segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Luíza Mell. Nossa doçura!

Este é o nome da “doçura” que invadiu nossas vidas. Deus nos presenteou com uma pequena menina de olhinhos azuis, pele branquinha e cachinhos castanhos. Luíza parece ser feliz. Ela é feliz. É amada. Que encanto. Que mel de menina. Acorda cedo com sua boquinha com poucos dentes, mas completamente cheia de sorrisos. Dá gosto de ouvir seus gritinhos ecoando pela casa.  Menina da “Cara de Lúcio”, menina “Bomba da Tunica”, “Cagoninha”, “Princesinha”...Fico imaginando de quantas coisinhas a chamaremos por toda a sua vidinha, de quantos apelidos carinhosos lhe daremos, de quantas fotos e vídeos faremos. Quantas postagens farei pra você? Tem coisas que são imensuráveis e uma delas é, da quantidade de amor que sentiremos por você. Doce Luíza. Doce Mell. Menina que não ri: gargalha! Não balbucia: Grita. Pequena mas intensa. Compacta, mas gigante. Assim é a nossa menina.  Assim é a minha sobrinha. Luíza Mell. Luíza Vida. Luíza Flor. Traduzindo: LUÍZA AMOR!!!

Cara de séria!
Chupando meus dedinhos desconfiadamente...
Chupando meus dedinhos com vontade mesmo! E dai?...hehehehehe...
Orelhinhas da Minie... Não fiquei uma FOFA?
 Sou feliz.
 Sou extremamente feliz!!!!
 Isso é só um nú artístico!
Ainda vou matar minha tia por isso!!! Afffeee..... 
 Procurando sinais de dentinhos.
 Olha que lindinha eu de Minie...>>> Mini Lúcio!
Meu soninho de beleza... Ei! Cadê minha privacidade?

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Flores Mortas: EU AS MATEI!


Dias atrás eu estava pensando em uma situação recente mas que me remete ao meu passado. Quando eu erra “um ser errante”, espera que eu explico: o Nilson trabalhava em uma construtora na área de rodovias. Ele era transferido de cidade em cidade e muitas vezes, mudávamos de estado. Chegávamos no início da obra já que ele era responsável pela administração e mobilização do canteiro e mesmo antes que a obra terminasse, já estávamos “levantando” acampamento. Até que era legal, nos mudamos inúmeras vezes e eu já era quase que uma especialista em arrumar “cacarada”. Um ponto muito ruim de uma situação assim é a questão das “raízes”. Eu sempre fui muito comunicativa e expansiva e achava que não era justo eu chegar em uma comunidade e não me envolver com os problemas do local. Creio que somos responsáveis pelo bom andamento da comunidade em que vivemos. Já contei pra vocês várias vezes que me apego fácil, me apaixono como uma velocidade que faz inveja ao Rubinho Barrichelo. Quando chegava a hora de ir embora daquela cidade eu ficava triste, mas nem tanto... a idéia de conhecer pessoas novas, lugares diferentes e ter que começar tudo outra vez suplantava os momentos de solidão ou de tristeza. Era tanta coisa pra fazer que não sobrava muito tempo para pensar na “morte da bezerra”. Pra ser sincera, muitas vezes eu me senti culpada por não ser mais “cuidadosa” com as amizades que deixei pra trás, não havia celular, nem internet e as coisas parece que eram mais difíceis do que hoje. Acho que nunca parei para pensar nos sentimentos daqueles que deixei, nunca pensei se me amavam ou se sentiam minha falta. Simplesmente não parei para me preocupar com isso. Alguns laços que foram significadamente importantes para mim foram desfeitos. Não reguei e nem cuidei de amizades que floriram por tanto tanto o meu coração, que me foram tão úteis... EU e somente EU deixei-as morrer à míngua, secas. EU AS MATEI! Por Deus eu peço meus queridos: ME PERDOEM! Felizmente consegui restabelecer alguns contatos com o advento do Orkut, Facebook e Msn. Mas muita coisa ficou perdida no tempo e só agora eu tenho consciência do que fiz. Como dizem que o que “aqui se faz aqui se paga”... acho que comecei a pagar e já estou sofrendo na carne por tudo que fiz... Tive recentemente um laço rompido abruptamente. Sem dó nem piedade! Fiz amizade com uma pessoa muito querida, por quem eu tinha muito carinho, respeito e apreço e esta pessoa foi transferida para outra cidade... Assim ela fez: não me disse adeus, não deixou um telefone de contato... sequer respondeu meus emails. Não sei se está bem, se está feliz, se já se “ajeitou” ou se ainda está viva. Fiquei triste, me senti “abandonadazinha”... mas entendi que, damos importância àquilo que realmente tem importância para nós. Percebo que classificamos as amizades por grau de relevância. Sei que errei por não ter alimentado as amizades, mas eu JURO que muitas vezes sentia um vazio enorme dentro do meu peito. Muitas vezes fiquei “doente”, tive depressão, angústia e ansiedade. Na época eu não sabia o que era... hoje eu sei que minha doença tinha nome: SAUDADE!


