quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Alguém Não Gosta de Mim. E Agora?



Começo dizendo: Foda-se. Isso mesmo! Parece vulgar. Parece uma coisa de gente “desqualificada”. Que nada. Alguns palavrões hoje podem ser facilmente incorporados a nossa linguagem coloquial quando não temos uma palavra mais apropriada que a substitua. Esse “foda-se” poderia ser trocado pelo “dane-se” mas certamente não teria o mesmo impacto, digamos assim. Então... como eu ia falando, alguém não gosta de mim e agora? Agora nada! Problema da pessoa. Responda essas perguntas comigo: Fiz algo que a prejudicou? Eu a magoei? Eu fui desleal? Eu tirei o “pão” da sua boca? Eu a fiz sofrer e chorar? Eu a machuquei? Tirei seu emprego? Fiz fofoca que tivesse feito desmoronar o seu lar? Por minha causa ela terá que ir embora para o Iraque? Por algo que eu tenha feito ela terá que se refugiar no Haiti? Ela terá que fazer uma cirurgia plástica pra mudar de cara por algo que eu tenha revelado? A criatura, por minha culpa ficou com síndrome de pânico ou terá que fazer inúmeras sessões de análise? Se você respondeu NÃO a maioria das perguntas, não há porque se preocupar. Essa pessoa na verdade, deve ser um ser “mal amado” que vive nas trevas sem ter uma única coisa pra fazer que lhe dê prazer e por isso, sua principal ocupação é procurar alguém para chatear, importunar, azucrinar e infelizmente, o escolhido foi você ou pior: fui eu. Sinceramente, esse tipo de coisa não me atinge, não hoje. Já tenho maturidade e felicidade suficiente para ignorar as pessoas que, porque não me acham linda, esplendorosa, magnífica, soberana e absoluta não gostam de mim. Oras... se todos gostassem do OCRE, o mundo seria uma grande “merda”, literalmente falando. Prefiro assim como é: muitas cores. Alguns me amam. Alguns me detestam. Alguns me odeiam e alguns... não gostam de mim. Só posso gargalhar ruidosamente de uma situação assim. Mas gargalho mesmo, nem me importo se pessoas finas não jogam a cabeça para trás e riem desmesuradamente, se você que está lendo preferir, me imagine colocando a mão na boca e fazendo hihihi. Analise comigo: Faço a minha parte no mundo. Trabalho honestamente. No meu trabalho sempre faço o melhor que posso. Sou íntegra. Sou sincera. Sou leal. Pago as minhas contas e detalhe: EM DIA. Não me meto na vida de ninguém. Sou voluntária nata. Amo o mundo. Amo as pessoas. Porque que “euzinha”, com tantas qualidades, que sei que superam meus defeitos, haveria de me preocupar com umas duas ou três pessoas que nem sabem o que é ser feliz nessa vida, que não gostam de mim? Não quero hipocrisia. Não quero falsidade. No fundo, admiro as pessoas que demonstram que não gostam de mim. Melhor ter inimigos declarados que amigos “infiltrados”. Concorda? Viva as pessoas que não “vão com a minha cara”, afinal... ninguém atira pedras em cachorro morto. Estou viva. Feliz. Amada. Irradiante. Saudável. Juro que não me importo com quem gosta ou deixa de gostar de mim. Não estou devendo nada pra ninguém. Ou estou? Ainda bem que bancos são pessoas jurídicas. Não falam e não odeiam... (nem devo tanto assim...heheheheh) Beijos lindos pra você que me ama ou não.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Receita de Dobradinha e de Felicidade


