Nem sei quantas vezes pensei em cursar psicologia. No início eu deduzia que, talvez fosse por eu ter muito jeito para conversar, para dar “pitaco” na vida alheia e pela experiência filosófica aprendida nas “tantas e quantas” que a vida já me pregou e nos inúmeros livros e almanaques de banca de revista que já li. Mas hoje eu tenho uma nova resposta para essa necessidade de engendrar pelas áreas analíticas do comportamento humano. Na verdade, minha busca é de conhecimento interior, acho que gostaria de ser a minha própria analista, conversar sozinha deitada num divã bem confortável, olhando nos meus olhos em frente a um grande espelho e dizer, com um bloquinho nas mãos: Me fale tudo. Não esconda nada! Gostaria de falar e ouvir tantas coisas, que eu marcaria várias horas de sessão somente para mim. Tenho visto que preciso mais de ajuda do que sonha a minha vã filosofia. Tenho me sentido triste... Tristinha! Lembrei da música do Zeca Baleiro: “Ando tão a flor da pele que qualquer beijo de novela me faz chorar”. Mando sinais de fumaça, emito sons, faço ruídos, envio mensagens através de gestos que as pessoas parece que fazem questão absoluta e completa de ignorar. Minha infância, emocionalmente foi complicada. Sempre me senti “rejeitadadinha” e preterida aos meus irmãos que são filhos do segundo casamento da minha mãe. Fomos criados juntos, mas eu sempre sentia a predileção deles em relação a mim. E pra piorar, eu sempre dava motivos para que eles me “detestassem” ainda mais. Eu era teimosa, curiosa, geniosa, rebelde e desafiadora. Aliás, conservo esse jeito “meigo” de ser até hoje. Mas eu juro que eu tentava ser melhor. Eu fazia, servia, agradava. Eu queria ser amada do jeito que eu era. Não queria mudar. Hoje eu vejo que eu não podia mudar. E não mudei. Eu sou assim. A mesma estratégia que eu usava, eu continuo usando até hoje: Me dou muito mais do que o necessário para que as pessoas assim me amem. Verdade! Falei sobre isso com alguém na semana passada. Quando eu faço o bem, nem sempre é uma bondade exacerbada vinda de um coração extremamente generoso, às vezes, é simplesmente uma maneira de dizer: Por favor me ame! Não sou hipócrita. Não sou do tipo que se “ilude”. Sou realista. Então... aceite o que eu te faço. Aceite o meu carinho. Aceite os meus presentes. Mas por favor: ME AME. Estou gritando. Quem tiver ouvidos que ouça! E tem mais: Não me importo de ser um amor “comprado”, “mendigado”, “suplicado”. Só não me fale que seu amor não é verdadeiro, que você está me amando por “pena”, quero preferir a doce mentira à amarga realidade. Me importa é que seja amor. Até porque o amor é tão ou mais relativo que a própria relatividade. Só quero estar inserida dentro de uma das várias modalidades de amar, ou melhor... de ser amada. Porque estou cansada de jogar a modalidade “amar sozinha”. Que jogo chato. Sem graça.Que jogo exaustivo. Um jogo que eu tenho que jogar a bola, correr pra pegar, marcar os pontos, torcer pra “mim” mesma e ainda por cima, fazer a massagem e colocar gelo quando eu me machuco. Não quero mais brincar disso. Quer jogar comigo? Estou montando um time novo. Mas esse é um time de voluntários. Os jogadores não serão remunerados. O pagamento será na base da permuta, do “escambo”. Quer? Beijos da F,P&B
Particularmente particular...e o que é particular? Na verdade, sempre somos "públicos". Venha... Entre sem cerimônias. Junte-se a esta que não é tão feia, nem tão pobre e nem tão burra e que deu esse nome ao blog justamente para criticar os padrões impostos pela sociedade hipócrita em que vivemos. Aqui podemos falar sobre o que você quiser e até nos tornarmos amigos (as). Aviso: Sem envolvimento emocional ou financeiro!*risos* Bem vindo(a) ao meu pequeno grande mundo. Lu de Oliveira
terça-feira, 27 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
A Paixão Mortal de Maria Alice

Maria Alice estava um dia sem nada para fazer. Sua vida estava tranqüila e sem preocupações. Maria Alice trabalhava, estudava, ria, brincava. Tinha amigos. Tinha família. Tinha um urso de pelúcia e uma bicicleta. Maria Alice saía. Maria Alice ia à praia.
