doutor... Quero apenas dormir. Aliás, quando durmo e quando os pesadelos não me assombram, que alívio. Quando fico nesse estado, queria que o senhor apenas me receitasse um “deitaedorme”. Me prescrevesse algo que me fizesse esquecer do mundo. Doutor... doutor... cure as minhas feridas sem olhá-las tanto, sem tocá-las, afinal, elas estão escondidas. Deixe-as quietas. Não as faça sangrar, apenas coloque um unguento, um cataplasma, curativo ou algo assim. Quando estiver com uma “casquinha” talvez eu lhe deixe examinar. Não olhe nos meus olhos com profundidade e peço mais: não me faça chorar. Não me faça perguntas com ar "inquisidor".

Posso me apresentar no seu consultório e apenas pegar minha receita? Sem palavras. Sem "porquês"?
Por favor responda que sim.
No aguardo.

Eu

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

E os "malas"? Precisamos deles?


Tirando o fabricante dos ditos cujos objetos, literalmente falando, e os vendedores que sempre ganham com isso, difícil responder a essa pergunta, porque na verdade, sempre tem um "mala" por perto e  todos os relacionamentos com  eles são difíceis. A convivência com esse tipo de pessoa geralmente é complicada e desgastante. Não importa se a relação é de amizade, de amor (acredite, tem gente que ama um "mala"), de trabalho ou simplesmente de “vizinhos”. Todos nós, sem exceção, em determinado momento precisaremos manter algum tipo de contato com alguém que se enquadre no perfil “malesco” e aí é que começam os problemas. Você há de convir comigo que não é fácil ter que aturar aquele colega que é “insuportavelmente” chato ou aquela solteirona mal amada e infeliz que vive reclamando de tudo e fazendo questão de espalhar sua amargura nos quatro cantos do ambiente de trabalho. Imagine o que é ter que aturar um filho que é “ignorante”, "bruto" e que fica o tempo todo querendo “medir forças” com você, ou aquela sogra que vive tentando minar seu casamento, se opondo a tudo que você faz como se estivesse o tempo todo querendo mostrar que faz tudo melhor. Existe aquela situação em que o parceiro vive querendo competir com a "sua cara metade", seja profissionalmente, dentro de casa com os filhos ou com os amigos. Não podemos esquecer-nos da vizinha que ao invés de procurar o bom e velho tanque cheio de roupas para lavar, fica na janela cuidando da nossa vida enquanto a dela fica esquecida. A verdade é que sempre seremos testados na nossa paciência e nesse momento, o que falará mais alto é a necessidade e a perseverança em mantermos ou não os laços que nos unem ao outro, no caso, ao "mala". Claro que às vezes somos obrigados a manter os “grilhões”, como no trabalho, por exemplo, afinal, você não vai pedir demissão ou exoneração por não tolerar determinada pessoa, nem vai ficar vivendo o inferno na terra, por não poder se livrar dela, não é? É nesse momento que surge o bom senso, a serenidade e a franqueza para colocar cada coisa no seu devido lugar. Já falei com uma pessoa que trabalhava comigo, por exemplo, que era obrigada a conviver com ela, mas que não era obrigada a aguentar o seu mau humor e a sua estupidez. Na conversa franca, combinamos em mantermos um nível de tolerância onde, nenhuma as partes faria nada para provocar a outra, ficando o profissionalismo acima de tudo. Trocávamos o mínimo de palavras, somente o necessário ao bom andamento do trabalho. Não ficamos amigas. Não ficamos inimigas. Não ficamos nada. Nas especificações, tem uns "malas" que são até "leves", possuem rodinhas e alças maleáveis e acolchoadas em compensação, tem aqueles que além de não terem rodinhas, a alça é arrebentada e são cheios de concreto, chumbo, pedra, ferro e afins. Analisando os inúmeros seres humanos “malas” que já passaram pela minha vida, cheguei à conclusão de que precisamos das ditas criaturas no mundo, afinal, como saberemos se uma pessoa é legal se não tivermos um parâmetro de comparação? Como saberemos se não estamos sendo “malas” também se não nos lembrarmos do comportamento dos “malas” que já conhecemos? *risos*. Pois é, já me peguei várias vezes me questionando quantas vezes dei uma de “mala” na vida e me assustei ao descobrir que: Simplesmente foi impossível contar!!! *mais risos ainda*

Ótima semana povo. Beijos da Feia.


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Coisas de Lú: A psicopata do ônibus!

Ontem, 03/09, eu viajei de Macapá para Laranjal no ônibus das 19h. A viagem foi ótima, mas como sempre vejo “história” em tudo... vou detalhar o que aconteceu de extraordinário nessa viagem. Eu comprei a última passagem, a de número 45. Esperei todos embarcarem e constatei que as poltronas 3 e 4 estavam vazias, sentei na primeira e me fiz de morta. COLOU. Ninguém, nenhum ser humano na terra merece viajar na última poltrona! Ao lado, nas poltronas 1 e 2, iam um rapaz e uma moça. A moça, jovem, alta, bonita, cabelos pretos e de um gosto um tanto duvidoso. Ela estava vestindo um shortinho bem curto e um top bem apertado, o que fazia com que seus seios quase “saltassem” para fora, tudo arrematado por salto altíssimo. Convenhamos que a “roupitcha” era um pouco “desconfortável” para a viagem, mas... gosto é gosto, não é?  Tudo ia muito bem até que a moçoila resolveu ouvir música em seu celular. Seria normal se ela usasse o fone, como a maioria das pessoas educadas faz, mas não... a “bonitona”, sentada quase ao meu lado, coloca na sua mini caixa de som ambulante, no último volume, o “melhor” do estilo tecnobrega. Pergunta: É TECNOBREGA, TECNO-BREGA ou TECNO BREGA? Para mim não importa a escrita... considero tudo a mesma porcaria! E lá estava eu, hiper cansada querendo dormir e a “princesinha do brega” ouvido seus “hits” preferidos. Tentei de tudo: Tapei os ouvidos com as mãos,  com os indicadores e até peguei um fone de ouvidos e tentei abafar o som... NADA funcionava, a música estava ali, irritante, estridente e perturbadora. Minha cabeça a essas alturas já começava a doer. Se música boa já é complicado, imagine um pato Donald cantando sem parar! Contei até 1000, conversei com o Criador pedindo paciência, mas em um dado momento não agüentei: Dirigi-me com educação para a jovem senhorita e pedi: Dá pra abaixar o volume por favor? Ela não falou nada porém me FUZILOU com o olhar. DIO SANTO... se ela pudesse, jogava o celular nas minhas fuças, eu senti isso. Na hora eu pensei e claro, me fazendo perguntas absurdas, fantasiei: Putz... e se essa garota for uma psicopata? Vai que eu durmo e ela pega uma faca e TÃ..TÃ..TÃ..TÃ.. TÃ..TÃ..TÃ..TÃ... Sabe aquela “musiquinha” célebre do filme Psicose do Alfred Hitchcok? Pois é... Com essa criatividade “medonha”, me programei para não dormir a viagem toda! Só que você que me lê há de convir que, passar 9 horas ou mais dentro de um ônibus com ar condicionado, escurinho e balançando suavemente pra lá e pra cá, dá um sono danado em qualquer um e eu acabei caindo nos braços de Morfeu! APAGUEI. Até esqueci da criatura e do seu mal gosto. Em determinado momento da viagem, me senti como que “apertada” contra a janela, sentia um “corpo estranho” encostado ao meu e acordei assustada. Genteeee... Pasmem com o que vi: Isso mesmo que você está pensando: A “dita cuja” estava sentada e porque não dizer, quase deitada ao meu lado! Caraca! Que susto aquela “pequena” me deu. Movi-me vigorosamente, respirei com mais energia e me “ajeitei” no assento deixando claro que não estava gostando da aproximação física tão... “colada”. Confesso que na hora me deu vontade de rir MUITO da situação e pensei de novo na tal “musiquinha” diabólica! O rapaz que estava ao lado ficava só olhando para a morena e imaginei logo o que a fez “migrar” para perto de mim. A verdade é que, a coitada da moça, de gosto “estranho”, era uma psicopata apenas na minha imaginação fértil, graças a Deus! Então você já sabe... quer viajar ao meu lado? Não esqueça seu fone de ouvidos e por favor, nada de psicopatias, pelo menos comigo *rindo muito aqui*. Beijos da Feiaaaa!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Xarope Semancol ou Batom Super Bonder?


