sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Falsidade Natalina *Please! Deixe seu comentário*



Só porque é Natal, tem muita gente, aliás...tem milhões de pessoas que se transformam em seres piores do que já são. Conseguem fazer do Natal algo sujo e podre. São seres que, aproveitam do Natal para mostrarem o que tem de pior: o lado da falsa solidariedade, do embuste da caridade e da hipocrisia. Pessoas que se utilizam da data tão singela ou para penitenciarem-se pelos seus pecados ou para "crescerem" a custa de "migalhas" que tão "gentilmente" distribuem aos incautos. Creia, existe por aí doces "velhinhos" que se fossem despidos das suas fantasias e que se fosse possível ver suas almas, assustariam até os mais valentes de tão monstruosas que são as suas "faces do mal". Parece um assunto muito forte para o Dia de Natal, né? Mas pior do que falar sobre isso é saber que essas pessoas existem e estão no nosso meio. Eu gosto mesmo dos "papais noeis" das lojas. Tão doces... tão meigos... tão "pagos". Ótimo. Pelo menos você sabe que eles receberão seus salários por serem o "bom velhinho" e não virão depois bater na sua porta e pedir seu voto para sí ou para algum político que nem coragem de colocar uma fantasia e distribuir presentes tem. Outra coisa que acho ridículo do Natal é a falsidade! Affff... me enoja ver pessoas que se "detestam" trocarem presentinhos de "amigo oculto", beijinhos e abracinhos que todo mundo sabe que não são verdadeiros. Deveria existir no Natal algo chamado Amigo Oculto ou Inimigo Declarado, seria mais ou menos assim: Se você tirasse o nome de alguém que você realmente gosta, você daria um presente e se fosse aquela pessoa que te sacaneou o ano todo, que falou mal da sua vida, que tentou "puxar seu tapete" várias vezes, que fez sua "caveira" pro chefe... sabe, aquele FDP mesmo, você simplesmente lhe daria uma banana. Uma física, quem sabe até podre, dentro de uma caixa bem bonita e uma gestual, de preferência bem performática. Fico "passada" com aqueles sujeitos que tem a cara de pau de chegar em você e te dar um abraço com a maior desfaçatez e dizer com a "vozinha embargada": Feliz Natal, sendo que você sabe que a criatura abominável passou o ano todo com uma faca invisível na mão tentando te furar e ter o prazer de ver suas vísceras morais expostas. Dá vontade de mandar tomar bem naquele lugar mesmo. Pronto! Desabafei! Agora sim: Feliz Natal pra você. Isso é, se nos gostamos, agora, se você fizer parte do time que "me detesta" e só ta aqui xeretando pra ver se tem erros ou saber se vou escrever algo sobre você, perdeu seu tempo, não desperdiçaria meu tempo chutando cachorro morto e os votos de Feliz Natal, ah... esses não te pertencem, pelo menos saídos da minha boca, desculpe a sinceridade, mas isso faz parte de uma postura que adotei há alguns anos: abaixo à falsidade natalina. Beijos lindos da Feia.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Nossas Escolhas


Eu conversava com a Zete, que, aliás, tem sido a minha coadjuvante nos textos, sobre os resultados das escolhas que fazemos. Eu falava pra ela que, somos responsáveis pelas nossas escolhas e pelos resultados que elas produzem. Às vezes ficamos com “pena” ao ver a situação em que se encontram determinadas pessoas, mas se pararmos para analisar o porquê dele ou dela estar naquela “roubada” verificamos que, seu sofrimento é fruto de algo pelo qual a própria pessoa optou. Fazemos coisas sem pensar, falamos sem refletir, damos passos maiores que nossas pernas, metemos os pés pelas mãos. Assim somos. Não conseguimos ser racionais o tempo todo. Por mais que sempre peçamos aos céus sabedoria para conduzir nossa vida, nem sempre conseguimos utilizá-la quando necessário. Eu sempre me predisponho a contar até dez, mas nem sempre chego ao final da contagem e quando vejo, lá fui eu, já fiz minha escolha e nem sempre ela é a mais acertada, mas dentro do possível, tenho tentando não correr tantos riscos, ou pelo menos não me colocar em situação de risco. Tenho visto amigos que tem caído em profundo sofrimento por fazer coisas sem refletir, por "dar passo em falso", por "trocar o certo pelo duvidoso". Depois da conversa com a Zete na copa, fiz uma viagem ao passado e lembrei-me de