Um dia, ela pensou: Ah... que vida monótona, “perfeitinha”, “chatinha”!
Quero emoção.
Quero chorar.
Quero sentir meu coração “quase” sair do peito.
Quero sentir que estou viva.
E Maria Alice teve uma grande idéia:
Ah! Já sei: Vou me apaixonar!
E assim ela o fez! Apaixonou-se perdidamente.
Viveu a paixão intensamente. Uma estranha paixão.
Mas a moça apaixonou-se sozinha.
O moço a esnobou. Zombou do seu querer.
E nunca mais ela teve paz.
Perdeu o viço.
Perdeu a cor.
Conheceu a dor.
Mesmo viva Maria Alice morreu. Feliz.
Reviveu e aprendeu: Paixões: Nunca Mais!
Um dia, ela pensou: Ah... que vida monótona, “perfeitinha”, “chatinha”!
Quero emoção.
Quero chorar.
Quero sentir meu coração “quase” sair do peito.
Quero sentir que estou viva.
E Maria Alice teve uma grande idéia:
Ah! Já sei: Vou me apaixonar!
E assim ela o fez! Apaixonou-se perdidamente.
Viveu a paixão intensamente. Uma estranha paixão.
Mas a moça apaixonou-se sozinha.
O moço a esnobou. Zombou do seu querer.
E nunca mais ela teve paz.
Perdeu o viço.
Perdeu a cor.
Conheceu a dor.
Mesmo viva Maria Alice morreu. Feliz.
Reviveu e aprendeu: Paixões: Nunca Mais!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
A face da Ingratidão.
sábado, 10 de outubro de 2009
Amo o Amapá e sou bairrista sim, e daí?

Quando cheguei a Macapá e visitei pela primeira vez o trapiche da Beira Rio, nessa noite eu disse a mim mesma: É aqui que eu quero “fincar minhas raízes”. Sempre digo que fui "enfeitiçada" pelo Rio Amazonas! Quando fiz amizades e passei a conhecer as coisas daqui, me apaixonei definitivamente pelo Amapá. As cores, os sabores, a música, a cultura... tudo... TUDO me fascinou! Aqui, meu filho que era menino virou homem. Os outros cresceram e se conheceram por gente aqui, em meio a vatapás, camarões, “açaís” e aos sons das músicas regionais. Eu aprendi a fazer algumas delicias do norte, aprendi a dançar o brega, “mal”, e até a arriscar alguns passinhos do marabaixo. Não posso me esquecer que me encantei pelo Museu Sacaca e pelas noites na UNA, (União dos Negros do Amapá), com o melhor da música amapaense, na companhia de amigos e do sabor da gengibirra. Os pratos regionais me instigam a memória olfativa. A maniçoba, o tacacá, o pato no tucupi, o risoto... São sabores e aromas que sempre me remetem às lembranças de situações e posso facilmente aliar uma delícia a momentos felizes ou não.
E as pessoas então? Amo as pessoas daqui! Gente humilde. Gente simples. Gente guerreira. Gente!