Rubia... Rubia... Diante do seu entusiasmo pela minha dobradinha... me senti "obrigada" a te dar a receita. Mas não uma receita como aquelas que se vê comumente. Vou te ensinar passo a passo... desde a compra até a degustação do prato. Esta receita dá para 04 pessoas comerem fartamente. Sei que como eu, você gosta de abundância, de "muito" de "tudo"! Comece então por escolher quem vai comer com você. Isso é muito importante! Não convido pessoas que não gosto para comer comigo. Comer é um prazer. Como posso ter prazer estando com uma pessoa chata, desagradável e que me aborrece? Depois desse primeiro e fundamental passo, vamos a escolha do "bucho". Compre 01 kilo. Você pode optar só pelo "livro", que pra mim é bucho, ou "aquilo" que você chama de "colméia" e eu de bucho ou por "aquele" outro que você chama de "tapetinho" e eu chamo de bucho também ou as três coisas juntas. (Vivendo e aprendendo... aprendi com você o nome das "subdivisões" do bucho). Eu só compro o bucho "branquinho", talvez não seja o mais saudável, já que, sabe-se lá o que eles usam para deixá-lo assim... quem sabe ácido de lavar calçada (muriático)... quem sabe alvejante (cloro), tipo aqueles de "desencardir" roupas... mas... desde que me entendo por gente, minha mãe compra desse, e eu nunca morri, aliás... estou vendendo saúde. Antes de começarmos a fazer a receita, vou comentar sobre a maneira de servir: Não sirva de qualquer jeito. Já vi arroz e ovo frito serem servidos como se fosse caviar, então... capriche na mesa. Os pequenos detalhes são importantes. Às vezes perdemos coisas maravilhosas porque não observamos que coisas simples podem se tornar importantes e inesquecíveis na nossa vida. Use pratos bonitos. Nada de copos de "seletas", milho ou extrato. Use taças. Porque não um bom vinho? O tinto já foi testado e aprovado e combina perfeitamente com o cardápio. Não coma com pressa. Reserve um dia só para essa receita. Sem trabalho... sem estresse... sem compromisso. Faça desse " Dia de dobradinha" um dia de extremo relax. O que completa a receita? Arroz branco. Pimenta. Papo furado. Piadas. Fofoquinhas saudáveis. Conversas despretensiosas, alguns respeitosos palavrões e uma vontade imensa de ser feliz.
Vamos finalmente à receita:
Compre uma boa calabresa e corte em fatias. Corte em cubos um pedaço de bacon defumado, 100 gramas já tá bom. Pegue 02 tomates vermelhos, bonitos, daqueles que parece que nos grita: me leve. Pique-os displicentemente. 01 cebola média cortada miúdo. 01 lata de extrato de tomate. Sal. Alho. Salsinha. Cebolinha. Coentro. Tudo a gosto. Muito ou pouco, você decide. Uma folha de louro também cai bem. Adoro temperos. O que seria da vida sem um tempero? 02 batatas cortadas em pedaços médios. 250 gramas de feijão branco. Limão para lavar o bucho. Deixe o feijão branco de molho, de véspera. Cozinhe com 2 dentes de alho inteiros sem descascar, 1 folha de louro e pouco sal, até amolecer, sem desmanchar (cerca de 20 minutos) - Reserve. Retire toda gordura do bucho e corte em tiras, lave bem com limão. A seguir, escalde o bucho em água quente pelo menos por 3 vezes, coloque na pressão, cozinhe sem sal por uns 15 minutos ou até o bucho ficar macio (se abrir e ele estiver duro, volte ao fogo). Em uma panela grande frite a lingüiça com o bacon e acrescente a cebola e o alho. Coloque os tomates, o extrato e as batatas. Junte o bucho e tempere com o sal. Para finalizar, junte o feijão branco e os demais temperinhos. Deixe apurar por mais uns 10 minutos e está pronto. Delicie-se com ela e com a vida. Bom apetite sempre!

Rubia... Não posso deixar de lembrar dos maravilhosos momentos da nossa amizade. O mundo precisaria ter milhões de RUBIAS para ser mais agradável e menos chato. Você é simplesmente TUDO DE BOM!!! Beijossssssssssssssssssssssssssss

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Minha Primeira Vez

                                           

