quarta-feira, 29 de julho de 2009

O PARADOXO DO NOSSO TEMPO (George Carlim)

Recebi este email da querida Dra. Erliene, achei as colocações fantásticas e sinceramente, consegui pensar "um milhão" de coisas em questão de minutos. Resolvi postar esse texto para, quem sabe, levar você à um momento de reflexão também! Beijos, beijinhos e beijões da Feia.

O PARADOXO DO NOSSO TEMPO (George Carlim)
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.

Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.


O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!


"Os falsos amigos são como a sombra. Só nos acompanham quando o sol brilha!"

terça-feira, 28 de julho de 2009

Os Benefícios da Tristeza

As vezes sinto vontade de ficar triste, taciturna, acabrunhada. Isso mesmo... sinto uma necessidade imensa de ficar extremamente triste. Vontade de relembrar as agruras pelas quais já passei, de chorar pelos que já se foram, de pensar na dores, nos amores, nos dissabores... Me perdoem pela veemência, mas sinto que a tristeza é um excelente combustível para a criação, para a meditação e para a reflexão. É na tristeza que conseguimos ver aquilo que a alegria insiste em mascarar. Muitas vezes, na hora da euforia, não conseguimos ver a falta de sinceridade das pessoas. Não estou falando de raiva e nem de depressão, simplesmente daquela tristeza que nos deixa ligeiramente “abatidos” e com o olhar “perdido” no vazio. Infelizmente as pessoas não conseguem ver a tristeza com naturalidade e acabam crendo que é um sentimento negativo, que demonstra fragilidade ou que expõe a personalidade. Tem pessoas que por estarem insatisfeitas com algo, sentem-se tristes, mesmo não tendo uma concepção clara do que é tristeza. Olham o passado e sempre pensam que poderiam ter aproveitado melhor o que a vida lhes ofereceu e por isso sentem-se frustradas e fracassadas. Talvez se tivessem um olhar observador sobre a situação, usariam essa melancolia e essa tristeza toda como estímulo à mudança, ao novo e ao desejo de fazer uma história diferente a partir desse ponto. A maioria dos problemas que nos entristecem na fase adulta tem início na infância, quando temos dificuldade em lidar com o “não” e quando somos induzidos automaticamente ao egoísmo, mas que, se ao passar dos anos se nos descobrimos solidários ou envolvidos em atos voluntários de doação por puro amor, preenchemos essa lacuna que pode ser um “vácuo de personalidade”, caso não, a tristeza ocupa essa brecha e nos desmotiva a buscar qualquer outro valor. Eu, por exemplo, acho que nasci voluntária, mas somente agora estou aprendendo a conviver com os “nãos”, com as adversidades e com as desilusões da vida. Olho tudo isso com um pouco mais de serenidade, principalmente quando estou triste. Hoje, vejo a tristeza também como um sentimento que nos impede de grandes besteiras. Observe que os maiores desatinos são cometidos em momentos de raiva, ira, e ódio e são movidos por inveja, vingança, e cobiça. Veja bem que nesses sentimentos não está incluída a tristeza. Por isso tenho um pedido a fazer aos amigos: quando me verem alegre ao extremo, desatinadamente feliz e esfuziante, me chamem no canto e me digam: Lu, TRISTE! Me chamem à realidade, me lembrem dessa crônica. Percebo que quando estamos alegres demais, falamos o que não devemos, agimos sem pensar e fatalmente nos arrependemos depois. Se demasiadamente felizes e alegres, ficamos como embriagados e somos levianos. Ficamos muito leves, mas também muito loucos. Quero menos dessa loucura. Quero ser insana sim, mas não em tempo integral e por fim, quero ter comigo os benefícios da tristeza. Beijos da Feia triste feliz!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Amiga: Me Recuso Atender Seu Pedido!