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A UM AUSENTE


Escrevi ontem sobre os amigos que deixei para trás e da maneira como o fiz, escrevi também como me senti quando fui "abandonada". Como não poderei postar o texto hoje, já que ficou em Laranjal e estou em Macapá, escolhi as palavras de Carlos Drummond de Andrade, onde ele fala mais ou menos sobre o mesmo assunto. Sabe quando o coração precisa gritar? Sabe quando é extremamente necessário tocar na ferida? Então... Espero que você goste deste maravilhoso poema e volte na segunda para conferir o texto... derepente, te devo um pedido de perdão. Beijos da Feia.

A UM AUSENTE
Carlos Drummond de Andrade


Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.


Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enloqueceu, enloquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?


Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.


Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sou do BEM e me dou sempre BEM!

Às vezes me deparo com gente ruim, afinal... gente “peste” e “cavalo do cão” tem em todo lugar. Mas felizmente, acho que tenho sido contemplada pelo Divino, pois no meu pedaço “pinta” mais gente boa do que má... Nos últimos tres dias mesmo fui “ajudada” por uma equipe de “gente do bem”. Tive um problema dentário sério e minha dentista imediatamente acionou a Dra. Higina e o Dr. Nazareno. Sei que estou pagando e que quando a “grana cai” a coisa “flui” mais tranquilamente, mas é diferente. Acho que ambos os dentistas em questão, pelo porte da clínica em que trabalham e pelas ocupações extras que desenvolvem, poderiam se dar ao luxo de recusar o “trabalhinho extra” e me deixar “a ver navios”. O que vi nesses três profissionais foi aquele “algo a mais”. Foi aquela boa vontade de que tanto falo. Assim como eles, nunca me recusei a um favor profissional quando necessário, não me lembro de ter me negado a ajudar quem quer que fosse que estivesse precisando dos préstimos profissionais. O auxílio que tive, deve ser aquela tal da Lei do Retorno que tanto se fala. Eu estava realmente precisando, mas se a Dra. Higina dissesse que tinha compromissos inadiáveis e o Dr. Nazareno alegasse que tinha compromissos militares, nada poderia ser feito pela Dra. Isabel. Você acredita que todos eles ainda foram carinhosos e atenciosos comigo? Não é pra menos que fazem parte da "TURMA DO BEM". Eu confesso que sempre tive uma fobia de dentista, dessa vez me senti até à vontade. Em situações anteriores, já tive até que tomar calmantes para fazer tratamento. Quanto ao atendimento a mim prestado, não foi só "grana" porque o último dentista que consultei me cobrou uma "fortuna", fez uma grande de uma "M" e se isso não bastasse, ainda me tratou HIPER mal. JURO que é verdade! Então... voltando ao presente, como eu disse, por várias vezes a vida tem me dado uma “mãozinha” na hora que preciso. Do “nada” Deus levanta pessoas para me ajudar, quando eu penso que tudo está perdido, eis que uma luz se acende no final do túnel e tudo acaba bem. Isso é para mim uma prova concreta e real de que VALE a pena ser bom. Vale muito a pena ser generoso, prestativo e ter boa vontade. O próprio universo se encarrega de nos proporcionar a recompensa na hora exata. Não sei em que você acredita, se em Lei do Retorno, em recompensa divina, em carma ou em qualquer outra definição que explique esse “evento”, o que sei é que, vou continuar a fazer parte da turma do bem, não que quando eu faça algo espere recompensa... não preciso esperar.. ela irrefutavelmente vem. Sem que eu planeje, espere ou “arquitete”. A coisa simplesmente ACONTECE. Temos visto ultimamente que as pessoas querem levar vantagem em tudo, não querem fazer favores, não querem perder tempo, ser solidárias ou voluntárias. Vivemos num mundo capitalista “do cão”. Quer um conselho? Seja “BACANA”. Faz bem. Ah... meus agradecimentos à Dra. Isabel, Dra.Higina e Dr. Nazareno. Vocês são DEZ! Beijos da Feia.



quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ingratidão e filhos. Sinônimos?


