domingo, 31 de maio de 2009

A Pessoa e Seu Preço

Quando compramos uma mercadoria, nem sempre somos criteriosos em examinar o produto, olhar especificações técnicas, cuidados no manuseio, confiabilidade na marca, durabilidade das peças, extensão da garantia, se existem postos de assistência técnica na nossa cidade ou próximo de nós... pois é... Isso é só o começo e o mínimo para que se faça uma boa compra, que não venha a trazer desgaste físico e emocional no futuro. Mas... E quando “compramos” pessoas? Já sei: Agora te assustei! Estás pensando: Essa Feia endoidou! Mas é exatamente essa expressão que quero usar. Eu explico em uma colocação real: Conhecia uma pessoa de vista, um jovem profissional liberal, com quem tinha alguns raros contatos. Esse jovem tem um desafeto por motivo político e que, por razão do trabalho tem mais afinidade comigo e há mais tempo. Essa pessoa me vendeu uma imagem do, vamos chamar ficticiamente de... Clive, (adoro o Clive Owen, salientando que a pessoa não é parecida com ele), então... A criatura dizia que o Clive era isso... Aquilo... Assim... Assado e eu... sem os devidos cuidados, “comprei” o pobre do Clive por esse preço. Acontece que, por aqueles caprichos que só o destino tem, o jovem Clive veio trabalhar em nosso meio, e adivinhe: Vi que o Clive é ótimo. Simples. Humilde. Generoso, e o melhor: Não vejo maldade latente nele. Passei dias observando seu jeito de tratar as pessoas, de tratar os colegas e vi que, nesse episódio todo, a única errada fui eu! Escrevi um Pequeno Ensaio sobre a Maldade, mas não estou conseguindo ver sua forma mais gritante bem na minha frente. Mas a reflexão foi mais longe, comecei a pensar que, na minha forma de querer ser correta em tudo, perfeccionista (virginiana), a “certinha”, a honesta, a verdadeira, a... etc. e coisa, e coisa e tal, estou negligenciando que as pessoas não são iguais e o pior, julgando e condenando sem apreciar o mérito da questão, como se eu pudesse fazer isso! Comecei a relembrar alguns episódios recentes e vi que, tenho sido dura com pessoas que agem diferentemente de mim, como se, o fato de eu não cometer determinados deslizes, me colocassem numa posição superior à dos demais. Tenho, não só comprado pessoas de mãos de vendedores inescrupulosos, que as vendem por preços desonestos e que condizem com suas “especificações”, como tenho sido uma vendedora hipócrita e medíocre, fazendo o preço de outras pessoas de acordo com a minha avaliação, e comparadas a mim, como se eu fosse mercadoria padrão. Nossa!! Como ando sendo pequena!! Escrevi um texto que fala que “não sou pequena” e hoje tenho a certeza absoluta que me referia apenas no tamanho físico, porque tenho me portado com uma pequenez de assustar qualquer um que me analise a fundo. Mas como as reflexões, tirânicas ou não, servem para nos alertar e para que possamos nos corrigir, a partir desse exato momento, buscarei ser mais criteriosa nas minhas compras e nas minhas vendas e farei o possível para corrigir onde já errei. Começando pelo Clive, que, ainda não sei como, mas pedirei desculpas por ter “negociado” ele a um preço tão vil, e que hoje sei, não condiz com sua pessoa e como hoje sei que ele é generoso, certamente, irá me perdoar e me entender. Assim espero! Beijos da Feia.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Pequeno Ensaio sobre a Maldade