Tenho certeza que inúmeras pessoas gostariam de saber onde esses produtos podem ser encontrados. Inclusive eu. Sempre conhecemos alguém que precisa ser medicado com a "mágica" poção Semancol ou, necessitam de um "brilho" labial especial a base de Super Bonder. Nem sei quantas vezes eu mesma gostaria de ter usado os produtos em questão antes de ter feito algumas besteiras. Não raro vemos pessoas que agem ridiculamente, falam pelos "cotovelos" e depois se arrependem. E se lamentam. E choram. E sofrem. Mas porque não conseguimos antes de tudo isso uma consulta com o "Dr. Bom Senso"? Ou será que realmente, precisamos de vez em quando nos descuidarmos da saúde moral e cometermos todos os abusos possíveis? Será que não estamos mesmo precisando cometer excessos, tal qual aquelas "orgias" alimentares, em que nos "entupimos" de coisas gordurosas e calóricas e depois, passamos dias à base de chazinhos e sucos milagrosos? Tenho uma amiga que namorou um rapaz 20 e poucos anos mais jóvem, tem gente que dizia que ela precisava do tal xarope semancol. Eu, como testemunha viva da felicidade dela, digo que ela estava perfeitamente sã, e que na verdade, as pessoas que comentavam o assunto é que talvez precisassem de um batom da marca Super Bonder. Minha amiga não se importava com os falatórios e exalava alegria por todos os poros. Vocês precisam ver a cútis dela... Um pêssego! Falando de mim, já fiz coisas que na mesma hora pensei: Ai... Dei mancada de novo! Imediatamente tomei o xaropinho Semancol, passei o batom Super Bonder e me recolhi à minha "insignificância" e continuei sendo feliz. Claro que depois, analisando a situação, peguei conselhos com a Senhora Sabedoria e prometi a mim mesma ser mais atenta e cuidadosa. Basta saber se vou seguir os ensinamentos da "sabia senhora". Beijos da Feia.

domingo, 21 de agosto de 2011

Errar pode dar certo!


Hoje a minha amiga Rúbia almoçou comigo. Ótima companhia. Sempre. Preparei um cardápio simples: Filé de gurijuba ao molho branco com bananas e queijo, arroz branco, aspargos e salada verde. Tinha até sobremesa e a postagem é justamente sobre isso. Certa vez ao preparar um creme para fazer um pavê, algo deu errado e o creme simplesmente “talhou”. Pensei: vou cozinhar um pouco mais pra ver se a coisa recupera, mas nada... Começou errado e continuou errado, mas como o cheiro estava bom, deixei cozinhar pra ver o que acontecia. E aconteceu! Ficou um doce delicioso. Pedacinhos de doce de leite, com sabor e aparência de queijo e com uma calda levemente encorpada. Analisando o episódio da sobremesa, lembrei que não é a primeira vez que faço algo errado que dá certo. Já cometi outros erros que acabaram se convertendo em benção para mim. Uma vez, num ato de rebeldia e insubordinação, desobedeci a um superior e acabei demitida, eu admito que errei... mas esse erro me proporcionou correr atrás de uma oportunidade melhor.  Já cometi erros também que não me trouxeram nada de bom, ou melhor... trouxeram sim: experiência, afinal, com eles aprendi a ter mais prudência, mais cautela. Se nem todos os meus erros me deram um delicioso doce, pelo menos a maioria deles me mostrou que errar é humano, que é errando que se aprende e que é impossível viver apenas de acertos. Não me arrependo dos meus erros e nem me culpo. Juro! Não tenho peso na consciência por nenhum deles. Por quê? Porque “cresci” com eles e porque não posso voltar atrás. Meus erros me ensinaram que o fator principal não é deixar cometê-los e sim, não repetí-los. Agora se for um erro “bom” como o meu doce...  Esse até eu quero ter o prazer de repetir muitas vezes. Beijos da Feia.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Só vou gostar de quem gosta de mim


Ontem durante a viagem para o Laranjal eu conversava com uma pessoa, um colega de ao trabalho, e falávamos sobre relacionamentos. Comentávamos sobre pessoas que não gostam da gente, afirmei com segurança que tem algumas pessoas que não gostam de mim. Novidade...rsrsrs... ainda bem que “certas” pessoas que não gostam de mim deixam isso transparecer. Fico mais a vontade assim. Juro. Por muito tempo eu tentei agradar gente que eu sabia que não ia com a minha cara. Quanto tempo perdido! Pessoas que eu tinha certeza absoluta que na minha frente me “toleravam” e na minhas costas, só Deus sabe. Não tento mais agradar ninguém... Quer gostar de mim goste... não quer? Dane-se. Morda seu rabo!! De hoje em diante vou modificar o meu modo de vida. Estou decidida. Essa é uma atitude madura, pensada e repensada. Já escrevi em várias postagens sobre isso, mas talvez não com tanta ênfase. Cansei. Já disse antes e repito: não preciso ficar implorando amizade, amor, carinho e sei lá mais o que de ninguém e por nada. Não quero favores, não quero dinheiro, não quero afagos. Não quero que me adulem. Não quero absolutamente nada. E não adianta sentir "peninha" de mim. Não cola. Não rola. Estou feliz assim. Nem sei quantas vezes já me senti feliz e aliviada por estar acompanhada apenas de mim mesma! Vou parando por aqui... Quero ser curta. Grossa. Verdadeira. Não vai ser fácil eu bem sei, mas a vida é assim... Eu falo por mim!!! Você deve estar pensando que conhece essas frases, né? E conhece mesmo! São trechos da composição de Rossini Pinto que ficou imortalizada na voz de Roberto Carlos. Antigaaaaaaaaaaaa... que nem eu...*RDR. E pra terminar, ou melhor, e pra não chorar, eu só vou gostar de quem gosta de mim. Beijos da Feia que hoje está ou estava com a “macaca”. Já passou... mas não retiro uma vírgula do que foi postado.



*Rolando de Rir

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Batendo em Retirada


Já li vários livros e assisti a inúmeros filmes de guerra e em muitos deles, chega uma hora em que é necessário que o comandante reconheça que alguma coisa pode dar errado e soltar o grito: Recuar! Na vida também é assim, como sou a generala das minhas batalhas, às vezes também levanto a cabeça, "tufo" o peito e grito que estou "batendo em retirada". Na verdade, essas retiradas são estratégicas e extremamente necessárias. Quando abandono uma luta, isso não quer dizer que estou desistindo da guerra, isso significa apenas que estou "tomando um fôlego". Preciso desse tempo para pensar, analisar e traçar métodos para, quem sabe, vencer categoricamente a peleja. Não raro quando sofremos uma “pequena” derrota, nos deprimimos e achamos que tudo está perdido, facilitando assim a ruína definitiva. Eu já fiz isso! Agora, depois de tantos revezes, aprendi que devo evitar os embates imediatos, me finjo de “morta” bem “mortinha” e depois volto com força total. Como uma fênix. Estou passando por esse momento, na verdade, me retirei do campo de batalha porque estou sem saber como “derrotar” o “inimigo”. Tenho consciência que não se trata de medo ou covardia, nesse momento batizaria minha atitude de bom senso, até porque ainda não sei que armas usar e muito menos quais técnicas empregar. Não estou parada, estou esquadrinhando minuciosamente todos os passos do meu oponente hipotético e prevendo uma volta triunfal e retumbante. Quero deixar bem claro que isso se trata apenas de uma contrafação, já que a minha lida é uma situação emocional e não física. Fiquem tranquilos que não vou atacar e nem espancar ninguém. *Rindo muito aqui*

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Viva o pé na bunda!!!!


