O grandessíssimo Cara-de-Pau

Mais uma de conciliação... Se eu engrenar a fazer isso agora, com certeza terei que postar mais vezes e os assuntos serão sempre diversificados. Juro que vou tentar evitar... apesar que tem situações que não passam despercebidas aos nossos olhos e aos nossos sentimentos. Ontem, um caso me chamou a atenção novamente: Uma mulher demandou contra um homem dizendo ser ele o suposto pai da sua filha, pedindo um exame de DNA. Saindo o resultado do tal exame, restou comprovado que ele não era mesmo o pai da menina. Imediatamente ele entrou com uma ação de danos morais, dizendo sarcásticamente que sentiu-se constrangido, que teve sua vida matrimonial destruída, que ficou “mal falado” entre os conhecidos.. enfim.. coisas assim. Não quero discutir a questão jurídica da coisa toda. A MM. Juíza julgou o pedido dele improcedente. Ou seja: Necas de Pitibiribas! Mas o que “salta aos olhos” nesse caso é que, ele alegou, com muito desdém, que nunca tivera nenhum tipo de envolvimento íntimo com a senhora. Pasmem: Ele disse que nunca sequer tocara nela! Quando li os autos pela primeira vez pensei: Que loucura! Como aquela mulher teria coragem de entrar na justiça senão tivesse pelo menos dado “umazinha” com ele?? Pois bem, na hora da audiência ele reafirmou que nunca tivera nenhum tipo de contato íntimo com ela. A “moça” disse a ele: “tivemos e você sabe que sim e por bastante tempo”, e disse mais: que as testemunhas que aguardavam para serem ouvidas poderiam comprovar que ele passava tardes e até noites na casa dela, e que todos sabiam do envolvimento entre ambos. O que me deixou abismada, foi o cinismo do sujeito em dizer que nunca tocara na mulher. Ele deve ter gasto no mínimo, um vidro, e dos grandes diga-se de passagem, de “óleo-de-peroba” pra lustrar aquela cara-de-pau dele! Eu me senti enojada! Fiquei pensando quantas horas de prazer os dois não tiveram juntos... Ele deve ter se fartado, se lambuzado, deitado e rolado com ela e agora negando tudo. Simples assim! Mas quero falar de outra coisa que observei: A altivez da mulher: Serena. Cabeça erguida. Digna. Falando calma e pausadamente. Educadamente. Conteve a fúria, o ódio e a tristeza. Não chorou. Não lamentou. Não agastou-se. Pensando bem: ele foi um tolo. Deveria ter alegado que tinha levado um "chifre", ficaria menos feio pra ele. Que dissesse que pensava que a filha fosse dele e que na verdade era de outro, que sentia-se enganado. Bancasse a vítima. Não. Bancou o "mané". Querendo que engolíssemos a história de que, se ela não tivesse tido outro homem, poderia ser considerada a "Virgem Maria 2009". Você que está lendo.. pode neste momento rir e bastante! Se eu fosse essa mulher, estaria me sentindo aliviada por essa criança não ser filha de um homem tão "pequeno" e covarde. De alguém impenitente que, podemos dizer, não honra “àquilo” quer tem entre as pernas, porque se assim fosse, teria orgulho em dizer que a filha poderia, em alguma hipótese, ser dele e não negar, para proteger um “casamento médio”, porque se fosse um “casamento super”, ele não estaria envolvido em uma situação tão degradante. E tem mais um detalhe que quero expor: Ele disse que a mulher dele acreditou nele e que o casamento voltou a ser o que era antes...
Ai meu Deus do Céu!!! Voltamos à postagem anterior então... Acreditamos naquilo que realmente queremos acreditar! E ponto final. Beijos doces da Feia.

* Em tempo: Não estou discutindo aqui a moral da mulher, nem defendendo nem acusando, não me cabe saber de quem ela engravidou nem os motivos que a levaram a ter outro parceiro... Estou discutindo pura e tão somente a questão da mentira do homem!