Alguns dizem que a maldade é inerente do ser humano, que todos temos um “que” de maligno dentro de nós. Outros dizem que, a maldade é a personificação de entidades como o Satanás e outras denominações dadas a ele. Há quem diga que a maldade é tudo aquilo que fazemos que é contrário aos preceitos religiosos, ou seja, se a igreja ou o líder de alguma religião ou seira diz que aquilo é maldade, assim o é. Tem pessoas que dizem que a maldade está na cabeça de cada um, sendo assim, o que eu acho que não é maldade,não é. Já li algo assim: “a maldade reside justamente nas falas supostamente solidárias”, essa frase apontava para alguns integrantes de um determinado partido político. Certamente, podemos questionar todas as definições e nos perguntar: o que vem a ser maldade então? Tratar alguém com desdém... é maldade? Agir contra alguém, “dizendo” querer fazer o bem para ela ou para um grupo de pessoas... é maldade? Ter inveja e fazer comentários que venham a denegrir ou a prejudicar o próximo... é maldade? Creio que somo maus e muitas vezes nem percebemos o quanto o somos. Nitczsche dizia que: “Nenhum Homem Cruel é Cruel na Medida em que o Maltratado Julga”, concordo em termos, porque a vítima da maldade, sempre se sentirá injustiçada e demasiadamente prejudicada. Normal? Creio que sim, quando estamos em desvantagem, sempre procuramos nos justificar como não merecedores daquilo e até mesmo alimentamos em nós o estigma de “crucificados”. Sempre me amedronto quanto à maldade quando lembro da frase de François de La Rochefould: “Há pessoas más que seriam menos perigosas se não tivessem nenhuma bondade”. Os “falsos bons” sempre nos deixam na insegurança e na eminência de um possível ataque. Mas... nem tudo na maldade é ruim. Infelizmente e felizmente, a maldade foi utilizada providencialmente como ferramenta do progresso humano. Há que se admitir que se não fossem determinadas “maldades” a humanidade ainda estaria imersa em trevas e talvez, ainda vegetando no fundo das primitivas cavernas. Seria impossível de se afirmar com clareza, quantas pessoas foram vítimas de “maldades” em favor de novas descobertas como medicamentos, tratamentos e por aí vai... E se formos falar da Maldade Feminina então? Seriam páginas e páginas a escrever, porque a maldade feminina não tem limites. Somos más com nossas “amigas”, com nossos vizinhos, com aqueles que julgamos nos tratar mal e podemos ser extremamente perversas ou deliciosamente malvadas com nossos homens. Há que se lembrar que a maldade e o pecado andam de mãos dadas, porque o pecado em tem três etapas: a ignorância, a fraqueza e a própria maldade. Mas daí já estaríamos entrando em uma discussão macro, num universo bem mais amplo onde deveriam entrar outros valores como ética e sentimentos humanos bem mais nobres. Aposto que você que está lendo esse texto deve estar pensando: será que em mim existe maldade? Será que na Feia existe maldade? Imediatamente te respondo: existe sim! Seria impossível medir o quanto há em nós de maldade ou bondade. Até porque não são como substâncias que podemos separar, como a água e o óleo. As duas qualidades podem se amalgamar e quase se fundir num lapso muito pequeno de tempo. Não venha me dizer que você é completamente bom e que nunca e em momento algum existiu ou existe maldade em seu coração, que prontamente te direi que já estás praticando um ato de extrema maldade mentindo para esta também “mazinha”. Beijos da Feia. Somente os bons.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Gritos da dor

