terça-feira, 24 de maio de 2011

SOBRE A FELICIDADE E DESTRUIÇÃO DOS NOSSOS JOVENS


Muitas vezes me pego envolvida em discussões polêmicas a respeito dessa "tal" felicidade. Dia desses minha amiga falou: Temos que viver mesmo! Aproveitar cada momento intensamente pois pode ser o único, ela ainda comentou sobre um jovem conhecido seu que teria morrido cedo sem "aproveitar" a vida. Fiquei pensando no assunto e cheguei a algumas conclusões que gostaria de compartilhar com os leitores do Feia. Será que se esse jovem tivesse levado a sua vida "alucinadamente" teria vivido muito mais tempo do que viveu? Estamos passando por um momento muito difícil para o Brasil, as drogas estão acabando com nossos jovens. Se não bastasse o Crack e os outros tantos entorpecentes lícitos e ilícitos, agora temos que enfrentar o Oxi, uma droga muito mais destruidora do que qualquer outra. Hoje os pais não podem corrigir seus filhos, pois prontamente eles respondem que querem "viver suas vidas" e que esse direito os assiste, e debaixo da “santa” proteção das leis e dos tantos recursos que ela possui, se mostram “adultos” e auto suficientes para tal. Hoje as varas da infância, conselhos tutelares e Ongs protegem nossos jovens dos pais, mas não conseguem protegê-los deles mesmos. Nunca antes na história do Brasil, essa frase não é minha, tivemos um número tão grande de adolescentes infratores, isso para não dizer ladrões, assassinos e por aí vai. Jovens que roubam, estupram, matam e desafiam todos os limites da sociedade nos deixando perplexos, atônitos, desprotegidos e com medo. Sempre me pergunto: Para onde foi a inocência? Para onde foi a pureza e a doçura dos nossos infantes? O que fizemos com nosso futuro? Gosto muito de ouvir a Voz do Brasil, e noite dessas, o Ministro da Saúde dizia que já estamos passando por uma epidemia de consumo de drogas e pior que isso, ele sinalizava que não estamos preparados para tratarmos dos nossos pequenos “doentinhos”. Já havia percebido isso. Sei que é complicado e difícil assistir matérias como a exibida ontem, 22/05, pelo Fantástico sobre a cracolândia e sentir amor por aqueles “zumbis”. Aposto que a maioria das pessoas tem até receio de passar por perto, tamanha a agressividade e insanidade em que se encontram aquelas pobres criaturas. Será que em determinado momento conseguiremos ter sobre eles um olhar de compaixão? Quando será que o poder público vai despertar, levantar do “berço esplêndido” e perceber a tragédia anunciada que se aproxima? Aqui paro e volto ao começo... e se esses jovens tivessem tido uma outra visão da vida? E se eles tivesses imaginado que “viver a vida” era mais que curtir “todas”? Pois é... espero estar conseguindo “privar” meus filhos dessa “tal felicidade”, dessa vida desregrada e sem limites. Também quero que meus filhos sejam felizes e vivam a vida, mas quero que eles vivam muito e que a felicidade seja plena e duradoura. Que Deus salve a nossa nação e tenha misericórdia dos nossos jovens. Amém.

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