Minha "Gêmea" Moni

Um dia a Marisete, que já é minha amiga, que merece e vai ter uma postagem exclusivamente para ela, falou: Lu, vou te apresentar uma pessoa que tem tudo a ver com você: ela é inteligente, alegre, falante e “doidinha”(?). Como assim? Se ela é “doidinha”, o que a “Zete” quis dizer com isso? Enfim... Conheci a VeraMoni Coutinho. Mulher, solteira, estatura média, branca, 35 anos. Mãe do Felipe de 06 anos. De cara me identifiquei com ela. E não é que a minha amiga tinha razão... Eu e a Moni, parece que fomos feitas uma para ser amiga da outra. Ela é realmente “doidinha”. Tem um senso de humor delicioso. Gosta de ler, de música, de cantar, de viajar e de escrever. É pedagoga e artista plástica. Fundou uma ONG, a Educ, que atende, aproximadamente, 50 crianças carentes do bairro mais necessitado da nossa comunidade. A garota é incrivelmente parecida comigo. Temos várias idéias ao mesmo tempo, fazemos mil planos e sonhamos acordadas. Brincamos que somos “gêmeas”, “univitelinas”, “siamesas” e “idênticas”, tendo sido separadas no parto. Parece que convivi a vida toda com a “pequena”. Hoje ela está fazendo uma exposição das suas obras no Hall do Banco do Brasil, confira as fotos acima. Bom... eu adoro as mulheres que a Moni faz, tem tudo a ver com a minha postagem “Não Sou Pequena”. As figuras são fartas, férteis e lânguidas. Quando as olho, imediatamente me lembro de coisas boas: alegria, vitalidade, generosidade, multiplicação e bondade. Como posso ver tudo isso em objetos que seriam aparentemente apenas objetos? Simples: Em cada obra da Moni, eu vejo um pedacinho dela e das virtudes que ela tem e que, generosamente, deixa que compartilhemos delas. Estou muito feliz em ter te conhecido, viu? Espero que possamos aproveitar muito essa oportunidade que estamos tendo de nos conhecermos melhor e de nos ajudarmos. Adoro ouvir suas história. Adoro as nossas piadinhas, as nossas brincadeiras quase que juvenis. Quando estamos juntas pra “zoar”, sinto como se fôssemos duas adolescentes e imediatamente me recordo de algumas amigas que passaram pela minha vida: Rosângela, Laurinda, Lisvane e Lica (Liesle). A Lis e a Lau estão na minha vida até hoje e espero que daqui há vinte ou trinta anos eu possa dizer o mesmo de você Moni. Ontem no almoço, falávamos sobre a nossa amizade e definimos o processo todo como “uma fase de namoro”. Estamos nos apaixonando, nos conhecendo e aprendendo a conviver com nossas diferenças, porque apesar de sermos parecidas, somos, como todo ser humano pessoas únicas e passíveis de desentendimentos por divergências. Assim como em todos os relacionamentos, no começo tudo são “flores”, mas eu sei que teremos os tempos de espinhos em nossa amizade e entendo também que, se os sentimentos forem verdadeiros, tiraremos de letra e fortaleceremos nossos laços. E se os laços não forem suficientemente fortes para aguentarem os problemas e se romperem, restará o respeito, a admiração e as ótimas lembranças dos momentos de intensa amizade vividos. Te desejo sorte na exposição, na vida profissional, na vida amorosa (vou fazer um capítulo a parte sobre esse item), enfim... sorte na vida toda é o que eu te desejo de coração! Beijos da Sua Amiga Feia.