Uma amiga minha que mora em Macapá chegou pra mim e disse: Olha Lu... “fulano”, (marido dela), está indo para fazer um trabalho aí, cuida dele pra mim? Fiquei atônita com o pedido e disse: Cuidar como? _ Ah... Lú... você sabe... se ele vai ficar com alguém, sair e coisas assim. Talvez eu tenha perdido a amiga. Imediatamente eu disse: Sim querida.. se você me pedisse pra cuidar do seu carro, da sua casa eu até que aceitaria, mas cuidar de homem, isso é difícil e logo te adianto: Não vou fazer isso não! Olha amiga, a gente cuida de coisas e não de pessoas! E fui mais longe... falei que ela estava muito insegura. Realmente, insegurança em um relacionamento é o primeiro indício de que alguma coisa não anda bem. Quando se fica o tempo todo com o “pé atrás” é sinal que algo está fugindo do controle. Minha amiga começou a chorar. Bingo! Eu havia acertado em cheio! Ela disse que estava desconfiada da fidelidade do sujeito e que ele estava com um comportamento bastante estranho nos últimos meses. Disse a ela que “vigiar”, “seguir” ou “pegar no pé” não é a solução. Ou você faz vista grossa querida, ou terá que chamá-lo para uma DR (Discutir Relação), sabendo que, esse é o primeiro passo para um conserto ou para um estrago total. Sou uma ferrenha defensora da “Teoria do Caos”, quando algo precisa de medida imediata, às vezes o necessário, é uma terapia de choque mesmo! Falei a ela que, se calar e aceitar, a situação vira uma bola de neve, mas que, se resolvesse colocar os “pratos na mesa” apenas duas coisas poderiam acontecer: Ou ele assume que ta “aprontando” sendo um volúvel e a “merda” ta feita, ou ele nega tudo, você faz de conta que acredita, compra um saco de milho, dá de presente pra ele e tudo volta a ser como “dantes no quartel do Abrantes”. Tenha as provas e analise que a coisa pode ser venial também. Querida, resumindo, não sou a pessoa mais indicada para te dar conselhos nessa situação, afinal, não sou ciumenta e costumo confiar nas pessoas que amo e que dizem que me amam. Acredito que, se alguém me ama verdadeiramente, não precisa ser lembrada que está comigo ou cobrada. Odeio “pulgas na orelha” então... mantenho-as sempre limpas. Não dou ouvidos à comentários, insinuações, “indiretas”, e coisinhas assim. Sou como São Tomé, só acredito vendo e não vendo, acredito na palavra da pessoa. Pode ter certeza: Vivo melhor assim! Beijos da Feia.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Falando sobre a Linda Feia- Lindonéia - Caetano e Gil (1968)


Amo as canções do Caetano e adorei ouvir Lindonéia na voz na Fernanda Takai. Quando falo o nome do "nosso" blog as pessoas me perguntam se tenho complexo por ser "feia" e me fazem perguntas estranhas, tipo: Você tem problemas de baixa auto- estima? Porque você se acha feia? você é complexada? Você não é feliz? Nas verdade, não me acho nem um pouco feia, me acho uma mulher, digamos que, atraente. Sou saudável, tenho uma cabeça ótima, sou bem humorada e tenho uma inteligência razoável, o que para mim, já é suficiente para que eu me sinta "linda". Minha insistência com o "feia" é justamente para criticar os modelos impostos pela sociedade. Hoje, não basta a mulher ser inteligente, eficiente e competente, ela precisa também ser "bonita" e se dependesse apenas da vontade de certos homens, a beleza seria requisito obrigatório nos currículos de apresentação. Já pensou nos anúncios de jornal: ... que seja bonita! Felizmente não usam mais o termo "boa aparência", mas se chegar uma bonita e "boazuda" e uma "feinha" "magricela" ou "rechonchudinha", as ultimas logo serão preteridas por aquelas de dotes físicos e de aparência privilegiada, e olha que isso é em todo lugar e digo mais, que é assim desde que o mundo é mundo. Não podemos mudar? Não! Mas podemos mostrar às pessoas que não somos só um "corpinho feio", que temos sagacidade, agilidade, disposição, energia e uma beleza interior que é um espetáculo. Tudo bem que nem todas as pessoas que conhecemos têm um aparelho de endoscopia para apreciar nosso lado interno, mas temos que torcer para que possamos selecionar nossos amigos de maneira que, a maioria deles sejam sensíveis e nos amem assim, "feinhas" como somos, ou como as outras pessoas nos vêm.

Que tal conhecer o Enigma de Lindonéia que deu origem à música de Caetano e Gil?







Ouça a Mid Lindoneia




Letra da Música Lindonéia:


"Na frente do espelho
Sem que ninguém a visse
MissLinda, feia
Lindonéia desaparecida"
"Despedaçados
Atropelados
Cachorros mortos nas ruas
Policiais vigiando
O sol batendo nas frutas
Sangrando"
"Lindonéia, cor parda
Fruta na feira
Lindonéia solteira
Lindonéia, domingo
Segunda-feira
Lindonéia desaparecida
Na igreja, no andor
Lindonéia desaparecida
Na preguiça, no progresso
Lindonéia desaparecida
Nas paradas de sucesso"
"No avesso do espelho
Mas desaparecida
Ela aparece na fotografia
Do outro lado da vida
Despedaçados, atropelados
Cachorros mortos nas ruas
Policiais vigiando
O sol batendo nas frutas
Sangrando"