Na última sexta-feira (15/01), aproximadamente 21h, eu tive a minha primeira vez! Ei... Não pense besteiras... Mas quando que uma mulher “cheia” de filhos como eu seria virgem? Fui assaltada pela primeira vez na minha vida..Affff..... Foi algo inesquecível. Deve ser como transar: a primeira vez a gente nunca esquece. Quando lembro do acontecido e fecho os olhos, ouço perfeitamente a voz do “moço” gritando: “Eu te furo... Eu te furo”. Não sai da minha cabeça a imagem daquela faca se movendo perto do meu rosto e pescoço. Ela parecia enferrujada. Se ele tivesse me “furado” e se eu não morresse do ferimento, possivelmente morreria de tétano. O Marcos ficou horrorizado e chorou muito. É uma pena que meu filho de apenas 10 anos tenha presenciado uma cena dessas: uma faca do pescoço da mãe! Eu e ele fomos sacar dinheiro no BB, achei que R$100,00 reais seriam suficientes pra nós dois e já que meu bairro está no racionamento de energia elétrica (um absurdo total), falei pra ele que poderíamos sair e andar pela parte que estava clara. Imagino que os “malacas” estavam observando o movimento bancário e ao verem uma senhora “pobre e indefesa” e seu filhinho “pequeno e inocente” não pensaram duas vezes em nos escolher como vítimas. Na verdade, éramos as vítimas perfeitas. Fiquei chateada pelo celular, novinho, lindo, chiquérrimo, sem teclas, bastava apenas um toque suave dos meus dedos para que ele atendesse plenamente as minhas ordens. Em pensar que eu nem tive tempo de aprender a usá-lo corretamente. O que ficou marcado em minha mente era a “coragem” do rapaz, certamente ele sentia-se imponente e poderoso com aquela velha faca na mão. Quando ele e seu comparsa que aguardava na bicicleta foram embora, corri para a delegacia. Me sentia tão vulnerável. Tão desprotegida. Liguei para o 190 e ltambém para o delegado que é meu amigo, mas nada, absolutamente nada me deu mais prazer que a ligação que fiz para a Vivo no sábado: Informei o Imei do aparelho e solicitei o bloqueio. Ninguém mais vai usá-lo. Quando se cancela o aparelho, pode jogar fora que ele não mais prestar pra nada. Guardei bem a fisionomia do ladrãozinho e mais dia menos dia nos encontraremos. Quem sabe o vejo bem f... em uma das salas do fórum ou quem sabe... numa dessas brigas de gangues algum “amiguinho” dele não faz um grande favor para ele e para todos nós e o manda "dessa para uma melhor". Calma... não estou desejando mal pro “pequeno”, mas não posso deixar de ser realista: Alguém que ataca pessoas com a agressividade com que ele nos atacou não pode esperar muito da vida. Só dois caminhos esperam esse tipo de criatura: Ou o IAPEN, penitenciária do Estado ou "terra dos pés juntos". Não posso deixar de agradecer algumas algumas pessoas me deram aquela "forçona". Obrigada ao Dante, nosso diligente Delegado e aos agentes Jean e Rildo e à PM, que mandou a viatura no mesmo instante pra me "socorrer". É bom saber que posso contar com vocês! Agradeço acima de tudo à Deus por ter livrado a mim e meu filhote de uma violência ainda maior. Gostaria de deixar meu protesto aos responsáveis pela CEA, Companhia de Energia Elétrica que tem sua parcela de culpa pelo que me aconteceu, pois com o racionamento, o número de assaltos aumentou consideravelmente. Jamais deixei de pagar uma única conta ou paguei com atraso e ainda assim, não consigo ter um atendimento à altura da minha pontualidade.



Beijos e espero que você que me lê não tenha sua "primeira vez" nunca!

Na segunda feira, fui procurada por um dos "meninos" da DEPOL (Delegacia de Polícia), e fui comunicada que meu celular havia sido recuperado. O "moço mau" foi preso e parece que agora está tudo bem. O DDD - Diligente Delegado Dante e sua equipe "Cão" fizeram um excelente trabalho e fora o meu, foram recuperados outros vários celulares e cordões. Valeuuuuuuuuuu!




sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

*Promessas Que Não Cumprimos*


Todo fim de ano é a mesma coisa. Sempre faço listas e listas. Listas de coisas que quero mudar em mim. De coisas que quero mudar no mundo. Das coisas que quero jogar fora. De coisas que quero comprar. De objetivos que quero alcançar e mais um tanto de listas que até me cansa. Sei que não estou sozinha nesse barco, mais pessoas fazem a mesmíssima coisa. Será que são como eu que não conseguem cumprir tudo? É porque sou sincera em admitir que não consigo fechar o ano dizendo: “missão cumprida”. Sempre falta algo. Culpa em parte do “meu jeito meigo de ser”, pois das coisas que não concretizo, na maioria delas estão desejos de cunho emocional. Sabe aqueles pontos que coloquei em outras postagens? Pois é... como só sei gostar muito, não consigo deixar de ser “boazinha”, mas o que quero mudar em mim mesmo é a minha dificuldade de perdoar. Sempre que o ano inicia coloco na minha listinha: perdoar meus desafetos: fulano, cicrano e beltrano. Mas quem disse que consigo fazer isso com facilidade? Ah... você deve estar pensando: “Nossa como a Lú é má! Não sabe perdoar.” Alto lá! Não disse que não sei perdoar, disse que tenho dificuldade. Eu demoro mesmo. Sou lenta. Mas a diferença entre mim e a maioria das pessoas é que não tenho vergonha de dizer isso. Não fico ruborizada em dizer que “guardo mágoa”. Sou humana. Tenho sentimentos normais de qualquer pessoa normal. Não sou santa. Sei que o politicamente correto é que se diga que perdoa... que ama incondicionalmente, que não guarda mágoa nem rancor. Como isso é lindo. Mas será que é sincero saindo da boca de todas as pessoas? Claro que não! É que o ser humano adora falar mentiras e ser tão convincente que acaba conseguindo enganar a si próprio. Não tenho medo de falar verdades, mesmo que isso me custe algo. Pense o que quiser, dentre os meus objetivos para 2010, um deles é justamente esse: Não esconder o que sinto, aliás... tem sido esse há muito tempo. Para o ano que começa agora, já me decidi: Quero simplesmente ser feliz e fazer as pessoas que amo felizes também. Beijos. Desejo a você um ano repleto de felicidades, com muita paz e amor, não esquecendo de desejar que você esteja sempre muito saudável para desfrutar de todas as outras coisas.