Às vezes levamos um grandessíssimo de um pé na bunda e a princípio ficamos arrasados. Aí... inevitavelmente vem a depressão, tristeza e baixo astral. Não estou falando só em questões amorosas... o “pé na bunda” pode ser uma demissão inesperada ou uma amiga ou amigo que sem nenhum motivo te coloca para "escanteio". Quando levamos o “fora”, nossa primeira reação é se perguntar o porque daquela situação... São tantas perguntas do tipo: Fiz algo errado? Deixei de fazer o que deveria ter feito? Pisei na bola? Porque eu??? E geralmente, por mais que saibamos a resposta, não conseguimos encaixá-la no contexto e sequer conseguimos avaliar a situação. Então... aí vão algumas perguntas que você pode usar quando isso acontecer: Será que não foi melhor assim? Será que não estava na hora de mudar tudo na minha vida? Será que esse episódio não me trará coisas mais vantajosas? Claro que essas perguntas não te farão sofrer menos, mas poderão te mostrar que existe uma luz no fim do túnel e que, o "pé na bunda pode", na verdade, te impulsionar para frente. Quem sabe não é esse estímulo que falta para que você procure um novo emprego? Ou... um grupo de amigos mais interessante, coeso, sincero e leal? Ou... vai que o "pé na bunda" que você levou do seu namorado ou namorada, não é o que faltava para que você saísse em busca de um grande e verdadeiro amor? Pois é... analise tudo isso e pense que, o universo pode estar conspirando ao seu favor e o que parece muito ruim para você agora, futuramente pode ser comemorado com grande alegria e ser visto por você como o combustível que abasteceu um foguete para te levar às alturas. Juro que isso de "pé na bunda" já aconteceu comigo e hoje, de camarote, posso dizer que, na maioria das vezes, foi a melhor coisa que poderia ter acontecido na minha vida. Sendo assim... Viva o "pé na bunda!" Beijos da Feia que estava com saudade!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Fora "alicinhas"!

Nada (ou tudo) contra pessoas invejosas, afinal, cada pessoa é aquilo que é... Infelizmente, tem algumas pessoas que não se contentam em ser apenas "invejosinhas", daquele tipo que se rói de vontade de ser igual a Angelina Jolie, essas pessoas más, gostam mesmo de prejudicar os outros. Tarde dessas eu estava assistindo a novela O Clone, não que eu siga a novela, até porque o horário não é “auspicioso” e além do mais, foi uma novela que não gostei. Não apreciei o tema, a ambientação e principalmente, a maneira fantasiosa como o pobre povo marroquino foi retratado. Aquelas pessoas dançando por qualquer motivo e a qualquer hora, no maior clima de "pastelão", simplesmente me irritava. Mas entrei no assunto da novela para falar de uma personagem diabólica que figura por lá, a Alicinha, interpretada pela Cristiane Oliveira. A mulher é a maior figura! Traiçoeira, maledicente, venenosa e acima de tudo: Invejosa. A cobiça dela não tem limites, tudo que ela vê, ela quer e pior... não mede esforços para obter o que não é seu. Conseguir o bem ou posição alheia para ela é um troféu. Nota-se que assim que ela atinge o alvo, ela abandona o bem tão desejado, simples... é como se a a “coisa” tivesse perdido o encanto. Nem sempre o invejado é alvo por ter dinheiro, às vezes a cobiça é por amigos, status, cargo e beleza. Já fui, inúmeras vezes, alvo das invejosas de plantão, claro que não pela minha beleza e nem pelos meus olhos incrivelmente azuis... * muitos risos*, mas simplesmente pela minha alegria de viver. Isso mesmo. Tem gente que não pode ver ninguém feliz, de bem com a vida que quer logo acabar com a “festa”. E olha que eu nem tenho culpa de ser assim... "simpatiquinha". Sei que existem pessoas assim ao meu redor, seres que ficam à espreita de um erro ou de um deslize de quem quer que seja para lhe causar prejuízo, isso também é inveja. Estava lendo o Diário Eletrônico e em uma audiência criminal, o Juiz pergunta à testemunha se alguém poderia ter “armado” para a acusada, ao que ela responde: __ Não sei se armaram pra ela, mas na nossa rua ela tem muitos inimigos porque a casa dela é a maior e mais bonita, e por isso os vizinhos acham ela “metida”. Vejam só... os vizinhos a consideram uma “inimiga” porque a situação financeira dela é melhor que os demais... isso é inveja pura! Às vezes o invejoso vem disfarçado em pele de cordeiro, finge ser seu “amiguinho”, seu “camarada” para “colher” informações e poder te derrubar com mais facilidade. Tenho ficado muito “esperta” com as pessoas que me rodeiam e sempre que noto algo “sinistro” nesse sentido, pulo fora. Não vou dar chance para o azar. Já postei várias vezes sobre a inveja, mas agora vou mandar logo o recado: Quero bem longe de mim todas as “Alicinhas” que existirem no meu universo! Estão ouvindo??? Ou melhor... estão lendo?? Então... Sai de perto de mim com sua inveja, seu “olho gordo” e com sua ambição desmedida. Vade Retro! O que é meu o boi não lambe! Beijos da Feia para todos... menos para as invejosas, claro!!!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Tem varinha mágica para "desaparecer" com pessoas e com os problemas que elas causam?

Estou um pouco, melhor dizendo, muito triste. Problemas... problemas e problemas. Não me abato e nem deixo que as pessoas percebam que estou tão “atolada” com minhas preocupações. Não é que eu queira camuflar ou “falsificar” emoções, mas também penso que, ninguém tem culpa das escolhas erradas e das coisas que eu deveria ter feito e não fiz. Todos nós somos unicamente responsáveis por nossos atos e o sofrimento das conseqüências deles, só cabe a nós. Não posso ficar chorando pelos cantos, lamentando, murmurando ou descontando nos outros meus infortúnios. Sou feliz, mesmo com as amarguras da vida. Sou alegre e gosto de dividir minhas alegrias, e às vezes, compartilho minhas tristezas com alguns, não com aquela dramaticidade que me é peculiar, mas com naturalidade, até porque encaro os desafios da vida com simplicidade. Vejo as dificuldades como obstáculos que somos obrigados a transpor e pronto. Ainda tenho muita dificuldade para aceitar a ingratidão e o desprezo, mas, como todo ser humano, sei que nos acostumamos com tudo, até com o que é muito ruim. Creio que estou pagando algumas coisinhas também, afinal, não sou e nunca fui santa. Acredito piamente na “tal” roda do retorno. Tudo bem que às vezes, acho que a “tal” rodinha exagera nas voltinhas, mas tudo bem... *risos*. Entendo ainda que, tem certas pessoas que nos ferem e nos machucam e que ainda assim temos que aceitar e digamos... “engolir”. Por quê? Simplesmente porque não temos como nos livrarmos delas. Não podemos expulsá-las do nosso convívio. Não existe uma varinha e nem palavrinhas mágicas que as façam desaparecer e tampouco os problemas que elas causam. Então... isso quer dizer que “somos obrigados” a suportá-las. Parece difícil, não é? E é. Mas não é impossível. Quando a “criatura” for da sua família, tipo: filho, irmão, pai, mãe e afins, sugiro que você lembre-se do amor. É ele que irá nortear o seu proceder. É esse amor que irá te aconselhar e te dar força para aceitar a pessoa como ela é, entender suas razões e mesmo que não consiga entender, aceitar que essa pessoa precisa de muito mais além da sua reprovação e críticas. Se “sumir” com pessoas fosse fácil, o mundo estaria cheio de “desaparecidos” e de “suspeitos”. Seríamos um exército de “goleiros Bruno” e pelo que temos acompanhado da história, teríamos mais problemas do que soluções. Fiquem bem.  Beijosssssssssssssss da Feia!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um mal em mim.