terça-feira, 14 de julho de 2009

Coisas de Lu: O Cachorro Morimbundo


Tem coisas que só acontecem conosco. Já reparou nisso? Pois é... comigo é assim. Vou contar o que aconteceu dia desses quando eu estava caminhando: Eu amo os animais.. e amo os cachorrinhos de rua, fico penalizada quando vejo algum deles “doentinho”, “sarnentinho”, (nada a ver com o Sarney, ressalto porque o cachorro pode não gostar da associação), “pirentinho”... Às vezes sinto vontade de chorar por não poder fazer nada. Vinha eu caminhando, ou melhor... marchando pelas rua do Jari quando de repente vi um cachorro grandão, ele estava deitado, ofegante e fazendo uns movimentos estranhos... horríveis, tipo um “tremelique”, na minha cabeça, ele estava agonizando! Parei... olhei e pensei: Meu Deus e agora? Coitadinho... tá morrendo!!! Fiquei tão triste que meus olhos marejaram. Liguei para o Chocolate, técnico que trabalha em uma agropecuária, para pedir ajuda, queria que ele aplicasse uma injeção letal para abreviar o sofrimento do animal. Eu pagaria tudo. O celular dele estava fora de área e eu ali, olhando o bichinho. Foi então que tive uma idéia: Procurar o Corpo de Bombeiros! Ué... eles não estão aí para ajudar homens e animais? E eu fui! Chegando lá, fui atendida por um sargento que, educadamente, disse que não poderia fazer nada, a não ser que o animal tivesse me atacado. Eu que não iria mentir... o cachorro nem levantava do chão!! Tentei convencer o bombeiro de que o bichinho tava sofrendo, que alguém precisava fazer algo, que ele estava nos seus últimos momentos... que era desumano deixá-lo morrer assim, que poderia levar horas... Tudo em vão! Ele foi categórico em dizer que, pelo menos ele, não poderia fazer nada. Falei que gostaria que alguém acabasse com aquela “dor’ toda do pobrezinho. Não obtive êxito, mesmo mostrando minha tristeza. Tá bom... Saí de lá arrasada! Fui de novo onde estava o cachorro e fiquei lá. Parada. Estática. Observando. Pensando... Olhei para um lado e para outro e resolvi perguntar para um rapaz que estava por perto se ele conhecia o dono do animal, ao que ele me respondeu: “...Conheço sim. Esse cachorro é daquela casa ali, apontando uma casa verde, o nome dele é Chico. Ele está doente assim há pelo menos uns cinco anos. Quando ele dorme parece que ta morrendo mesmo. Mas não se preocupe, daqui a pouco ele acorda e fica bem! O dono cuida bem dele, chama até veterinário quando ele ta muito mal.” Meu Deus! Já pensou se o bombeiro atendesse meu pedido ou eu tivesse conseguido falar com o Chocolate? Eu teria matado o pobre! Isso iria virar caso de polícia!!...Eu não conseguia me conter de.. vontade de rir. Corri pra casa para... gargalhar! Nem sei quanto tempo eu fiquei rindo daquela situação! E rio até hoje! Na mesma noite liguei para o Corpo de Bombeiros e comuniquei o equívoco ao sargento... vai que ele resolvesse matar o cãozinho! Aliás, por acaso, em uma festa encontrei o tal sargento, na hora não lembrei de já o ter conhecido, ele comentou que já estava tarde e que no dia seguinte estaria de plantão, mas esperava que fosse um dia tranqüilo... esperava que não tivesse nenhum “cão agonizando” pra matar (ou algo parecido). Olhei assustada e ele disse: Não foi você que foi com uma história de cachorro no comando?...Era eu! Demos boas risadas lembrando do episódio e pensei: Meus Deus... quase que eu mato o "Chico".
Olhe bem você que me lê: Isso ia dar polícia... em vez de ser a "conciliadora" eu seria a "autora do fato" do Termo Circustanciado.

