segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um mal em mim.

Tenho notado que em determinadas situações tenho tido um comportamento diferente do que o habitual. Tenho me sentido, ou melhor, me notado por muitas vezes mesquinha e egoísta. Sei que vou espantar alguns com esta afirmação, mas quando decidi escrever sobre comportamento, principalmente sobre o meu, optei pela sinceridade e pela análise profunda dos sentimentos e ações. Não quero me isentar de culpa, mas acho que tenho me deixado contaminar por pessoas que agem assim. Infelizmente, nós, seres humanos, estamos suscetíveis a contágios diversos, seja por bactérias, vírus, germes, bacilos e até por sentimentos bons ou perniciosos como a inveja, ganância, mesquinharia e outras “enfermidades” da alma que afligem os “simples mortais”. Sei que eu disse outras vezes que vigiaria para que isso não acontecesse, mas, considerando que sou uma simples mortal, não posso me culpar se a "perfeição" não me acompanha nas 24 horas do dia. Infelizmente a ciência ainda não conseguiu produzir vacina para as infestação desse tipo, mas podemos nos prevenir ou remediar, que é o que estou fazendo agora. Como percebi esse “mal” em mim, estou tentando consertar o que fiz de errado enquanto cometida pelo ataque da mesquinharia e prometendo a mim mesma, não me deixar contagiar novamente por sentimentos tão pequenos e desprezíveis. Dureza mesmo é quando temos essas atitudes e não as reconhecemos em nós, reparamos no vizinho, no colega, no amigo e na família, mas não admitimos a possibilidade de estarmos incorrendo no mesmo erro. Creio que a “cura” começa exatamente no reconhecimento da “doença” e na aceitação do tratamento, que na sua fórmula, entre outros “componentes”,encontra-se o mais importante: Uma grande e generosa dose de amor. Devemos ficar atentos para o seguinte detalhe do contágio de sentimentos: Assim como nos contagiamos com o mal, podemos ser contaminados pelo bem. Já vi pessoas serem "infestadas" pela generosidade, altruísmo, amabilidade e por um desejo incontrolável de ser útil, muitas delas descobrindo, inclusive, o voluntariado como uma nova forma de viver feliz. Beijos e desejo que, se você tiver na rota de contaminação, que seja única e exclusivamente pelos vírus do bem.

Um comentário:

Jackeline disse...

Oi linda, tudo bem?
Sempre me considerei altruísta, mas ultimamente ando notando que aquela frase "quem tem pena do coitado, fica no lugar dele", é verdadeira! Sei lá, quero novamente ser contagiada pelo bem, mas por enquanto, serei um pouquinho ruim e distribuirei uns nãos por aí... =)
Beijos.