Tenho notado que em determinadas situações tenho tido um comportamento diferente do que o habitual. Tenho me sentido, ou melhor, me notado por muitas vezes mesquinha e egoísta. Sei que vou espantar alguns com esta afirmação, mas quando decidi escrever sobre comportamento, principalmente sobre o meu, optei pela sinceridade e pela análise profunda dos sentimentos e ações. Não quero me isentar de culpa, mas acho que tenho me deixado contaminar por pessoas que agem assim. Infelizmente, nós, seres humanos, estamos suscetíveis a contágios diversos, seja por bactérias, vírus, germes, bacilos e até por sentimentos bons ou perniciosos como a inveja, ganância, mesquinharia e outras “enfermidades” da alma que afligem os “simples mortais”. Sei que eu disse outras vezes que vigiaria para que isso não acontecesse, mas, considerando que sou uma simples mortal, não posso me culpar se a "perfeição" não me acompanha nas 24 horas do dia. Infelizmente a ciência ainda não conseguiu produzir vacina para as infestação desse tipo, mas podemos nos prevenir ou remediar, que é o que estou fazendo agora. Como percebi esse “mal” em mim, estou tentando consertar o que fiz de errado enquanto cometida pelo ataque da mesquinharia e prometendo a mim mesma, não me deixar contagiar novamente por sentimentos tão pequenos e desprezíveis. Dureza mesmo é quando temos essas atitudes e não as reconhecemos em nós, reparamos no vizinho, no colega, no amigo e na família, mas não admitimos a possibilidade de estarmos incorrendo no mesmo erro. Creio que a “cura” começa exatamente no reconhecimento da “doença” e na aceitação do tratamento, que na sua fórmula, entre outros “componentes”,encontra-se o mais importante: Uma grande e generosa dose de amor. Devemos ficar atentos para o seguinte detalhe do contágio de sentimentos: Assim como nos contagiamos com o mal, podemos ser contaminados pelo bem. Já vi pessoas serem "infestadas" pela generosidade, altruísmo, amabilidade e por um desejo incontrolável de ser útil, muitas delas descobrindo, inclusive, o voluntariado como uma nova forma de viver feliz. Beijos e desejo que, se você tiver na rota de contaminação, que seja única e exclusivamente pelos vírus do bem.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Morte: Mais democrática impossível!!!

Um dia desses, (gosto de deixar a data aberta, assim tenho uma sensação de eternidade) recebi uma mensagem de texto por telefone que dizia apenas: O Théo foi embora. Se tivesse recebido esse sms de qualquer outra pessoa, talvez pensasse: Foi para onde? Porque? Mas como já sabia do que se tratava, sabia perfeitamente o que a mensagem queria dizer. Meus amigos de Paranaguá estão passando por uma dura provação de percas importantes. O Jhony, irmão da minha amiga Lis “partiu” há uns 2 anos, semana passada foi seu outro irmão, o Zéco e agora foi seu sobrinho de apenas 13 anos o Théo, que vem a ser filho do Jhony. Falei com ela e confesso que as palavras me faltaram. O que dizer nessas horas? O que oferecer além da amizade? Como confortar uma pessoa que perde três pessoas tão queridas em tão pouco tempo? Fiquei horas pensando sobre o assunto. Pensei muito na inexorável força da morte e do quanto somos impotentes diante dela. Mas pensando bem, acho que ela não é tão má, sendo certamente a coisa mais democrática do mundo, tanto que não olha cor, idade, sexo e principalmente poder aquisitivo. Ainda bem... já pensou se a morte fosse decidida por algum ser humano? Certamente que teríamos alguns privilegiados que viveriam quase para sempre, só partindo mesmo quando não lhe sobrasse mais nenhum centavo para “gastar” pela vida e em contrapartida outros que, nem bem abririam os olhos e já estariam na cidade “dos pés juntos”. Para a fatídica e muitas vezes bondosa morte, não existe o bom e o mal, fenecem os extremamente generosos e os maleficamente maus. Imagine você que me lê, se ao invés da escolha seletiva da senhora morte, quem deliberasse sobre qual pessoa iria “bater as botas” ou não, fosse um simples mortal, e supomos que, por infelicidade do destino esse “selecionador” já tivesse sido assaltado umas 3 ou 4 vezes... ou... pior... se fosse o próprio assaltante ou uma pessoa odiosa e repugnante. Pense nas hipóteses e tente adivinhar que caos seria. Sei que Deus na sua infinita sabedoria e justiça não permitiria que isso acontecesse, mas por vezes nos fazemos a seguinte pergunta: Porque o Théo foi embora se ele só tinha 13 anos, era bom, amável e generoso? Porque há tantos criminosos e bandidos com conseguem uma vida longeva, uns chegando até mais de 90 anos? Infelizmente não tenho a resposta e pra dizer a verdade, nem sei quem a tem com completa razão. O que sei é que o Théo foi embora, assim como a minha amada amiga Jê, o Jhony, minha eterna cunhada e “irmãzinha” Regina, o Zéco, meu avô, minha tia Clara e tantas outras pessoas que eu queria tão bem. Claury, Lis, Ariane e toda família Jesus, não fiquem tristes, vamos imaginar que o Jhony, Zéco e o Théo agora estão juntos, conversando, brincando, fazendo música e que tiveram um feliz encontro com todos aqueles da família Jesus que já os aguardavam com ansiedade. Pensemos também que, logo, espero que não tão logo assim, estaremos por lá, fazendo aquela grande reunião festiva que fazíamos nos tempos do “Pão e Vinho”, lembram?? Pois é... bola pra frente que atrás vem gente e já veio... a netinha do Tinco, os filhotinhos da Bel e da Ise e tantos outros que estão na “linha de produção”, esperando o momento certo de chegar e alegrar os nossos dias. Não sintamos "raiva" da morte, é o seu ofício, a sua missão e olha que muitas vezes, ela é mais desejada do que a própria vida... mas isso é um papo para outra postage. Beijos e celebremos com alegria então, a alta rotatividade da vida!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Receba a cura. Não tenha medo de ser feliz!