Hoje me sinto mais amapaense que muitos nativos daqui. Conheço inúmeras pessoas, inclusives amapaenses que criticam, blasfemam e só sabem reclamar desse lugar. Ver um amapaense falar mal da sua terra é uma coisa que me irrita profundamente, assim como me revolta pessoas que, assim como eu vieram de fora, ganham seus salários aqui e falam aos quatro ventos que odeiam esse lugar. Oras... Porque não vão embora então? Vão procurar os horizontes da sua terra natal, no seu habitat natural. Vão para Curitiba deliciarem-se com aquela terra fria de pessoas geladas, ou andar de terno e gravata no infernal metrô lotado de Sampa ou quem sabe, desviarem-se de bala “perdida” nos morros do Rio, ou ainda, perder-se em meio a arranha céus nas grandes cidades completamente poluídas. Nota-se que quem mais fala mal daqui são pessoas que vieram para cá "com uma mão na frente e outra atrás", e que nas suas cidades, não puderam desfrutar do melhor que ela tem a oferecer. Sim porque Curitiba é linda, limpa, tem parques maravilhosos e lugares incríveis para se passear, São Paulo com seus arranha céus, tem concentrada no seu território a cultura do mundo todo e o Rio... Ah o Rio, que espetáculo de tudo, uma das maravilhas do mundo com aquele Cristo o abraçando! Mas muitas pessoas que aqui estão, não conseguiram seu espaço por lá e chegaram aqui, fizeram a vida, ganharam dinheiro e hoje, fazem questão de levarem essas “divisas” para seus estados de origem, se negando na maioria das vezes, a pagar até o IPTU que serve para melhorar o lugar onde vivem. Pessoas que não conseguem e nem querem apreciar os lugares lindos que temos, não enxergam que moramos em um dos lugares mais preservados do planeta e que somos ricos daquilo que o resto do mundo sente falta. Pessoas que nunca foram à Cachoeira de Santo Antonio, nunca pescaram nos nossos rios, nunca pisaram em nenhuma cidade do interior, porque estão muito ocupadas em trabalhar para poderem viajar para os “seus” lugares, seus estados, suas terras tão “gentis” que sequer lhes pode oferecer um emprego vantajoso e condições de vida digna. Não defendo só o Amapá, morei em vários estados e sempre defendi com "unhas e dentes" o lugar onde estava morando e de onde era tirado o nosso sustento. Acredito que esse é o nosso dever, enquanto pessoas moradoras de qualquer lugar. Temos que cuidar proteger e zelar pelo pedaço de chão que estamos pisando. Penso também, que temos a obrigação de nos envolvermos em projetos sociais, na vida da comunidade, ser parte de um todo. Voto no estado em que vivo e na cidade em que moro porque quero ter o direito de reclamar e reivindicar quando os políticos não fizerem aquilo a que se dispuseram. Pago meus impostos. Posso cobrar direitos, porque sou uma cumpridora dos meus deveres. Não importa o lugar onde estamos, somos residentes do planeta Terra e onde quer que coloquemos a planta do nosso pé, devemos considerar um lugar sagrado. Se você conseguir pensar dessa maneira, irá agradecer ao Grande Criador pela oportunidade de estar onde você está e certamente vai poder dizer como eu: Sou bairrista sim e daí?
