segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Coisas de Lú: A psicopata do ônibus!

Ontem, 03/09, eu viajei de Macapá para Laranjal no ônibus das 19h. A viagem foi ótima, mas como sempre vejo “história” em tudo... vou detalhar o que aconteceu de extraordinário nessa viagem. Eu comprei a última passagem, a de número 45. Esperei todos embarcarem e constatei que as poltronas 3 e 4 estavam vazias, sentei na primeira e me fiz de morta. COLOU. Ninguém, nenhum ser humano na terra merece viajar na última poltrona! Ao lado, nas poltronas 1 e 2, iam um rapaz e uma moça. A moça, jovem, alta, bonita, cabelos pretos e de um gosto um tanto duvidoso. Ela estava vestindo um shortinho bem curto e um top bem apertado, o que fazia com que seus seios quase “saltassem” para fora, tudo arrematado por salto altíssimo. Convenhamos que a “roupitcha” era um pouco “desconfortável” para a viagem, mas... gosto é gosto, não é?  Tudo ia muito bem até que a moçoila resolveu ouvir música em seu celular. Seria normal se ela usasse o fone, como a maioria das pessoas educadas faz, mas não... a “bonitona”, sentada quase ao meu lado, coloca na sua mini caixa de som ambulante, no último volume, o “melhor” do estilo tecnobrega. Pergunta: É TECNOBREGA, TECNO-BREGA ou TECNO BREGA? Para mim não importa a escrita... considero tudo a mesma porcaria! E lá estava eu, hiper cansada querendo dormir e a “princesinha do brega” ouvido seus “hits” preferidos. Tentei de tudo: Tapei os ouvidos com as mãos,  com os indicadores e até peguei um fone de ouvidos e tentei abafar o som... NADA funcionava, a música estava ali, irritante, estridente e perturbadora. Minha cabeça a essas alturas já começava a doer. Se música boa já é complicado, imagine um pato Donald cantando sem parar! Contei até 1000, conversei com o Criador pedindo paciência, mas em um dado momento não agüentei: Dirigi-me com educação para a jovem senhorita e pedi: Dá pra abaixar o volume por favor? Ela não falou nada porém me FUZILOU com o olhar. DIO SANTO... se ela pudesse, jogava o celular nas minhas fuças, eu senti isso. Na hora eu pensei e claro, me fazendo perguntas absurdas, fantasiei: Putz... e se essa garota for uma psicopata? Vai que eu durmo e ela pega uma faca e TÃ..TÃ..TÃ..TÃ.. TÃ..TÃ..TÃ..TÃ... Sabe aquela “musiquinha” célebre do filme Psicose do Alfred Hitchcok? Pois é... Com essa criatividade “medonha”, me programei para não dormir a viagem toda! Só que você que me lê há de convir que, passar 9 horas ou mais dentro de um ônibus com ar condicionado, escurinho e balançando suavemente pra lá e pra cá, dá um sono danado em qualquer um e eu acabei caindo nos braços de Morfeu! APAGUEI. Até esqueci da criatura e do seu mal gosto. Em determinado momento da viagem, me senti como que “apertada” contra a janela, sentia um “corpo estranho” encostado ao meu e acordei assustada. Genteeee... Pasmem com o que vi: Isso mesmo que você está pensando: A “dita cuja” estava sentada e porque não dizer, quase deitada ao meu lado! Caraca! Que susto aquela “pequena” me deu. Movi-me vigorosamente, respirei com mais energia e me “ajeitei” no assento deixando claro que não estava gostando da aproximação física tão... “colada”. Confesso que na hora me deu vontade de rir MUITO da situação e pensei de novo na tal “musiquinha” diabólica! O rapaz que estava ao lado ficava só olhando para a morena e imaginei logo o que a fez “migrar” para perto de mim. A verdade é que, a coitada da moça, de gosto “estranho”, era uma psicopata apenas na minha imaginação fértil, graças a Deus! Então você já sabe... quer viajar ao meu lado? Não esqueça seu fone de ouvidos e por favor, nada de psicopatias, pelo menos comigo *rindo muito aqui*. Beijos da Feiaaaa!

Um comentário:

Karla Balieiro disse...

Oi, Lu! Aceitei o convite e vim fazer uma visitinha, adorei e me senti em casa. Um abraço!