Voltemos ao assunto da última postagem... Como eu ia dizendo, existem algumas pessoas que acham que o ato de ficarem curadas afastará as pessoas. Afastará mesmo! Natural. As pessoas se afastam de quem este sempre "doente", deprimido, chato e entediado e depois, quando acham que você está bem, se afastam também. Mas você queria  o quê? Queria que as pessoas ficassem 24 horas ao seu dispor? Te paparicassem o tempo todo? Assim que as pessoas percebem que você está melhor, cada um vai cuidar de si, afinal, a vida continua. Talvez seja por isso que tem gente que se recusar a tratar-se... a ficar bem. Sabe que quando estiverem bem, terão que enfrentar a realidade do dia a dia. Isso aconteceu comigo. Eu sabia que a partir do momento que eu estivesse “curada” ou sentindo-me melhor, teria que voltar ao mudo real. Sabia que teria que enfrentar problemas e principalmente, voltar a conviver com as pessoas, você quer coisa mais difícil que isso? Não sei dizer quantas vezes chorei por me sentir magoada por "A" ou "B". Algumas vezes até ouvi comentários maldosos referentes ao meu estado de saúde, mas ignorei. No início, assim que voltei ao mundo dos “vivos”, eu ainda estava um pouco fragilizada pelos meses que ficara doente, mas as pessoas não se importam com isso. Ninguém leva em conta os sofrimentos pelos quais você passou, ninguém se coloca no seu lugar e pior... ninguém quer ter que “aturar” uma pessoa que ainda está em recuperação. Os colegas querem saber que você está ali e se “está ali” é porque está bem. Quando eu estava em tratamento, sempre dizia que as piores doenças são aquelas que os outros não podem ver. Se você está com o braço quebrado, ou com uma conjuntivite, todo mundo vê, mas e aquelas doenças que ficam imperceptíveis aos olhos humanos? Temos que ponderar ainda que as pessoas sentem  preconceito com os portadores de doenças ditas “emocionais”. Basta você dizer que irá consultar um psiquiatra para que as pessoas arregalem os olhos e fiquem com a expressão de medo visível no rosto. Acho que muitas pessoas ainda pensam que só os ditos “loucos”, esquizofrênicos e  psicopatas  precisem de tratamento. Eu sobrevivi a tudo isso. Enfrentei a doença física e emocional, superei as dificuldades da volta e até hoje mantenho batalhas diárias contra o baixo astral e eventualmente contra as “dorzinhas” que tentam se aproximar de mim. Posso falar com conhecimento de causa que é difícil lutar contra as depressões, os estresses, as ansiedades e tantos outros males que podem nos afligir, mas de camarote também posso afirmar que se você realmente quiser você pode recusar-se a aceitar que esses males se apossem de vocêpara sempre. Lute. Reaja. Receba a cura. Não tenha medo de ser feliz. Não se conforme com o papel de "coitadinha" ou "pobrezinho". Tome as rédeas da sua vida... do seu destino. Eu fiz isso. De vez em quando você poderá ter uma ou outra recaída, mas creia, além de normal, será muito pequena se a sua vontade de ser feliz for maior. Desejo que você que está passando por isso encontre o seu caminho de cura e de felicidade. Super, hiper, mega beijo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

...estar “vivo” requer coragem. Requer uma série de sacrifícios.


Não é segredo para ninguém que estive muito doente e por um longo tempo. Até hoje não entendi muito bem o que aconteceu comigo, acho que nem os médicos que me acompanharam poderiam explicar com exatidão o que houve. De repente, como num passe de mágica às avessas, tudo começou a dar errado para mim. Os sintomas físicos apareciam e olha que não eram poucos. As vezes se via uma coisa ou outra nos exames, mas na maioria das vezes, era como se eu não tivesse nada. Na verdade, tive uma sucessão de males, o que culminou com um estado doentio grave. Era como um efeito dominó: uma coisa trazia outra. Foram meses e meses de tratamentos com ortopedista, reumatologista, fisioterapeuta, psiquiatra, psicólogo e sabe Deus mais o que! Não tenho idéia de quanto gastei com medicamentos. Resumindo em rápidas pinceladas: Foi uma barra para mim e para minha família. Comecei o processo de recuperação com o passo mais importante: a vontade de ficar curada. Eu sabia que todo o mal era oriundo do estado emocional abalado, afinal, eu havia acabado de sair de uma grave crise que acabou abalando todas as estruturas em todos os aspectos da minha vida. Além do corpo doentio eu tinha uma alma fragilizada que juntos, me causaram depressão, angústia, ansiedade e muitas outras coisas, que eu nem sabia o nome. Eu estava “chata” e insuportável e confesso que muitas vezes, nem eu mesma me suportava. Não passava um dia sequer sem que eu sentisse muita dor. As dores se resumiam em fracas e fortes, mas eram constantes e eu acho que só não doía meu cabelo. Com o tempo, comecei a perceber que as pessoas estavam se afastando de mim e que não tinham mais a mesma paciência. Hoje juro que entendo que é muito difícil conviver com uma pessoa que fala em doença o tempo todo, que reclama incessantemente e que tem uma carência exacerbada 24 horas por dia. Pois eu estava assim! Só sabia falar sobre mim e sobre o que eu sentia. Um dia me toquei... comecei a analisar a situação e tomar consciência que, ou eu revertia a situação ou eu iria acabar completamente e "rabujentamente" só. Creio que no auge dos meus tormentos eu não queria me tratar, talvez o papel de “coitadinha” me caísse “bem”. Coisas de uma mente doente. Quando vi o fundo do fundo do poço, resolvi colocar um ponto final em tudo. Aceitei iniciar o tratamento e dar uma guinada na minha vida. Eu sabia que ficar curada me traria responsabilidades, me colocaria novamente no mundo dos “vivos” e estar “vivo” requer coragem. Requer uma série de sacrifícios. Libertar-se para mim queria dizer: voltar a ter independência! Eu sei que algumas pessoas que passam pelo que eu passei não querem essa "cura". Muitas preferem passar o resto das suas vidas deprimidas, emergidas em um mundo de lamentações e murmurações. Não é fácil sair do “buraco” sozinha! Fui ajudada por pessoas que me amam e que ficaram ao meu lado e graças ao carinho e apoio delas eu pude “dar a volta por cima”. Faço absoluta questão de continuar com esse papo na próxima postagem... Tenho certeza que existem muitas pessoas enfrentando a “barra” que eu enfrentei e que talvez estejam na dúvida entre a cura e o comodismo. Beijos da Feia, hoje, feliz.

sábado, 28 de maio de 2011

NÃO SOU SUPOSITÓRIO DIET!!



Há uns dois anos fui apresentada por uma amiga a uma “moça”. A pessoa em questão, é amiga da minha amiga. No mesmo dia em que a conheci, tive a nítida impressão de que ela não fora muito com a minha cara. Passados alguns dias, cheguei a comentar com minha amiga da minha desconfiança, ao que ela me tranqüilizou dizendo: Não esquenta, ela é assim mesmo. Depois de dois anos ou um pouco mais, ainda continuo com a mesma sensação, e ontem, como tínhamos sido convidadas para um mesmo evento, tornei a tecer comentários sobre o assunto, minha amiga pacientemente me disse: Lú, é o jeito dela, ela precisa conhecer a pessoa, com o tempo ela vai ser sua amiga também, e como ela nunca falou nada, acredito que ela goste de você, tenha paciência que um dia ela “te aceita”. O que??? Imediatamente comecei a falar um monte de impropérios à pobre da minha amiga, que ris sem parar, aliás... rimos muito juntas. Você que acompanha o Feia, raciocine comigo: Você acha que eu tenho tempo para esperar alguém gostar de mim? Nem quando eu era solteira eu gostava dos rapazes “difíceis”. Tentava a primeira vez, talvez uma segunda, se eu visse que o cara era “complicadinho” eu pulava fora. Não tenho vocação para aturar pessoas que ficam fazendo  “ânus glicosado”, popularmente conhecido como:  “cu doce” e é por isso que digo que não sou supositório diet. Gosto de pessoas doces, simpáticas, expansivas e pelo amor de Deus, “fáceis”. Tenho tanta coisa para fazer que acho uma profunda perca de tempo ficar me preocupando em como conquistar a amizade de alguém. Sou sincera, sou objetiva e quem não gostar imediata ou quase imediatamente da minha pessoa, sinto muito! Não vou me desgastar tentando mostrar e ainda por cima provar que sou uma pessoa “bacaninha” e que posso ser uma amiga leal e confiável. Não gasto meu tempo com pessoas esnobes e demasiadamente “seletivas”, não quero esquentar minha feia cabecinha com uma pessoa que vive o tempo todo fazendo “cara de alguém peidou aqui”. Tenho dito. Se você quer ser meu amigo ou amiga, por favor, seja maleável e não seja tão criterioso e exigente, pelo menos comigo. Dê uma primeira olhada e se você achar que eu mereço, me dê seu melhor sorriso, me dê um pouco de carinho e atenção que eu prometo solenemente retribuir na mesma media e se não for exatamente na mesma quantidade, pode ter certeza de que você sairá sempre ganhando. Beijos da Feia e excelente final de semana para todos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

