segunda-feira, 19 de setembro de 2011

E os "malas"? Precisamos deles?


Tirando o fabricante dos ditos cujos objetos, literalmente falando, e os vendedores que sempre ganham com isso, difícil responder a essa pergunta, porque na verdade, sempre tem um "mala" por perto e  todos os relacionamentos com  eles são difíceis. A convivência com esse tipo de pessoa geralmente é complicada e desgastante. Não importa se a relação é de amizade, de amor (acredite, tem gente que ama um "mala"), de trabalho ou simplesmente de “vizinhos”. Todos nós, sem exceção, em determinado momento precisaremos manter algum tipo de contato com alguém que se enquadre no perfil “malesco” e aí é que começam os problemas. Você há de convir comigo que não é fácil ter que aturar aquele colega que é “insuportavelmente” chato ou aquela solteirona mal amada e infeliz que vive reclamando de tudo e fazendo questão de espalhar sua amargura nos quatro cantos do ambiente de trabalho. Imagine o que é ter que aturar um filho que é “ignorante”, "bruto" e que fica o tempo todo querendo “medir forças” com você, ou aquela sogra que vive tentando minar seu casamento, se opondo a tudo que você faz como se estivesse o tempo todo querendo mostrar que faz tudo melhor. Existe aquela situação em que o parceiro vive querendo competir com a "sua cara metade", seja profissionalmente, dentro de casa com os filhos ou com os amigos. Não podemos esquecer-nos da vizinha que ao invés de procurar o bom e velho tanque cheio de roupas para lavar, fica na janela cuidando da nossa vida enquanto a dela fica esquecida. A verdade é que sempre seremos testados na nossa paciência e nesse momento, o que falará mais alto é a necessidade e a perseverança em mantermos ou não os laços que nos unem ao outro, no caso, ao "mala". Claro que às vezes somos obrigados a manter os “grilhões”, como no trabalho, por exemplo, afinal, você não vai pedir demissão ou exoneração por não tolerar determinada pessoa, nem vai ficar vivendo o inferno na terra, por não poder se livrar dela, não é? É nesse momento que surge o bom senso, a serenidade e a franqueza para colocar cada coisa no seu devido lugar. Já falei com uma pessoa que trabalhava comigo, por exemplo, que era obrigada a conviver com ela, mas que não era obrigada a aguentar o seu mau humor e a sua estupidez. Na conversa franca, combinamos em mantermos um nível de tolerância onde, nenhuma as partes faria nada para provocar a outra, ficando o profissionalismo acima de tudo. Trocávamos o mínimo de palavras, somente o necessário ao bom andamento do trabalho. Não ficamos amigas. Não ficamos inimigas. Não ficamos nada. Nas especificações, tem uns "malas" que são até "leves", possuem rodinhas e alças maleáveis e acolchoadas em compensação, tem aqueles que além de não terem rodinhas, a alça é arrebentada e são cheios de concreto, chumbo, pedra, ferro e afins. Analisando os inúmeros seres humanos “malas” que já passaram pela minha vida, cheguei à conclusão de que precisamos das ditas criaturas no mundo, afinal, como saberemos se uma pessoa é legal se não tivermos um parâmetro de comparação? Como saberemos se não estamos sendo “malas” também se não nos lembrarmos do comportamento dos “malas” que já conhecemos? *risos*. Pois é, já me peguei várias vezes me questionando quantas vezes dei uma de “mala” na vida e me assustei ao descobrir que: Simplesmente foi impossível contar!!! *mais risos ainda*

Ótima semana povo. Beijos da Feia.


Um comentário:

Anônimo disse...

Pois é Malinha... ops.. Menina

Todo mundo tem sua hora e seu dia de mala rss
Bem, aqui a gente define os malas assim:
Mala
Mala sem alça
e

CONTEINER... este sim é insuportável

pidonho