sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Mais uma sobre "amigos da onça"


Se você me ligar e na hora eu não puder atender por algum motivo, eu retorno a ligação. Juro! Graças a Deus tenho essa consideração com as pessoas. Ontem, 20/09, eu precisava muito falar com uma pessoa, o assunto era importante e versava sobre algo que poderia me prejudicar profissionalmente. Liguei umas quatro vezes e a pessoa não atendeu, pensei: Deve estar na academia ou no banho. Já sei: Vou mandar mensagem de texto. Mandei duas vezes a seguinte mensagem: Preciso de você! Pensei que com uma mensagem assim ele se tocaria que a coisa poderia ser realmente séria, até porque não tenho o hábito de ficar ligando a toa para as pessoas. Conversas e bate papo no telefone ficaram para trás na minha adolescência. Agora sou prática e rápida. Falo o necessário e indispensável e pronto. Como a pessoa ignorou minhas ligações e meu pedido de ajuda, pensei num plano B... Liguei para outra pessoa que não só me atendeu como resolveu o meu problema e com isso me ajudou imensamente. Isso tudo me levou a uma reflexão profunda sobre o ocorrido. Hoje joguei uma indireta bem direta para a pessoa: Falei:__ Poxa, tentei te ligar, mandei mensagem e você, nada. Se fosse um caso de vida ou morte eu estava morta!! Não sei se é porque estou sempre disponível para as pessoas, espero que a recíproca seja verdadeira. Coitada de mim, querer que as pessoas sejam iguais. Mas confesso que fiquei extremamente chateada com o “colega”, que aliás... nem sei mais se o termo “colega” se aplica. Ele se intitulava meu amigo... Quem sabe o termo “amigo da onça” soe melhor. Mas como diz o “velho deitado”: Um dia da caça outro do caçador. É só uma questão de tempo. Quem viver verá! Sempre digo que não sei fingir ou ser falsa. Vou ficar com a cara fechada com ele sim! Até esquecer. Quem me conhece sabe da minha dificuldade de perdoar, ainda mais se a pessoa nem pede. *risos

Não poderia deixar de agradecer ao Gleidson Abud, que mesmo ocupado se dispôs a me ajudar em algo que, se ele quisesse, poderia alegar ou impor inúmeras dificuldades.
Cara, você é DEZ. Conte comigo sempre.

Vivendo e aprendendo:

De onde vem o termo “Amigo da Onça”???
O Amigo da Onça é um personagem criado por Péricles de Andrade Maranhão (14 de agosto de 1924 - 31 de dezembro de 1961) e publicado pela primeira vez na revista O Cruzeiro em 23 de outubro de 1943.
Satírico, irônico e crítico de costumes, o Amigo da Onça aparece em diversas ocasiões desmascarando seus interlocutores ou colocando-os nas mais embaraçosas situações.
O famoso personagem foi criado pelo cartunista pernambucano Péricles de Andrade Maranhão, em 1943, e publicado de 23 de outubro de 1943 a 3 de fevereiro de 1962. Os diretores da revista O Cruzeiro queriam criar um personagem fixo e já tinham até o nome, adaptado de uma famosa anedota.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Coquetel de Natal * Coisas de Lú


No Natal do ano passado eu quis fazer uma “festinha” em casa para os colaboradores e amigos da Comape (nossa empresa). Como moro na maior parte do tempo em Laranjal do Jari indo somente aos finais de semana para Macapá, tive que me programar para organizar tudo ou quase tudo por telefone. Como parte da “festinha” comprei alguns presentes anteriormente para serem sorteados. Encomendei os salgados e as tortas.Preparei pastinhas e comprei paezinhos diversos. Fiz questão de que fosse tudo da melhor qualidade e era. Cheguei em Macapá sábado de manhã e às 19h, depois de muito trabalho, estava tudo pronto. Decorei a área, arrumei as mesas, todas com toalhas, ficou tudo muito bonito. Selecionei boas músicas. De tudo tinha muito. Quem bebia, bebia. Tudo estava bem farto. Quanto já eram quase dez da noite, a esposa de um dos mecânicos vira pra mim e pergunta: __Vai demorar muito pra servir o jantar? Acho que fiquei pálida nessa hora. Não sabia onde enfiar a cara! Falei baixinho: __ Não fiz jantar, só preparei o coquetel mesmo. Queria que o assunto terminasse ali, quietinho, pianinho, mas ela não... Em voz um pouco mais alta falou: __ É que é costume daqui servir os salgadinhos e depois servir o jantar. Me desculpei com todos, explicando que tinha chegado no sábado mesmo e que o tempo para preparar um bom jantar seria curto. Falei pra ela que tinha ainda muito salgado e torta, ao que ela me respondeu que estava “cheia” que não tardaria em ir embora.
Ainda não entendi... Se ela estava satisfeita ou “cheia”, como disse, pra que ela queria jantar??? *Rindo aqui