sexta-feira, 7 de maio de 2010

O Mundo Precisa dos Maus


Escrevi em uma crônica em maio de 2009 que fala: “Eu não sou diferente de ninguém” na época, a Dra. Larissa Noronha, até comentou sobre a música do Lulu Santos... Hoje lembrei no Raul: “Eu quero dizer, agora o oposto do que eu disse antes, eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”... Tão igual e tão diferente, que mistério!! Claro que o contexto daquela postagem era muito diferente do que irei discutir aqui. Quero falar da maravilhosa diferença existente entre os seres humanos, e olha que nem estou falando da aparência física. Eu e a Rosane estávamos divagando sobre isso, ela me perguntou sobre uma pessoa, eu com a sinceridade que me é peculiar falei que minha intuição me dizia que ela era uma pessoa má. Detalhe: Ficou-se constatado que ela era má mesmo! Sobre a víbora peçonhenta, mais nada disse e mais nada me foi perguntado! Comentei que ainda bem que ela era assim. O mundo precisa dos maus e já emendei : imagine se o mundo fosse cheio só de “madres Teresa de Calcutá”? Ou se fosse só de “Ghandis”. Nossa...que coisa mais chata. Insossa. E se fosse 50% de um e 50% de outro? Provavelmente eu não teria nascido e nem você. Certamente todos seríamos feitos no laboratório e apenas injetados em um aparelho reprodutor que nunca saberia o sentido da palavra “gozar”, aliás..essa palavra nem existiria. Que tédio, não? O mais difícil de tudo, não é a diversidade de pessoas, mas sim como convivemos e como nos relacionamos com elas. O importante da vida não é dissipar as diferenças, é justamente conviver com elas e saber que temos que, em determinados momentos fazer algumas concessões em prol do “bem viver”, como não sou psicóloga, estou dando apenas minha opinião empírica sobre o assunto. Tenho tido experiências bastante prazerosas com relação à essa maravilhosa diversidade e tenho tido também, algumas difíceis, poucas, porém extremamente úteis para o meu crescimento. Vejo os relacionamentos conflitantes como uma forma de aprendizado, onde somos “colocados” em situações que precisamos, ou somos obrigados, manter o controle e aceitar que, em determinados momentos, o melhor é a “retirada estratégica”, sem se importar com quem ganha ou quem perde, porque nesse momento, perder pode significar ganhar! Às vezes, por causa de diferentes maneiras de pensar, incorremos no grave erro de tentar impor nosso pensamento e nossa opinião e nos esquecemos que o modo das pessoas agirem e reagirem, estão baseadas entre outras coisas, na herança genética, nas influências familiares e nas experiências que o indivíduo tem ao longo da vida, e considerando que em tudo isso somos completamente diferentes uns dos outros, já dá para imaginar que, precisamos mesmo de esforços sobre-humanos para sairmos ilesos das relações às quais estamos sujeitos diariamente. Confesso que às vezes sou meio intransigente e intolerante com determinados tipos de pessoas. Mas calma... estou em processo evolutivo! Tanto que hoje já consigo perceber quando estou sendo inexorável ou quando banco a “menina má.com”. E daí? De novo te peço calma. A vida seria demasiadamente chata também se tivéssemos que ser “bonzinhos” o tempo todo. E você? Como tem se comportado???

Beijos da Feia.

4 comentários:

Anônimo disse...

ADOREI! Vou passar sempre por aqui. Já li quase tudo que vc escreveu, falta pouco. Manda para meu email tbém: linasampaio@hotmail.com
Beijos

Anônimo disse...

Sabe Lu, às vezes fico pensando como será vc. Queria te conhecer... ser sua amiga e poder trocar idéias com vc. Axo que vc me ajudaria a entender um pouco o que acontece comigo em relação aos meus amigos, familia e namorado. Beijo Lu. Adoro vc. Juliane - Taboão da Serra

Lú de Oliveira disse...

Lena e Juliane, amei os comentários de vocês. Obrigada mesmo! Leitoras como vcs me incentivam e inspiram. Bjossssssssssssssssssssssssss

LOYRA*SP disse...

Lu, fico feliz em saber que o mundo precisa de mim! Ufa... achei que ser mal era ruim! kkkkkkkk
beijos.