Não vou fazer rodeios para entrar no assunto propriamente dito... A ingratidão dos filhos. A ingratidão é a irmã em primeiro grau do egoísmo. Eles, os filhos, estão, de maneira quase que em geral, sempre nos cobrando alguma coisa. Fazemos... fazemos... e parece que a conta nunca fecha. A mpressão que dá é que sempre estamos DEVENDO. Algumas amigas minhas passam por isso. EU também passo por isso. Me sinto sempre em "dívida". Por mais que eu faça, sempre sou "acusada" de ter deixado de fazer algo ou piuor: de ter feito a coisa ERRADA. A impressão que tenho é que, sou a "culpada" e única responsável por tudo que dá errado na vida dos meus filhos. Se eles ficam doentes, a culpada sou eu que não cuidei. Se vão mal na escola a culpa é minha que não ajudei ou não participei... se estão infelizes profissionalmente a culpa é minha que não os ensinei a trabalhar, se estão "mal humorados" e "azedos" a culpada sou eu também, que "passei" TMP para eles. Tenho me perguntado muito ultimamente até onde tenho realmente culpa dos atuais acontecimentos. Tenho inclusive me "cobrado" por ter realmente errado em alguma coisa, só que ainda não consegui identificar como e em que fase errei com cada um. Talvez eu, como  a maioria das mães, cometemos um erro fatal: AMAMOS DEMAIS. Estamos sempre nos doando demais, renunciando nossas vidas, nos esforçando para que eles tenham tudo aquilo que não tivemos, abrindo mão, muitas vezes, até da própria felicidade para que os nossos rebentos sejam felizes. Tá vendo? Soa como cobrança, né? Quando falamos que perdemos noites e noites velando seus sonos, que passamos horas e horas cuidando deles quando "doentinhos", que choramos incessantemente quando, por algum motivo, algum deles teve que ficar no hospital, parece que fizemos esperando um "pagamento"... Não é? E é exatamente isso! Queremos um pagamento sim! Queremos ser recompensadas. Queremos ser tratadas com respeito, com amor, com carinho, com afagos e porque não, com beijinhos. É pedir demais? Não sei... enquanto os grandes pagamentos não chegam... vamos sobrevivendo de "migalhas". Tá... você já vai dizer que estou fazendo drama! Mas agora falando sério... Vivemos em um mundo onde os valores estão completamente distorcidos e podemos ver no cotidiano cenas estarrecedoras envolvendo pais e filhos. Tenho conversado muito com Deus sobre isso e Ele tem me mostrado que para atravessar essa fase, tenho que usar de: Paciência. Tolerância. Esperança. Submissão. Humildade e, sobretudo, AMOR. Tenho feito a minha parte, eu sei disso. Recebi uma missão e tenho procurado cumprí-la da melhor maneira possível. Tenho buscado ser reta, íntegra, honesta e acima de tudo exemplar. Tenho certeza que meus filhos, os filhos que Deus me meu não podem fazer algo errado e dizer que foram ensinados por mim ou pior, que se inspiraram no meu modo de ser. Sempre faço uma checagem no "padrão de qualidade" do meu carater e sempre o encontro dentro do requerido por mim mesma. Isso me faz feliz. Me faz ver que, se não sou a MELHOR mãe do mundo, também não sou a PIOR. Se meus filhos não me amam como eu gostaria que fosse, também não lhes dou motivos suficientes para que me ODEIEM e... vamos levando... um dia sorrindo noutro chorando e como sempre: PERDOANDO. O coração materno é assim... não consegue guardar mágoa ou rancor. A impressão que dá é que Deus nos beneficiou com "remedinhos curativos" que curam nossos corações enquanto dormimos. Bom né? Aliás... assim deve ser o coração de DEUS, quer filhos mais ingratos que nós mesmos? Tenho certeza que ainda voltaremos a falar sobre esse assunto. Beijos da Feia.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sai fora PORQUICE!

Quando eu estou em viagem pras "bandas" do sul, algo que me encanta, além de outras coisas, é a limpeza das cidades. Em Florianópolis, por exemplo, não se vê um papelzinho no chão. Ontem quando eu ia para a loja eu ia pensando: Nossa! Como sou injusta, deveria morder a língua!  Falei e critiquei tanto minha cidade e hoje estou vendo essa avenida totalmente limpa. Nem um papel, sacola ou copo descartável no chão. Que beleza. Mas parece que o diabo atenta mesmo! Não é que passou uma moto taxi bem do meu lado e o passageiro, do nada, começou a tirar papel de dentro do envelope, rasgava em pequenos pedaços e jogava no chão. Meu Deus! Fiquei indignada. Minha vontade era gritar : Ô espírito de porco, cadê sua educação? Me contive por dois motivos: primeiro o medo. Vai que eu grito isso e ele vira para o piloto da moto e fala aquela famosa frase: "SIGA AQUELE CARRO", daí, vai que ele me alcançava, tirava satisfações e sendo mais dramática... vai... que ele está armado com uma faca, facão ou até uma motoserra e descepa meus braços ou minha língua??? Uiiiiiiiiiiiii.... Segundo: Coitado dos porcos. Conheci uns porquinhos "fofos" na fazenda do "seu" Mauro que além de tomar banho todos os dias, seriam incapazes de jogar lixo no chão. Pois é... o moço, até bonitinho, bem que poderia ser um pouco mais educado e pensar nos reflexos que uma atitude como a dele podem causar em uma cidade.Uma pessoa assim deveria estar morando no "lixão".  Quando alguém de fora está visitando nossa capital e vê tudo "em ordem", logo pensa: Uma cidade pequena, porém limpinha! Vamos pensar nisso, independente de morarmos em uma pequena cidadezinha ou numa grande magalópole, é importante que tenhamos consciência do mal que um simples "lixinho" jogado ao léu pode causar. As enchentes que o digam... Beijokas da Feia.