SOBRE A FELICIDADE E DESTRUIÇÃO DOS NOSSOS JOVENS


Muitas vezes me pego envolvida em discussões polêmicas a respeito dessa "tal" felicidade. Dia desses minha amiga falou: Temos que viver mesmo! Aproveitar cada momento intensamente pois pode ser o único, ela ainda comentou sobre um jovem conhecido seu que teria morrido cedo sem "aproveitar" a vida. Fiquei pensando no assunto e cheguei a algumas conclusões que gostaria de compartilhar com os leitores do Feia. Será que se esse jovem tivesse levado a sua vida "alucinadamente" teria vivido muito mais tempo do que viveu? Estamos passando por um momento muito difícil para o Brasil, as drogas estão acabando com nossos jovens. Se não bastasse o Crack e os outros tantos entorpecentes lícitos e ilícitos, agora temos que enfrentar o Oxi, uma droga muito mais destruidora do que qualquer outra. Hoje os pais não podem corrigir seus filhos, pois prontamente eles respondem que querem "viver suas vidas" e que esse direito os assiste, e debaixo da “santa” proteção das leis e dos tantos recursos que ela possui, se mostram “adultos” e auto suficientes para tal. Hoje as varas da infância, conselhos tutelares e Ongs protegem nossos jovens dos pais, mas não conseguem protegê-los deles mesmos. Nunca antes na história do Brasil, essa frase não é minha, tivemos um número tão grande de adolescentes infratores, isso para não dizer ladrões, assassinos e por aí vai. Jovens que roubam, estupram, matam e desafiam todos os limites da sociedade nos deixando perplexos, atônitos, desprotegidos e com medo. Sempre me pergunto: Para onde foi a inocência? Para onde foi a pureza e a doçura dos nossos infantes? O que fizemos com nosso futuro? Gosto muito de ouvir a Voz do Brasil, e noite dessas, o Ministro da Saúde dizia que já estamos passando por uma epidemia de consumo de drogas e pior que isso, ele sinalizava que não estamos preparados para tratarmos dos nossos pequenos “doentinhos”. Já havia percebido isso. Sei que é complicado e difícil assistir matérias como a exibida ontem, 22/05, pelo Fantástico sobre a cracolândia e sentir amor por aqueles “zumbis”. Aposto que a maioria das pessoas tem até receio de passar por perto, tamanha a agressividade e insanidade em que se encontram aquelas pobres criaturas. Será que em determinado momento conseguiremos ter sobre eles um olhar de compaixão? Quando será que o poder público vai despertar, levantar do “berço esplêndido” e perceber a tragédia anunciada que se aproxima? Aqui paro e volto ao começo... e se esses jovens tivessem tido uma outra visão da vida? E se eles tivesses imaginado que “viver a vida” era mais que curtir “todas”? Pois é... espero estar conseguindo “privar” meus filhos dessa “tal felicidade”, dessa vida desregrada e sem limites. Também quero que meus filhos sejam felizes e vivam a vida, mas quero que eles vivam muito e que a felicidade seja plena e duradoura. Que Deus salve a nossa nação e tenha misericórdia dos nossos jovens. Amém.

domingo, 15 de maio de 2011

Mulher feia tem que ser mega competente. Será?


Olha como ele é fofo! Um "lindo", né?
Calma!!! Essa frase não é minha... é do Ed Motta. Confesso que a princípio pensei que a frase estaria correta, mas depois, repensei e olhei para mim: Sou feia e nem sou tão competente assim. Será que o fato de eu não ser super, hiper, ultra e mega competente me deixa em desvantagem perante as bonitonas? Na mesma ocasião, ele critica Paula Toller, dizendo que ela é linda, burra e sem talento. Oras meu caro Ed, não vou ficar chateada com você, até porque acompanho sua carreira e sei que você é assim mesmo: polêmico, controverso e lastimavelmente FEIO. Vocês que me acompanham devem concordar comigo, o Ed Motta pelado deve ser uma coisa pavorosa... “Deusmelivre” até de ver uma coisa dessas!! O Ed é incrivelmente inteligente e canta hiper bem, mas isso não o deixa nem um pouco parecido com o Rodrigo Santoro, por exemplo, que é culto, talentoso e ainda por cima LINDO de viver! Mas não é disso que quero falar... quero dizer que me sinto muito bem sendo feia e digo mais: não preciso ser uma SUPER MULHER para ser aceita por quem quer que seja. Quem gosta de mim, ou de outra mulher feia qualquer, vê em nós mais que um “corpinho feio”, temos alma generosa, somos simpáticas, engraçadas e conseguimos mostrar que nem só de beleza vive o homem. Porque as pessoas acham que as desprovidas de beleza precisam estar sempre se superando em tudo? Não é  bem assim... não precisamos ser  dotadas  de super neurônios e nem ser maratonistas” sexuais para sermos amadas... e vamos combinar: ser linda não confere certificado de “boa de cama” a ninguém. Ainda bem que a natureza é democrática, distribuiu “borogodó”” sem olhar para a aparência. Já pensou se isso tivesse ficado a cargo do Sr. Ed Motta? Eu estaria “lascada”... eu mais milhares de mulheres. Agora... me pergunto: O que leva uma pessoa a ter esse tipo de pensamento? Será que pessoas assim sabem ver as mulheres com quem convivem com um olhar que não seja avaliador? Gosto de homens inteligentes porém sensíveis. Aprecio o ser humano que consegue ver além do que os olhos conseguem enxergar, pessoas que sabem que a beleza é importante, mas que não é essencial. Dizem que hoje não existe mais mulher feia, existe mulher pobre... Estive pensando e sinceramente, não sei se de repente eu ganhasse muito... mas muito dinheiro, se teria coragem de me transformar toda, passar por inúmeros procedimentos cirúrgicos para ser uma mulher linda... Claro que se fizesse isso, teria que mudar o nome do blog e essa idéia não me agrada nem um pouquinho... ou agrada? Imagine: "www.lindaricaeburra.blogspot.com "*rindo muito aqui* Enquanto não chego a um consenso sobre isso, fecho com um recadinho para quem pensa como o Ed Motta e para o próprio : Ou você compra um espelho,que tem que ser bem grande, diga-se de passagem,  ou começa a mostrar seu outro lado. Sinto muito ter que te informar que além de muito FEIO por fora, você aparenta ser HORRÍVEL por dentro. Beijos da Feia para todos, até pra você Ed.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O FIM DO MUNDO