Há Tempestade à Vista - Fotografia de Hugo Tinoco
De quinta para sexta feira, dia 14, tive um dos piores dias aqui no Jari. Saí do Fórum às 22:30h, aliás,tenho passado muito tempo lá dentro. Então... quando saí e estava passando nos fundos do hospital, em frente ao necrotério, ouvi gritos... não eram gritos comuns..eram pavorosos gritos de mulher, ainda estavam longe. Parei. Esperei. Os gritos que ouvia ao longe foram se aproximando. Mais perto e mais perto. Ficaram tão próximos que pude entender do que se tratava: Era uma mãe que dizia: “... me deixa entrar, quero ter certeza que ele não tá aí... Fala que não é meu filho que tá aí... Abre essa porta!!" Ouvia vozes de homens, mas as vozes e o que elas diziam eram abafadas pela voz da “agonizante mulher”. Nesse momento, dei cinco passos e fiquei em frente ao portão do necrotério, na verdade, portão dos fundos. Senti que as lágrimas estava se formando em meus olhos...como agora. Pensei: Ai meu Deus...tomara que não seja o filho dela! De repente, ouvi a porta se abrir e então, eu já chorando, o pior aconteceu: era o filho dela. Ela gritava desesperadamente: “Filho... filhinho o que fizeram com você?? Levanta meu filho! Eu vim te buscar. Vem... Levanta daí!! Os gritos eram lancinantes. Horripilantes. Se eu não soubesse do que se tratava, poderia jurar que aquela mulher estava sendo torturada, tendo pedaços seus arrancados e suas carnes dilasceradas, tamanho era o desespero, tamanha a dor que eu sentia naquela voz! Eu já estava soluçando e mil coisas passavam na minha cabeça de "feia"... pensei: Deve ser um daqueles adolescentes que vemos todos os dias no fórum. Meninos quase adultos que se envolvem com gangues, com drogas, cobram pedágio na passarela, brigam armados de “terçado” com membros de outras facções, mas e daí? Naquele momento, pouco me importava quem era aquele menino, adolescente ou adulto e como ele tinha morrido ou o que tinha feito em vida. Concentrei-me única e exclusivamente no sofrimento daquela mulher, mãe como eu, como muitas que estarão lendo esse texto, mães como Maria, que somente depois que parimos, conseguimos avaliar com alguma pequena margem de precisão o sofrimento dela em ver o seu amado filhinho humilhado e pendurado na cruz. Eu não conseguia me controlar, soluçava, tremia e pensava: meu Deus... coitada dessa mulher. Pra mim chegava. Comecei a andar vagarosamente, pernas bambas, coração apertadoa, procurei ajuda pelo celular para acalmar-me, busquei, notícias dos filhos, falei com Deus. Não conseguia dormir, tudo aquilo estava gritando dentro da minha cabeça. Fui obrigada a induzir o sono. Olhos inchados, abatida e triste... muito triste, foi assim que apareci sexta-feira no trabalho. Quando cheguei, o golpe foi maior: só então soube que o ‘morto’ pelo qual a mãe tanto clamava, era seu menininho de apenas 07 anos. Seu único filho. Arrasada?? Muito. E assim estou até agora!

Recebi o comentário da Adryana e por "inexperiência" deletei. Publico aqui na íntegra e já agradeço pela colaboração... que é muito importante. Sinto muito querida pelo ocorrido na sua família. Te juro que sinto mesmo!
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adryana deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Gritos da dor":

Adryana disse: "...ja vivi algo parecido , nao com um filho mas com uma irma 16 anos mas nova que eu( na epoca ela tinha 12)nao da para comprehender nem explicar, o nosso chao cai, e no meu caso mudou toda a estrutura da familia. fico sem palavras. so sei que graças aos orgaos de minha irma 4 criancas foram transplantadas rins, figado e cornea. a nossa perda deve ter dado muita alegria e em algum lugar desse mundo.(ela faleceu na europa) um pedaço de minha irma ainda vive por ai ..... "

Não sou diferente de ninguém!