Hoje me sinto mais amapaense que muitos nativos daqui. Conheço inúmeras pessoas, inclusives amapaenses que criticam, blasfemam e só sabem reclamar desse lugar. Ver um amapaense falar mal da sua terra é uma coisa que me irrita profundamente, assim como me revolta pessoas que, assim como eu vieram de fora, ganham seus salários aqui e falam aos quatro ventos que odeiam esse lugar. Oras... Porque não vão embora então? Vão procurar os horizontes da sua terra natal, no seu habitat natural. Vão para Curitiba deliciarem-se com aquela terra fria de pessoas geladas, ou andar de terno e gravata no infernal metrô lotado de Sampa ou quem sabe, desviarem-se de bala “perdida” nos morros do Rio, ou ainda, perder-se em meio a arranha céus nas grandes cidades completamente poluídas. Nota-se que quem mais fala mal daqui são pessoas que vieram para cá "com uma mão na frente e outra atrás", e que nas suas cidades, não puderam desfrutar do melhor que ela tem a oferecer. Sim porque Curitiba é linda, limpa, tem parques maravilhosos e lugares incríveis para se passear, São Paulo com seus arranha céus, tem concentrada no seu território a cultura do mundo todo e o Rio... Ah o Rio, que espetáculo de tudo, uma das maravilhas do mundo com aquele Cristo o abraçando! Mas muitas pessoas que aqui estão, não conseguiram seu espaço por lá e chegaram aqui, fizeram a vida, ganharam dinheiro e hoje, fazem questão de levarem essas “divisas” para seus estados de origem, se negando na maioria das vezes, a pagar até o IPTU que serve para melhorar o lugar onde vivem. Pessoas que não conseguem e nem querem apreciar os lugares lindos que temos, não enxergam que moramos em um dos lugares mais preservados do planeta e que somos ricos daquilo que o resto do mundo sente falta. Pessoas que nunca foram à Cachoeira de Santo Antonio, nunca pescaram nos nossos rios, nunca pisaram em nenhuma cidade do interior, porque estão muito ocupadas em trabalhar para poderem viajar para os “seus” lugares, seus estados, suas terras tão “gentis” que sequer lhes pode oferecer um emprego vantajoso e condições de vida digna. Não defendo só o Amapá, morei em vários estados e sempre defendi com "unhas e dentes" o lugar onde estava morando e de onde era tirado o nosso sustento. Acredito que esse é o nosso dever, enquanto pessoas moradoras de qualquer lugar. Temos que cuidar proteger e zelar pelo pedaço de chão que estamos pisando. Penso também, que temos a obrigação de nos envolvermos em projetos sociais, na vida da comunidade, ser parte de um todo. Voto no estado em que vivo e na cidade em que moro porque quero ter o direito de reclamar e reivindicar quando os políticos não fizerem aquilo a que se dispuseram. Pago meus impostos. Posso cobrar direitos, porque sou uma cumpridora dos meus deveres. Não importa o lugar onde estamos, somos residentes do planeta Terra e onde quer que coloquemos a planta do nosso pé, devemos considerar um lugar sagrado. Se você conseguir pensar dessa maneira, irá agradecer ao Grande Criador pela oportunidade de estar onde você está e certamente vai poder dizer como eu: Sou bairrista sim e daí?
Se você tiver interesse em saber mais sobre o Amapá, nossas belezas e nossa tranquilidade, deixe seu comentário com suas perguntas, bem como seu email e terei o maior prazer em te falar sobre as coisas daqui.
Conheça mais sobre o Amapá e conheça nossas belezas:
sábado, 3 de outubro de 2009
Eu Por Mim: Decifra-me ou Devoro-te!
Simples assim... Assim sou eu.
Até que não foi difícil de me definir, de me "especificar".
Quase consegui esclarecer finalmente como eu sou, ou como acho que sou.
Foi mais fácil do que eu imaginava... Ou não.
Ainda faltam coisas, ainda tenho defeitos e qualidades que não listei ou por pudor ou por querer preservar algum mistério ainda a respeito da minha pessoa. O lado devasso e sórdido que me permito esconder, talvez seja o que realmente as pessoas mais gostariam de conhecer. Dizem que nunca podemos nos desvendar por inteiro, então, deixemos esse meu lado “pervertido” de fora. Não coloquei os sentimentos em ordem porque não somos seres ordeiros quando se fala de emoções e não podemos viver em “listas” de prioridades quando se deixa de lado o ser racional e evidencia-se o ser emocional..
E você que está me lendo, que pôde assim me conhecer um pouco mais, não me critique, não me julgue mal.
Não sou a única a ser assim, olhe bem para dentro você...
Quem sabe você se descobre igual a mim!
Assinar:
Postagens (Atom)