Na noite de terça para quarta-feira, (10/05), eu tive um pesadelo horrível: Sonhei que o mundo estava acabando. Estavam prevendo um grande maremoto, tsunami ou coisa assim e ele realmente aconteceu. Foi chocante, eu tentava me salvar de todas as formas e ficava o tempo todo me perguntando se iria conseguir ou não. Aliás, tenho tido esse tipo de sonho constantemente. Alguns dias antes do tsunami que varreu o Japão, eu tinha sonhado com uma grande catástrofe natural. Como acontece sempre, acordo assustada e tentando desvendar o motivo do sonho. Fico imaginando qual o significado e se tem alguma relação com algo que esteja acontecendo na minha vida. Eu creio em revelações e sei que Deus fala conosco através dos sonhos, mas sei também que várias coisas interferem na nossa ligação com Ele e mais, que nem sempre o sonho pode ser “sinal” de alguma coisa. Não quero me apegar com crendices e interpretações populares e ficar neurótica com isso. Tenho visto muitas notícias horríveis nos jornais e sei que nosso estado emocional influencia diretamente na qualidade do nosso descanso, agora imagine eu que sou do tipo hiperativa e que vivo com um “tsunami” dentro do peito... penso e quero fazer muitas coisas ao mesmo tempo e o pior é que quero fazer muito bem todas elas. Claro que isso deve criar um nó na minha cabeça e sem que eu saiba, meu cérebro deve comentar com o restante do corpo que me acha “meio” doida! Como ele não tem como me “falar” isso...fica me mandando recadinhos e mensagens através dos sonhos. Vejam bem... não sei se isso é científico... estou apenas conjeturando os fatos. Então...continuando... na quarta-feira, choveu muito a tarde e eu não fui caminhar, aproveitei para lavar roupas e quando eu estava bem “faceira” no meu momento de Emengarda, eis que o rádio anuncia que o mundo vai acabar dia 21 de maio. Eu gelei. Desliguei a torneira, parei tudo e fiquei atenta à notícia. O locutor dizia que uma seita dos EUA previa o final dos tempo, confira na matéria. Achei uma incrível coincidência e no dia seguinte passei a notícia sinistra para meus colegas e fazia alguns questionamentos, do tipo: Será que teremos aumento antes do dia 21? Se o pagamento sair, devo pagar as contas? Estarei entre os que vão para o céu? O líder da tal seita afirma que só 170 milhões de pessoas irão subir. Será que terei tempo de pedir perdão ou perdoar meus desafetos? Será que conseguirei dizer a tempo para as pessoas o quanto eu as amo? Pois é... pelo sim pelo não...vou começar por onde eu acho mais fácil: Dizer o quanto você é importante para mim e o quanto eu me sinto gratificada por ter a sua amizade. Ah... se o mundo não acabar dia 21 e se a gente ainda não se conhece, que tal pensar no assunto? Super beijo da Feia.

domingo, 1 de maio de 2011

Pimenta nos olhos dos outros... vc já sabe, né?


Um dia desses, uma conhecida comentava comigo que seu marido estava tendo um caso com uma moça bem mais jovem e que isso a estava fazendo sofrer muito. Na verdade, ela me confidenciou que não é a primeira vez e que o “dito cujo” sempre faz dessas. Ela disse que ele não faz questão de esconder os casos e que sempre que ela “descobre” ele faz drama: pede perdão; Jura que a ama; Que nunca mais fará isso; Que com as outras é só sexo; Que a mulher da vida dele é ela e por aí vai... Ela na verdade sabe que a cena sempre vai se repetir, a história é a mesma, a diferença está só na mulher que será a “outra”. Falei várias coisas para ela, disse que ela ganha bem e não precisa passar por isso, que se venderem os bens que juntos adquiriram, ela ainda ficará com uma boa quantia que será suficiente para que ela não passe nenhum tipo de aperto e ainda more muito bem. Depois pensei muito em tudo que estava acontecendo e lembrei-me das muitas dificuldades que ela narrara que já passara junto a esse homem, que hoje é muito bem sucedido, está em uma fase muita boa o que garante a ela uma vida repleta de regalias. Consegui colocar-me no lugar dela e fiquei me questionando: Será que eu largaria o “osso”? Conversei com ela essa semana em outro tom, falei que sinceramente eu não saberia se largaria o osso que hoje está tão “cheinho” de carne depois de ter roído osso tão “sequinho” por tanto tempo. Onde eu quero chegar com toda essa balela: Quero dizer que é muito fácil criticarmos e darmos conselhos quando o problema não é conosco. É fácil condenar os adúlteros, as moças que praticam o aborto, as prostitutas e até mesmo as mães que jogam os bebês no lixo e tantas outras pessoas que praticam atos reprováveis pela nossa sociedade. Será que estamos parando para analisar os motivos que levam as pessoas a aceitarem essa ou aquela situação? Será que estamos pensando que alguns atos podem ser por doença ou desespero? Deus me proporcionou a benção de ser amiga de uma das melhores pessoas que conheci e certa vez ela me confidenciou que fora “seduzida” quando tinha 13 anos e engravidou de um cafajeste, a mãe dela ficou muito abalada e preocupada com seu futuro e não encontrou outra saída a não ser “obrigá-la” a cometer um aborto. Nunca julguei minha querida amiga, que hoje já é falecida, fiquei sempre imaginando como deve ter sido difícil para ela, uma criança... e que mesmo sendo uma criança na época, nunca havia esquecido e de certa forma culpava-se pelo acontecido. Então... é extremamente criticarmos e quem sabe até nos colocarmos na situação da pessoa, difícil mesmo é SER a pessoa, complicado é estar passando por horrores e ficar sem “ação”, sem saída, encurralada. Minha mãe, que sempre tem um ditado dos os momentos, diz: “pimenta nos olhos dos outros é refresco”. Prometo que vou tentar não dar meus conselhos sem analisar cada situação. Quero olhar os fatos sem as hipocrisias que a sociedade conseguiu implantar em mim e mais que isso, olhar para a pessoa com compaixão para não julgá-la. Beijos da Feia e ótima semana para todos nós.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Exercício da Compaixão. Experimente! *em construção*

Estava dentro do avião, trecho Curitiba/Macapá e eram 20h34min, do dia 18/04 quando comecei a analisar e refletir sobre uma cena que havia presenciado no aeroporto Tom Jobim: Um rapaz tratou muito mal e humilhou um atendente de um daqueles cafés que funcionam nas salas de embarque. Era minha vez de ser atendida e ao olhar o rosto triste do jovem, tentei animá-lo dizendo: “Não esquenta. Sinta pena... ele não merece mais que isso. Imagine que o fato de você não ter revidado te faz muito melhor do ele.” Ele sorriu e agradeceu. Após pensar... e pensar sobre o ocorrido, consegui entender ou "nomear"  algo que há muito estava sentindo. Eu sabia que o que eu sentia tinha nome, só não havia encontrado uma palavra que o definisse. Um dia, expus o que pensava sobre o assunto para uma amiga, expliquei que quando alguém fazia algo que me desagradava, antes de eu ter acessos de fúria e revidar, eu analisava o perfil da pessoa e os motivos para que ela agisse assim. Hoje é diferente, faço-me algumas perguntas do tipo: Quanto essa pessoa ganha? Quais os problemas que ela enfrenta no seu cotidiano? Será que ela está com muitos problemas e por isso está tão estressada? Muitas vezes cheguei mesmo a comparar a minha vida com a da pessoa na intenção de, talvez, justificar os seus atos. Inúmeras vezes consegui me conter e olhar para a pessoa com certa misericórdia, tendo inclusive contornado a situação de maneira satisfatória, recobrando minha estabilidade emocional. Hoje finalmente entendo que o que sinto chama-se COMPAIXÃO.  Isso mesmo, o sentimento de compaixão pode nos ajudar a olhar com carinho para os seres “toscos” e às vezes “brutos” que eventualmente aparecem no nosso caminho, dando-nos, inclusive, a oportunidade de lançar para essas pessoas um olhar de piedade e ao mesmo tempo de agradecimento por eles nos possibilitarem um crescimento, um amadurecimento e um entendimento melhor de tudo que ocorre ao nosso redor. Ainda estou aprendendo, “treinando” e sei que não é fácil, mas acredito que a compaixão possa ser exercitada e posteriormente virar um hábito salutar. Se colocarmos isso como uma atitude extremamente necessária para vivermos melhor, iremos conseguir com mais facilidade. Que tal começar o exercício da compaixão hoje mesmo? Pense nisso. Beijos da Feia.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Curitiba já foi melhor!