Resumindo: Só eu mesma pra fazer essas... coisas de Lu

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Bendita Solidão


Quando as pessoas me perguntam se moro sozinha e respondo que sim, vejo nos olhos da maioria delas um misto de espanto e não raras rezes de pena. Algumas me perguntam se eu não acho ruim, ao que respondo que: sinto muito a falta da minha família, principalmente dos “homens da minha vida”, mas que não sou infeliz por morar sozinha. Vejo a solidão hoje, com a mesma naturalidade com que vejo a morte, ou seja, é algo que não me assusta e que nós enquanto seres humanos precisamos aceitar com tranquilidade a existência de ambas e mais não podemos fazer a não ser aprender a lidar com as tristezas e dissabores que elas trazem. Antigamente, quando criança e adolescente, eu tinha um verdadeiro pavor da morte, assim como a maioria dos mortais e instintivamente, tinha medo da solidão também. Com o passar dos anos, "caímos na real" de que a morte é realmente inevitável: uma realidade. E que a solidão também é inevitável. Em determinado momento da vida, vamos ficar sós. Não podemos precisar se por instantes, dias, anos..., mas que a solidão é uma certeza assim como a morte, isso é. Não estou sendo pessimista. Estou sendo apenas realista quanto ao fato de se estar só. Felizmente, aprendi que quando se chega a determinada altura da vida, descobre-se que é possível fazer muitas coisas só e nem por isso se sentir solitária. Eu por exemplo, descobri que posso ser uma ótima companhia a mim mesma. Gosto de estar com gente, mas também gosto de estar sozinha. Gosto de ter meu espaço, minhas coisas, ouvir minhas músicas preferidas no volume que me apraz, de ler meus livros e quando quero, recitar os trechos interessantes em voz alta. Se estou só, posso chorar copiosamente assistindo filmes ou gargalhar ruidosamente lendo piadas. Posso pensar em voz alta. Dormir com a TV ligada ou ouvindo música, com a luz acesa ou em completo breu... Hoje não vejo problema nenhum em entrar em um restaurante e almoçar ou jantar sozinha e olha que sou capaz de fazer isso com tanta naturalidade que sequer me importa a possibilidade de alguém pensar: Nossa! Como é triste a pessoa que nem tem com quem “comer”. Só em pensar nisso, sinto vontade de rir. Você que me lê, sabe que sou uma pândega incorrigível! Se as pessoas pudessem imaginar o quanto aproveito o meu tempo de “solidão”, ficariam pasmas ao ver que, mesmo “sozinha”, faço mais coisas do que elas “acompanhadas”. Resumindo: Solidão é um estado de espírito: Pode-se estar sozinha e sentir-se completa e pode-se estar acompanhada por um ou um milhão e sentir um vazio, um buraco negro na alma. Experimente saborear a solidão. Mas não a olhe com maus olhos! Pense nela com doçura e generosidade, pois o que você imagina que hoje pode ser muito ruim, amanhã pode vir a ser, como é pra mim, uma Bendita Solidão.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Ser Amado e Ser Querido


Ser amado e ser querido nem sempre é fácil. Às vezes somos amados e não somos queridos. Às vezes somos queridos e não somos amados. Como pode isso? Calma... eu explico: Conheço pessoas que são amadas, mas nem sempre são queridas, exemplificando: um pai que pode ser amado por seus filhos pelo laço sanguíneo que os une, mas que, sempre que está ausente, causa um alívio aos seus. Outro exemplo: Uma mãe que é amada por que “mãe é mãe”, porque “se não fosse ela você não teria nascido”, mas é uma mãe omissa, displicente e “malvada”. Porque temos que amar a todos? Simples: Por que alguém disse que tem que ser assim, que temos que amar as pessoas, todas elas, independente de credo, religião, cor, raça... blá... blá... blá... blá... Concordo plenamente. Mas será que por amarmos as pessoas somos obrigados a querê-las também? É muito complicado ficar ao lado de quem não nos sentimos bem e olha que parece que tem pessoas que vieram ao mundo somente para nos “atormentar”, acredito até, que são usadas para testar nossa humildade, nossa abnegação e nossa paciência. Nas minhas experiências profissionais e de vida aprendi que, quando tentamos e mais uma vez tentamos manter um relacionamento livre de complicações com uma pessoa e não conseguimos, o melhor é manter-se 100 metros, no mínimo, afastado dela, conversar o estritamente necessário também faz parte do plano de convivência e sobrevivência. Nada de “sorrisinhos”, olhares furtuitos e comentários jocozos com colegas que possam de certa maneira, incitar o ódio da "criatura". Temos que conviver diariamente com pessoas das mais diversas: boas, más, falsas, invejosas e por aí vai... Vamos amá-las? Claro que SIM, mas vamos ficar com um “olho no peixe e outro no gato”. Nada de “virar as costas”, vai que o “ser vivente” nos crave sorrateiramente um punhal? *risos*. Podemos até rir, mas não muito, afinal o caso é bastante sério. Por isso que fiz na minha vida a seguinte opção: Vou amar a todos, mas vou tolerar apenas a quem eu realmente for obrigada a fazê-lo. No trabalho isso acontece, na vizinhança isso acontece e sei que certamente por toda a nossa vida passaremos por essa experiência de termos que praticar o exercício da tolerância. Por favor, você que me lê não pense que sou má, estou expondo meu íntimo a você, estou me mostrando como realmente eu sou e como é minha visão de ser amado e ser querido. Sei que sou amada por alguns que nem sempre me querem por perto e sei que sou querida por pessoas que talvez nunca venham a me amar. Mas é justamente essa incerteza que dá um “temperinho “ gostoso à vida. A deliciosa surpresa das emoções e sentimentos que vai postergando a morte da nossa alma pela rotina que a vida nos impõe. Ah... Esqueci de dizer: RESPEITO acima de tudo! Temos que ter respeito em qualquer tipo de relacionamento, certamente que o respeito é um favorecedor inigualável da paz entre amados e queridos. Beijos da Feia.