Olha que linda... Foto tirada nas férias, no Passeio Público de Curitiba. Nada a ver com o texto, mas tudo a ver comigo, pois adorava ir ao Passeio quando criança! Já que o texto é sobre mim... lógico...
Estive pensando como as vezes consigo decepcionar as pessoas que pensam que me conhecem. Um dia, pra ser mais precisa, ni dia 12/05 (terça-feira), após um ataque de fúria, a menina do guichê da empresa de ônibus Amazontour virou pra mim e disse: Poxa Lú, me admira você, uma pessoa tão calma, tão compreensiva, explodir desse jeito! Falei pra ela: Paciência tem limite Simone. Desculpe-me se estou te decepcionando, mas sou igual aos outros. Esse meu comportamento aparentemente descontrolado deu-se após tentar tirar quatro comendas ficar 24 horas esperando as pessoas pegarem suas encomendas, eu a essas alturas já soltava fogo pelas ventas, perguntei: então cadê a encomenda? Me dá logo que eu vou embora e acabou-se o problema. Foi então que o energúmeno disse: as encomendas, quando não tem ninguém aqui, vão direto para a garagem e que se eu quisesse que fosse buscar lá Nesse momento fervi! Falei um monte de coisas, que eles não tinham respeito com ninguém, que paguei para receber a encomenda no terminal... enfim... eu parecia um siri na lata, depois, quando eu lembrava, eu ria de mim mesma. Falei: ta, eu vou lá buscar, porque preciso muito da encomenda. Ele falou espera, vou ligar e avisar que a senhora está indo. Ligou e não tinha ninguém! Não vi outro jeito senão pegar um taxi e ir pra casa. Bufando, é claro! Logo cedo,bati meu ponto e fui para a rodoviária, quando cheguei, cumprimentei a moça gentilmente: Bom dia. Tudo bem? Vim buscar uma encomenda. Ela disse: não trouxeram da garagem ainda. Como eu já estava atravessada com a empresa, fui logo falando, mas paguei taxi ontem, hoje, quero minha encomenda, tenho que trabalhar e estou perdendo tempo aqui, enquanto vocês já deveriam ter resolvido a situação. Foi então que ela veio com o sermão da montanha: Poxa Lú, me admira você... Ué.. e eu não sou de carne e osso então? Por ser gentil e prestativa sempre teria que estar permanentemente sob controle? Como a maioria dos seres humanos, estou sujeita a tudo, inclusive à ataques de fúria. Você que está lendo, deve estar pensando: Ela é descontrolada. Não consegue manter as coisas sob controle. Realmente não consigo. Se estou zangada, berro, grito e depois... no secreto, choro! E o que acho disso? Nada... nunca acho nada. Tudo que tenho é comprado ou ganhado!
Beijos da Feia Descontrolada.
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Já que o assunto é esse... recebi o comentário da Dra. Larissa Noronha, Juíza do nosso núcleo e na verdade, não havia pensado nisso quando escrevi, mas adorei a idéia e incluí a música do Lulu Santos nesta postagem.

Eu não sou diferente de ninguém.

Eu não sou diferente de ninguém
Quase todo mundo faz assim
Eu me viro bem melhor
Quando tá mais pra bom que pra ruim
Não quero causar impacto
Nem tampouco sensação
O que eu digo é muito exato
É o que cabe na canção
... do Lulu Santos.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O homem a mulher e a bicicleta

Fotografia de António Rocha "Tó" - Temática Sal e Pimenta
Hoje aqui na minha terra, estava chovendo muito. Enquanto esperava a chuva passar, fiquei observando o movimento, as pessoas, os comportamentos e coisas assim... como sempre faço. Olho pra lá... pra cá e derepente o que vejo? um casal de bicicleta, ainda chovia um pouco e eles estavam em uma subida um pouco íngreme, fiquei me perguntando: céus... porque ele não pede pra ela descer, pelo menos até passar o sufoco?? No rosto dele, a expressão do esforço. No dela, uma expressão de satisfação. Isso mesmo. Talvez seja a melhor palavra para o que eu via. Os olhos dela brilhavam e no rosto parece que eu lia algo assim: Olhe! Este é meu homem... olhe como ele é forte! Másculo! Não pede pra eu descer! Pedala sem reclamar! E o que eu achava que fosse retrato de cansaço no rosto dele, quando reparei melhor, parecia algo como: Olhe! Veja como carrego a minha fêmea sem reclamar. Olhe como sou viril. Olhe como ela não está sentindo falta de um homem com carro. Em pensar que comprei um carro zerinho, modelo 2009/10, completinho e tive coragem de comentar que é um carro de pobre por ser popular. Sou uma feiosa mesmo... *risos*
Bj da Feia

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Não sou pequena!