Cheguei em Curitiba na segunda-feira, dia 11/04, a noite. Curitiba continua linda, porém, com problemas tão grandes quanto as suas belezas. Já no taxi, o motorista teceu comentários sobre a violência, disse que fora assaltado mais de 4 vezes e que estava assustado com o crescimento dos ataques aos colegas de profissão. Deus graças à Deus por estar quase se aposentando e poder deixar de ser taxista, o que ele considera hoje uma profissão de alto risco. Saí na terça  para aquele passeio tradicional na Rua XV e claro, visitas às lojas. Não vi nada de aterrador no centro, para mim, aparentemente tudo estava normal. Aqueles tipos “estranhos”  de tribos “estranhas” de sempre, os vendedores de bilhete de loteria gritando a plenos pulmões como de costume, as lojas com promoções irresistíveis e pra variar... “abarrotadas” de mulheres “histéricas” e afoitas por consumir ótimos produtos com preços melhores ainda, e eu  inclusa no meio delas. Na terça-feira de manhã, ainda em casa, eu estava assistindo o jornal local e fiquei estarrecida com duas notícias: A primeira falava de uma família, cujo filho de apenas 17 anos, morrera em Curitiba, e ao receber o corpo constatara que, recebera o corpo errado. Isso mesmo! O IML havia trocado os corpos numa total falta de respeito. No mesmo noticiário, o repórter mostrava uma mulher de 34 anos que passou mal em um ponto de ônibus, os transeuntes acionaram o SAMU, várias pessoas ligaram inclusive uma viatura da PM, mas o SAMU só atendeu ao chamado 40 minutos depois, quando já não se podia fazer mais nada e a mulher veio a óbito. Após a chegada do SAMU e constatado o falecimento da jovem senhora, o IML foi chamado para recolher o cadáver e só atendeu a ocorrência após 04 horas... Pasmem! Por quatro longas horas o corpo da mulher ficou no ponto do ônibus jogado no chão. De novo a incompetência do IML. Aliás, o IML já estampou as capas de jornais, pois acumulava dezenas de corpos empilhados, em um único freezer, e o pior... em péssimo estado de conservação. É... parece que a coisa vai mal mesmo por aqui. Sem contar que o governador, ao invés de se preocupar com esse tipo de problema, perde tempo exonerando o chefe regional do Instituto Ambiental do Paraná, que no passado fizera um filme erótico. Quanto falso moralismo. Quanta hipocrisia. Se o rapaz é competente e capacitado para o cargo que desempenha, ele falou em entrevista na TV que é formado em gestão ambiental, qual o mal em ser ator e ter feito um filme de gosto duvidoso? O senador Roberto Requião, criticou a indicação de Valter Pagliosa, indicado para o cargo. Nossa senador... que falta do que fazer, heim? Será que o senhor ainda não percebeu que está no meio de algo muito mais “pecaminoso”? Será que seu ambiente de trabalho é mais digno que o set de gravação de um filme pornô? Pior que o governado Richa, demitiu o ex-ator... engraçado... Roubar, ser desonesto e ter ficha mais do que suja pode, desde que a roubalheira não agrida a moral e os bons costumes nem afronte a “sagrada família”. Curitiba está uma bagunça... Se os políticos estivessem cuidando dos seus afazeres, não teriam nem tempo de se prestarem a papel tão ridículo. Fiquei decepcionada com o que encontrei em Curitiba dessa vez. Confira abaixo as notícias na íntegra. Beijos da Feia.

Corpos trocados em Curitiba

Corpos acumulados em freezer

Comissão dos Direitos Humanos confere situação do IML de Curitiba

Beto Richa, governador do PR demite ator de filme erótico

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Essa tem dedo podre!!!

         
          Ontem, (domingo, 3/4/ 2011), eu conversava com a Zeneida, pessoa que conheci através de uma amiga em comum. Papo vai... papo vem... e ela me contava que veio para nossa cidade para “espairecer”. Falou que seu relacionamento está passando por uma crise e narrou as suas 03 histórias de amor, ou melhor, de desamor. Seu primeiro casamento foi um fracasso, seu segundo relacionamento uma "tragédia" e o terceiro, caminha para o abismo. 
          Quando conheceu Clóvis, Zeneida estava saindo do segundo relacionamento. Quando visitava seu irmão que estava no presídio estadual, apaixonara-se perdidamente por um rapaz bem mais jovem, e o relacionamento durara 4 anos. Ao separar-se após uma terrível desilusão, Zeneida viu em Clóvis uma “tábua de salvação”. Clóvis também é mais novo e igualmente era presidiário. Zeneida amparou e ajudou os companheiros como pode, tendo sido, inclusive,  a principal responsável pela saída dos dois da prisão. Três relacionamentos com homens complicados e problemáticos. Parece que tem mulher que procura "sarna pra se coçar". A famosa "dedo podre".
          Clóvis e Zeneida se casaram há mais ou menos um ano e o relacionamento já dura 10 anos. Ela tem sofrido desde que ele está em liberdade, pois como ficou mais de uma década enclausurado, quer recuperar no tempo perdido, se envolvendo com muitas mulheres, num desrespeito acintoso à esposa.
          Sei que você deve estar se perguntando: Como é a Zeneida? Ela é bonita, inteligente, simpática, falante, culta (tem 2 faculdades) e independente, tendo um salário muito bom, diga-se de passagem. Aí outras perguntas surgem? O que leva uma mulher com tantas qualidades a procurar relacionamentos tão confusos e descompensatórios? O que a impulsiona a procurar homens em situação de extrema necessidade, os “adotar” e contentar-se com um retorno tão ínfimo? Será que ela tem buscado um relacionamento parecido com o que tem com os filhos? Aquela relação de ser a provedora? Será que quer ser a protetora dos parceiros ou gosta mesmo de sofrer? Passei a tarde me fazendo essas e tantas outras perguntas e não consegui chegar a nenhuma resposta plausível para o comportamento tão, digamos “destrutivo” da Zeneida, que ao meu ver, não se ama. Se ela não se ama, como pode querer o amor de outras pessoas?
          Na minha opinião, essa mulher poderia estar bem feliz sozinha, antes só... Vejo Zeneida como mais um daqueles casos clássicos de falta de amor próprio. Pessoas que se sujeitam a dar muito e receber pouco, ou quase nada. Fiquei penalizada com a situação da moça e a aconselhei a procurar um apoio terapêutico. Tenho certeza que um bom profissional irá ajudá-la a se conhecer melhor, entender e lidar com suas emoções e principalmente, aumentar sua auto estima e quem sabe assim, só assim, Zeneida consiga olhar para dentro de si e ver a mulher maravilhosa que é. Espero que um dia ela consiga enxergar que pode ser a melhor companhia para ela própria.

          Beijos da Lu e não esqueçam de deixar seus comentários.



* Zeneida e Clóvis são nomes fictícios usados para preservar a verdadeira identidade dos envolvidos.