terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mataram o Saulo. Que bom!


Pois é... já postei sobre as pessoas más antes. O Saulo (Werner Shunemann) é uma ficção da novela Passione, da Rede Globo, mas poderia ser verdade. Quantos “Saulos” existem por aí? Quanta gente existe fazendo maldades sem se importar com sentimentos, com pessoas ou com vidas? Pois é... gente assim, uma hora acha o “seu”. A arte imita a vida ou a vida imita a arte? Não sei. Ninguém sabe. A verdade é que, no caso do Saulo, o facínora tinha tantos inimigos que o mistério está lançado: Quem fez a “caridade” de matar o Saulo? Sei que tem gente que vai me criticar... mas é verdade! Vocês sabem que sou sincera! Tem pessoas para as quais a morte é o mínimo que eles merecem. Claro que não acho certo que a justiça seja feita pelas próprias mãos, mas estamos falando de um personagem imaginário e que estou apenas conjecturando sobre as semelhanças entre as pessoas de “carne e osso” e as pessoas criadas pelas mentes brilhantes dos escritores. Agora vamos aos suspeitos... Suspeito nº. 01: a esposa. Adúltera. Condená-la? Nem pensar! O marido era uma “peste”, não que isso justifique as tardes “calientes” que ela passava nos braços de alguns “eros” maravilhosos, mas ser casada forçosamente com um crápula e sofrer investidas perversas o tempo todo, espancamentos e ainda ver os filhos constantemente humilhados pelo pai é muito complicado. Suspeito nº 2: O amante. Um jovem bonito que se apaixona por uma mulher mais velha e complicadamente comprometida com o “monstro” em questão e pra piorar, se envolve com a filha dele também e se tudo isso ainda não bastasse, por acidente, o Saulo ainda é seu tio. Isso até lembra dos “desencontros” da vida de Édipo. Seria o irmão "tarado" chantageado? A lista de suspeitos é tão grande, que por enquanto está impossível de desvendar o quebra-cabeças. Daqui alguns dias farei minha aposta. Por enquanto, quero ficar observando a novela e fazendo as comparações com meu dia a dia. Conheço alguns protótipos de “Saulo”. Conheço algumas do modelito “esposa dedicada”, que tem coragem de se “enfiar” em lençóis alheios e ainda consegue fazer cara de assustada e ofendida quando o assunto é infidelidade. Conheço jovens bonitões que se aproveitam de mulheres infelizes e mal amadas, que muitas vezes, pela carência, se entregam a desvairadas aventuras, quase sempre pagando um preço bem alto por algumas horas de prazer. Já conheci alguns funcionários tipo o Noronha, que sofreram perseguições tão ferrenhas, que acabaram nutrindo um ódio exasperado dos seus chefes que seriam capazes de dar “cabo” das suas existências. E “Freds” então? Existem às pencas! Homens que fariam qualquer coisa por poder ou por vingança. O ser humano é assim, quando sente o sabor do poder, teme em perdê-lo. Sabe que mandar é bom, que ser respeitado como aquele que “é” tem sempre um gostinho de quero mais. Agora eu te faço uma pergunta: Será que existe alguém tão perverso quanto os vilões de novela? Creio que só os psicopatas. Esses vilões tipo “Saulo” são planejados para serem extremamente maus. As vilanias novelescas parecem que não tem fim, a impressão que dá é que os maus sempre são maus, assim como os bons sempre são bons. Não acredito nisso. Os “Saulos” puramente ditos, não existem, porque dentro de cada um, tem uma porção dos dois sentimentos, e os maus que conhecemos, são pessoas que cultivam mais o seu lado “negro” de ser. Eu, por exemplo, de vez em quando mato um “Saulo”. Não da maneira que você está pensando, Deus me livre! Mato as pessoas que deixo de gostar ou as pessoas que “merecem” porém de maneira simbólica. Elas simplesmente deixam de existir pra mim. Eu as ignoro. Desprezo. Ajo como se elas não existissem no planeta terra, ou pior, as vejo como se fossem espíritos que vagam por aqui. Sou a adversária mais leal que existe, sempre deixo muito claro meus sentimentos. Não sei fingir. Se não gosto, a pessoa logo sente e tem a oportunidade de se afastar de mim. Não fico de falsidade, de risinhos, de conversinhas, nada disso. Se muito, dou um bom dia ou boa tarde e olhe lá... dependendo da situação, nem isso. Para que desperdiçar palavras com mortos? Infeliz ou felizmente sou assim. Já confessei esse meu pecado terrível antes no blog. Sei que o rancor e mágoa não são sentimentos cultiváveis, e sinceramente, tenho me esforçado muito para mudar isso, mas até agora... continuo acumulando “cadáveres” na trajetória da minha vida... Esse mês mesmo tem mais dois “presuntos” para a coleção...ainda bem que meu “cemitério” é bem grandinho... *risos Voltando ao “maledito” do Saulo... está lançada a grande celeuma nacional: Quem matou o pestilento? Quem essa fez essa “caridade”? Quem foi a “alma generosa”? Lá vem você pensar que sou “mazinha”... Ai! Ai! Ai! Você sabe que só tenho esses pensamentos “mauzinhos” quando estou de TPM. E estou? Sei lá. Beijos da Feia.

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