algumas decisões erradas que tomei e que me prejudicaram e me marcaram pra sempre. Algumas experiências foram proveitosas, pois me fizeram amadurecer e me mostraram a necessidade da prudência e da cautela. É assim... aprendemos com os erros. Aprendi que o que não mata, fortalece e no meu caso, ensina. Perdi emprego na adolescência, perdi amigos, perdi bens, mas também ganhei... Ganhei experiência. Experiência suficiente para estar escrevendo sobre o assunto e poder dizer que, é importante na vida uma dose de loucura, mas é importante também uma dose maior ainda de sanidade e de consciência para entender que, do nosso presente depende o nosso futuro. Eu por exemplo, não quero nem pensar em comprometer meu futuro com escolhas mal feitas, com escolhas que me garantam satisfação momentânea. Minha escolha está feita: Ser feliz com segurança.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A Balança do Querer

Já faz algum tempo, eu e uma amiga falávamos sobre a proporcionalidade do amor. Voltei a pensar nesse assunto, não só no quantitativo do amor, mas de outros sentimentos também. Freqüentemente ouvimos alguém falar: Ah.. mas eu amo fulano mais do que ele me ama, e se você perguntar porque a pessoa diz isso, é capaz dela não saber o porque da afirmação ou soltar uma resposta evasiva. Na verdade, sempre queremos ser amados na mesma medida com que amamos, ou pensamos que amamos. Como não é possível quantificar sentimentos, achamos que eles podem ser medidos em ações. Será? Será que todas as pessoas demonstram da mesma maneira? Claro que não! Tem pessoas que adoram ser servis, gentis e atenciosas quando gostam e, sobretudo quando amam, mas tem pessoas que tem dificuldade de demonstrar, ficam com vergonha de falar que gostam, que amam, que sofrem e que podem em determinado momento chorar de saudade, de tanto querer. Tem gente que não deixa aflorar seus sentimentos. Essas pessoas acham que essa atitude poderia ser interpretada como sinônimo de fraqueza, de fragilidade. Os machões de plantão que o digam... morrem de medo de serem pegos “amando” e assim, serem chamados de “sentimentalóides”. Adoro homem que chora. Acho lindo homem que diz: Te adoro. Homem que não tem vergonha de dizer que está “morto de paixão”. Ai ai... Bom... Voltemos a proporcionalidade do amor, que bom seria se houvesse uma balança específica para emoções, se os sentimentos pudessem ser medidos ou pesados. Pense bem: poderíamos trocar um quilo de amor por um quilo de carinho, ou um metro de saudade por um metro de alegria. Talvez todos os problemas do mundo pudessem ser resolvidos, ou não... Sempre existem os desonestos, aqueles que querem levar vantagem em tudo e esses certamente iriam querer trocar “sentimentos de primeira” por ‘falsas emoções’, por um “amor do Paraguai”. Sempre haveriam os prejudicados na balança do querer. É assim. Mas as coisas geralmente não são intencionais, ou são? Conheço pessoas que sabem que são amadas e se aproveitam disso para tirar proveito do outro. Sabem que se “fingirem” um afeto qualquer serão beneficiadas e assim o fazem. Aliás... conheço várias pessoas assim. Mas não as culpo. Quem é enganado sabe e aceita, muitas vezes inconscientemente. Isso porque muitas vezes preferimos um falso amor a ficar só. Optamos pelas falsas amizades à solidão. Queremos ser elogiados mesmo que isso nos custe alguma coisa. São pessoas que não se incomodam com o amor comprado, com o amor interesseiro, com o amor “egoísta”. Sempre falo isso, me incluo nesse grupo, até porque, é muito difícil saber quando somos amados ou queridos verdadeiramente... Os falsos são “experts” em ludibriar, mentir, fingir. Usam verdadeiras “camuflagens emocionais”. Infelizmente, tenho um imã gigantesco para seres assim. Bom... voltando a proporcionalidade... tenho quilos e quilos de amor e carinho pra trocar, mas já fique sabendo que quero numa medida razoável, ou pelo menos que se aproxime daquilo que te ofereço. Desejo que você possa trocar sentimentos em razões que não sejam “desarmonicamente desequilibradas” para você e lembre-se: se é impossível "quantificar"... pelo menos fique de olho na balança usando a sua intuição. Beijos.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Não Gostou? Coma Menos!!!