Quando eu era menina eu pensava que era gorda. Olhava para as minhas amiguinhas, pequenas, franzinas e pensava: eu queria ser magra assim. E os anos foram passando e eu sempre me destacava pelo meu tamanho, talvez pelo “desajeito” também, mas, geralmente pelo tamanho. Com 12 anos já tinha corpo de moça, confesso que isso me incomodava. Não sou muito alta, mas sou maior do que a maioria das pessoas que me cercam e como gosto disso, procuro sempre usar sapato de salto para evidenciar mais a altura. Hoje olho no espelho e finalmente, me aceito como uma pessoa “grande”... se emagreço muito, meus ossos saltam, meu rosto fica “chupado” e as saboneteiras logo saltam aos olhos. Tenho que estar sempre acima do peso estabelecido porque senão fico estranha, estranha mesmo... já fiquei assim. Mas no fundo não me importo, a esta altura da vida, não vou deixar que pessoas me digam o quanto eu tenho que pesar para me parecer com as outras. Me sinto bem, meu corpo está bem, estou caminhando e correndo bem, nada de hipertensão, diabetes, colesterol, ou seja, meu corpo está em perfeita harmonia. Estou usando 44 e olha que já está larguinho... será que ainda vou entrar num 42 um dia??? Mas fora as brincadeiras, o que vejo de realmente importante em tudo isso é o fato da aceitação, hoje, vejo que ser de compleição grande não atrapalha minha vida, me assumo do jeitinho que sou. Sou do tipo “gostosona” mesmo e daí?? Sou do tipo que “enche a mão”. Não sou do tipo “mignon”, jamais usarei uma calça 38, não tenho aquelas coxas longas e finas, tenho coxas grossas mesmo, coxas fortes, tenho seios fartos, quadris largos, sou aquela mulher que a natureza ao criar pensou: essa vai ser boa parideira! E assim foi... ancas de bom tamanho que me propiciaram os partos naturais e peitos cheios que alimentaram meus três bezerrinhos com leite forte e quentinho. Quando penso assim, vejo que não sou pequena, na verdade, sou grande... muito grande!
Beijo da Feia!

terça-feira, 5 de maio de 2009

A maravilhosa poesia de Florbela Espanca

Florbela Espanca

Fanatismo


Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida.

Meus olhos andam cegos de te ver!

Não és sequer razão do meu viver

Pois que tu és já toda a minha vida!...

E, olhos postos em ti, digo de rastros:

Ah! Podem voar mundos, morrer astros,

Que tu és como Deus: Princípio e Fim!...
Fumo
Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas;
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Conheça mais sobre essa maravilhosa poetisa:

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O que faz a falta de inspiração!

Pássaro Ferido - Apesar de ser um abstrato, ninguém me tira da cabeça que é um pássaro e como há sangue em toda parte, eu o vejo assim: ferido. 2008 - Lu de Oliveira
Há alguns dias que quero escrever e falar tudo... tudinho mesmo! Mas como? Muitas vezes nem nos pensamentos conseguimos colocar todos os nossos sentimentos, principalmente se tiver alguém te olhando. Dá aquela sensação que, aquela pessoa que está ali, vai "ouvir" seus pensamentos... Estranhamente estranho, né? Meus pensamentos não são tão secretos assim, mas são meus...risos... Voltando ao que interessa, estive em casa nesse final de semana, correu tudo às mil! Os meninos estão bem, o Nilson também, o Rodrigo também, o Chocolate também, a Rosinha Rosguinha também... enfim... Tudo certinho. Fomos ao cinema assistir ao Wolwerine, arghhhh..., programa bem familiar, depois lanchinho... o gostoso mesmo foi assistir filmes no sábado, todos juntinhos... a filharada, a namorada do filho, o amigo do filho, o bem. Andei no meu carro zerinho e comprei o Notebok, lindo de viver, do jeitinho que eu queria. O bem disse que me deu, ou seja, vai pagar... pesentão, né??? Estou me sentindo meio consumista ou materialista, não sei bem qual a melhor definição... mas estou me sentindo bem. Claro que penso na crise mundial, nas criancinhas que passam fome, nos desabrigados das enchentes, nos "sem-emprego", nos "sem-teto", nos "sem-terra"... nos "sem-nada", mas nesse momento, pensei também nos "sem-carro-zero" e nos "sem-notebok", que eram as classes nas quais eu estava inserida! *Quanta besteira... estou podre hoje*

Melhor parar, isso denota uma falta de inspiração sem precedentes.

Amanhã vai ser outro dia.

Beijo da Feia