Estava conversando comigo mesma ontem, às vezes faço isso, mas sou normal (...) e falávamos justamente da dificuldade de ser uma pessoa autêntica e verdadeira nos dia de hoje. Confabulamos ainda das agruras de se assumir posturas, de ter um ponto de vista e defendê-lo, principalmente, se o julgamos imutável, mesmo sabendo que não existe nada “imutável”, já que estamos em constante transformação, seja física, psíquica ou emocional. É até inconcebível a idéia de que exista alguém que não aceite mudar, rever conceitos, avaliar situações e tentar, dentro do possível, adequar as mudanças ao seu entendimento. Precisamos estar sempre abertos quanto à questão de aceitar determinados fatos, isso hoje se torna vital, mas devemos estar também conscientes de que, existem aqueles conceitos que não devemos, em hipótese nenhuma, mudar. Quando alguém me pede para fazer algo que eu considero imoral, antiético ou que simplesmente eu convencionei que não é correto, eu não faço! Pode ficar com raiva, com ódio, pode “me limar” do rol de amigos, pode falar mal de mim, xingar, espraguejar, pode fazer o que fizer, não faço mesmo e ponto final. Graças a Deus, estou em uma situação que me permite essa escolha. Não preciso fazer "patifarias", nem me calar diante daquilo que eu considero "escroto" para manter meu emprego. Acho deplorável que pessoas por quase nada se prestem a fazer determinadas coisas ou se calem quando são as únicas que poderiam falar. As pessoas que me conhecem de verdade, sabem que não adianta me pedir pra fazer “maracutaias" que eu não faço. EU NÃO FAÇO!!! Sou imperfeita e cheia de falhas, mas no meu dia a dia, eu busco ser honesta. O mundo já está bastante “torto” sem a minha ajuda. Se cada um de nós fizesse a sua parte nesse sentido, o mundo seria menos desonesto e não teríamos tantas falcatruas e corrupção. Mas será que é possível um mundo mais limpo? Acredito que sim. Eu sei que isso parece utopia. Sonhos de quimera. Sei também que esse mundo parece só existir na minha cabeça, mas eu sei que ele existe na cabeça de outros milhões de pessoas e que se eu e esses outros milhões fizermos o que nos cabe, o mundo pode ser melhor. Não me arrependo de ser honesta e nem de fazer o bem, apesar de que, às vezes me cansa ver os desonestos, mentirosos, canalhas e cafajestes se dando bem. Acho um absurdo que os que não prestam, muitas vezes sejam “premiados” por seus maus atos. Mas esse julgamento e principalmente a punição não cabem a mim. Sei que eu tenho sido muito bem recompensada por ser como sou: Tenho recebido recompensas de onde menos espero. É... a roda da vida é simplesmente fantástica mesmo! Pra fechar essa postagem, deixando bem claro que não vou deixar de ser verdadeira e autêntica, ME DOA O QUANTO DOER, vou contar uma historinha da minha infância que se repetiu até o início da minha fase adulta: Ainda ecoam nos meus ouvidos as palavras da minha mãe quando ela dizia ou fazia algo que não me agrada. Eu resistia, “fechava a cara”, “amarrava o burro” "chorava" e ela ignorando a minha birra, placidamente dizia: “Não gostou? Coma menos.” Então é isso. Beijos.